The Roybel Love

I Still Belive


Os representantes saíram da escola no fim da tarde. Dexter subiu para o dormitório e entrou em seu quarto. Hunter não estava lá, com certeza estava com Ashilynn. Abriu seu armário e pois a arrumar sua mala. Eles sairiam ao nascer do sol do dia seguinte.

Ainda estava processando o que teria de fazer. Matar Raven? Não. Ele não iria fazer isso...Desde o começo ele não acreditava que ela estava fora de si, que não era má. Essa não é a natureza de Raven. Essa é a natureza de sua mãe.

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Ela não poderia... Não. Sua mente se remeteu a conversa com o caçador mais cedo naquele dia. O arrependimento nos olhos do pai de Hunter. A raiva...

– Dexter – O Caçador o chama daquela forma truculenta – Preciso falar contigo. A sós.

Ele faz que sim com a cabeça e segue o Caçador para fora da sala. Eles caminham no corredor vazio. Estão todos em aula – ele pensa. Então de forma súbita o Caçador o arrasta para dentro de uma sala vazia.

– Olhe aqui garoto, o destino dessa missão depende de você. Quando chegar a hora, você não pode hesitar.

– Eu não vou. Eu matarei Malévola e a Rainha Má. Juro pela minha vida. – Dexter diz com uma confiança inexistente até aquele momento.

– E quanto a Raven?

– O que?!

– Não se faça de besta garoto. Todos sabem que você nutri um amor sem fundamento por ela. Quando chegar a hora, você vai fazer o que deve ser feito?!

Todos os músculos de Dexter se contraíram.

– Eu....

– Imaginei que não. Escute aqui garoto – o Caçador colocou a mão no seu ombro e apertou com força. Seu olhar era de puro ódio – Se alguém morrer será sua culpa. Cumpra sua missão. Custe o que custar.

– Mas você não o fez. Você amava Branca demais para matá-la. Você não cumpriu sua missão. – Dexter retruca, frio.

– E por isso a Rainha Má matou minha esposa e minha filha Hayle. Cumpra sua missão! – Ele o empurrou e saio a passos largos, fechando a porta atrás de si.

E ele ficou lá. Parado, temeroso por mover um musculo. Depois do que pareceram horas ele se recompôs e consegui sair da sala dos espelhos...

Hunter entrou no quarto de supetão, assustando-o.

– Foi mal cara. – Falou o outro abrindo o próprio armário.

– Tudo bem – Murmurou.

– ‘Cê tá com uma cara péssima... o que houve?

– Nada. – Fecha o zíper do malão. – Vamos sair ao nascer do sol. Avise para as meninas.

– Tudo bem – Ele desiste e sai do quarto.

O Príncipe se senta na cama e curva o corpo para frente, colocando as duas mãos na nuca e respirando fundo. Então ele tomou uma decisão.

Ele continuava a acreditar em Raven. Sempre acreditaria.

Mas teria de fazer o que fosse necessário. Aquele era seu reino. E seu dever maior era protege-lo. Custe o que custar.