O Olimpo Existe.
I Don't Need You, Idiot!
Caleb estava me ajudando com o Chalé de Zeus, enquanto Thalia montava guarda em seu antigo pinheiro.
– Obrigada. - eu disse, enquanto erguíamos mais uma pedra de mármore.
Ele sorriu. Eu ainda estava um pouco atordoada com o que ele fizera na noite passada. E Gabriel... Eu não preciso mais daquele idiota. Em um dia, está todo fofo, no outro, me ignora até a alma. Eu não consigo entender! Mas, o.k. Eu não preciso entender.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!O ferimento do Manticore ainda doía muito, e constantemente, eu tinha que parar, sentar e respirar.
Thalia desceu a colina correndo, e eu achei que seríamos atacados de novo.
– Quíron! - ela griton. - Pelo amor de Zeus, você precisa ver isso!
Quíron colocou Thalia nas costas e saiu galopando.
A maioria dos campistas os seguiram.
– Você vem? - perguntou-me Caleb.
– Ahn... Vou. - eu disse.
Ele me ajudou a me levantar.
– Annabeth? - perguntei.
– Oi? - Percy colocou-a nos ombros para subirem a colina, e desejei estar boa para... Não. Pare, Sarah. Gabriel não se importa mais com você.
– Você viu Gabriel? - ela pensou um pouco.
– Não. - então Percy disparou para o topo da colina, abrindo caminho entre os campistas. Annabeth gargalhava.
Chegamos ao topo da colina, e ali, Thalia desceu das costas de Quíron. E ali, sentada na grama estava uma garota de cabelos castanhos de pelo menos doze anos, com fileiras intermináveis de garotas de várias idades.
– Senhora Ártemis! - exclamou Quíron. - O que te traz ao nosso... Acampamento?
Ártemis sorriu.
– Minhas Caçadoras se oferecem para ajudar.
Ela se levantou e afagou a cabeça de Peleu, que brincava com uma das Caçadoras.
Abrimos caminho para Ártemis e suas Caçadoras, que passavam longe dos garotos. Annabeth suspirou.
– O que foi? - perguntei. Ele ficou vermelha e começou a negar com a cabeça, rapidamente.
– Nada.
Eles deseram a colina correndo, atrás das Caçadoras e se dirigiram para o destruído Chalé de Atena.
– Se quiser ir ajudar seus irmão, pode ir. - eu disse para Caleb. - Não tem problema.
– Vou te ajudar, Sarah.
Então, sorri.
[...]
Não sei se foi um sonho ou pesadelo. Da última vez, ficamos presos em um labirinto.
Havia uma única sombra. Estava tudo branco, e ela se destacava por ser escura como breu e carregar uma bandeira roxa com uma foica negra ao centro.
A sombra se aproximou.
– Venha. - sussurrou. Eu conhecia essa voz.
A sombra se aproximou ainda mais, e a reconheci.
Acordei com Thalia ao meu lado.
– O que foi? - ela tinha espada em mãos.
– Nada... Acho.
Ela me olhou de cima abaixo, como se eu estivesse mentindo, o que realmente estava. Morfeu só podia ter me castigado com esse sonho. Só pode ser isso.
– Vou visitar Bia e Max.
[...]
Sentei-me entre as duas. Seus lençóis já eram azuis, o que significava que tinham tido uma melhora notável desde a última noite.
– Oi. - murmurou Bia. Max estava dormindo.
– Ei! - eu disse. - Fiz isso para você.
Tirei do bolso uma pulseira de tecido azul, com uma conta de argila azul marinho, como as do acampamento. Gravada ao centro, um B prateado.
– Ah, obrigada. - ela disse, com um sorriso fraco. Ela me estendeu o braço direiro e eu fechei a pulseira.
– Fiz uma para a Max também, mas ela está dormindo, então...
– Eu não consigo dormir.- ela disse, passando as costas da mão nos olhos.
– O que aconteceu? - perguntei.
– Os pesadelos. Sempre voltam.
– Para mim também. - Ela sorriu. - Mas tente dormir um pouco, está bem?
Ela assentiu, e eu me levantei. Queria andar um pouco, sem rumo, pensando no meu sonho.
Sonhos de semideuses nunca são em vão. E era isso que eu temia.
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