Pov Merida

Após o barulho do sinal, todos os alunos já estavam em sala, inclusive os professores. E para nossa alegria, começamos com a matéria História. É hoje que eu durmo.

O professor era novo, não fisicamente, pois era um homem velho, com barba longa e cabelos longos, ambos brancos. Olhos azuis, gordo e alto, me lembrava meu pai. Ele vestia um sueter vermelho, calça jeans e botas de couro preto.

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Ele deve ser bem bravo, que pela cara...parecia estar insatisfeito com alguma coisa. Até que notei, a galera não calava a merda da boca. Então, apenas berrei e todo muito se aquietou. Só o barulho dos ventiladores que podia se ouvir. Poxa ventilador, faz seu trabalho em silêncio, se não eu taco uma bolinha de papel em tu. Fica esperto.

– Olá galera. Sou o professor de História de vocês. Sou novo na escola, então vou me apresentar. Me chamo North. E bem...eu certamente não conheço nenhum de vocês, então vou fazer a chamada, aí cada um se apresenta, okay?

– Okay - Respondemos em uníssono.

O professor pegou uma pasta e dali tirou uma folha.

– Aqui é o segundo ano B? - Pergunta ele e negamos - Vish, é que eu estou com a chamada do B. Gente eu já volto. Continuem em silêncio - Ele sai da sala, daí todo mundo só ficou se entreolhando, como se tivessem conversando entre olhares.

– Gente tem um novato - Fala Jack, fazendo todo mundo olhar para o garoto a minha frente - Se apresenta aí cara - Ele se virou e ficou sentado de lado, na cadeira, observando todo mundo.

– Qual é seu nome? - Pergunta Kristoff.

– Austin - Responde ele.

– Você é daqui Austin? - Pergunta Rapunzel.

– Se está falando de New York, Sim.

– Você tá solteiro? - Pergunta a louca da Anna, fazendo todo mundo rir, inclusive o próprio Austin.

– Sim, estou - Fala ele sorrindo de lado. Nossa ele é realmente lindo. Só que se for um idiota como esses da escola, vai seguir idiota longe de mim.

– Ui olha a Anna - Zoa Hiccup e noto que Kristoff bufa.

– Que moço, tenho meu Kristoff - Falava Anna, enquanto abraçava Kristoff que estava com uma cara mais azeda do que eu quando vou à essas festinhas de debutantes.

– É né? Agora sou seu Kristoff - Fala Kristoff de braços cruzados enquanto Anna o beijava em vários cantos de seu rosto. Percebo que ele estava levemente bravo, mas também queria muito rir de vergonha com as gracinhas que Anna fazia.

– Dá pra parar? - Pergunta Elsa debochando. Anna mostra a língua pra ela, logo ela se senta em seu lugar.

– Então Austin, joga alguma coisa? - Pergunta Jack.

– Jogo um pouco de cada, mas gosto mais de futebol, e não quero me achar, mas sou ótimo atacante.

– Aleluia um que sabe jogar no ataque - Fala Flynn com as mãos pro céu, na verdade pro teto - A única que sabe mesmo jogar no ataque é a Astrid. E ainda é menina, ou seja, nenhum menino é bom o suficiente no futebol, só é porcaria de basquete o tempo todo - Isso gerou uma discussão entre os jogadores de basquete com os jogadores de futebol. Ai pra mim é a mesma merda.

Austin se virou pra mim e me encarou.

– Eles são sempre assim? - Pergunta ele.

– Não, às vezes é pior. Mas não se preocupe, eles são tudo brothers - Ele sorriu de lado e baixou o olhar.

– Você é quietinha assim mesmo?

– Que nada, é que eu estou com sono - Falo tentando ser gentil, mas o que eu falava não era mentira, eu estava tendo uma guerra entre mim e minhas pálpebras que teimavam em se fecharem.

– Seu cabelo é natural? - Pergunta ele enrolando seu dedo indicador em um dos meu cacho definidos.

– É sim. A cor, os cachos, tudinho meu - Falo forçando um sorriso.

– É muito bonito, inclusive a dona dele - ALERTA: GAROTO COM ATITUDE - Como se chama?

– Merida - Respondo tentando não corar, eu não posso corar, e acho que nem devo. Mal conheço o garoto e já vou me iludir? Não, obrigada.

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– Prazer em te conhecer - É impressão minha, ou estou sendo paquereda na cara dura?

Mesmo tendo uma guerra entre mim e meu corpo nesses 45 minutos intermináveis, eu conversava com Austin. Ele era muito nerd, tipo, não nerd, acho que é mais greek. Aff dane-se, mas ele era muito inteligente. Vocês acreditam que eu copiei o resumo que o professor mandou fazer do próprio? E ele ainda deixou. Mas é um garoto generoso. Dá cola mesmo sabendo que vai me ferrar depois. Ai gente, depois eu faço um resumo do resumo e dou uma decorada básica.

Mas só sei que eu já gostei dele . Não pela sua beleza e sim pelo jeito dele. Graças a Deus não é um idiota como achei que fosse.

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Pov Rapunzel

Depois da ótima aula do professor North, S.r Jackman entrou em sala com um sorriso.

– Eai gente, como foram de férias? - Pergunta ele jogando sua bolsa sobre a mesa e se sentando em cima da mesma. Eita, é sempre assim, quando é o professor que está em cima da mesa, ninguém reclama, agora quando é a gente, alunos, chega ir até os ouvidos do vice-diretor.

– Foram ótimas. Foram as melhores férias da minha vida - Fala Jack fazendo todo mundo rir.

– Você ainda tá aqui? - Pergunta o professor com desgosto.

– Mas é claro, tenho sangue azul do Frozen School correndo nas veias, e também não posso deixar você sozinho, quem é que vai te atormentar nas suas aulas? - Fala Jack sorrindo para Bunny...quer dizer, S.r Jackman, aff é Bunny, ele não ler minha mente para me advertir. Né?

– Não ligo - Curto e grosso - Senhorita Corona, como foi de férias?

– Foram ótimas prof - Sorriso falso entrando em cena - Eu viajei com meus pais e Flynn para Paris. E agora minha mãe vai me deixar fazer artes- Glória Deus.

– O Flynn foi junto? - Pergunta Bunny,

– Fui prof - Responde Flynn.

– Foi muito divertido. Tirando a parte que ele quase bateu em um mímico que estava de frente a Torre Eiffel.

– Ele estava me zoando - Argumenta Flynn - Depois que eu discutir com ele, ele ficou falando um monte de coisa em francês - Ai que vontade de rir.

– Ele estava te xingando - Falo.

– Como você sabe? - Pergunta Anna.

– Os pais de umas criancinhas que estavam por perto, começaram a tampar os ouvidos delas.

– Ele ficou me xingando? - Pergunta Flynn intrigado, eu apenas assenti hesitante - Eita se eu soubesse...

– Tá vamos começar logo a aula, depois vocês contam as novidades.

Ih mas tenho muito pra contar.