New life - History of teenagers
Amar em segredo
Pov Anna
Eu estava comendo salgadinho perto da mesa de refrescos e então algo me atraiu. Quando a música parou e o vice diretor subiu em um palco improvisado, sentir meu coração ficar com os batimentos acelerados.
– Atenção, hoje é uma noite especial e queria agradecer a atenção de todos vocês - Depois dessa fala todos focaram seu olhar para o vice diretor que arrumava o colarinho - Obrigado. Bem...por favor venham até o palco Hans Santana, Jack Frost e Flyn Rider - E assim subiram os garotos.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Oi - Ouço Elsa em meu ouvido, então ela entrelaça seu braço no meu - Depois eu te conto uma coisa - Balanço a cabeça em sinal de " Tudo bem ".
– Agora venham Brenda Lee, Rapunzel Corona e Anna Snow - Ai meu Deus, fico um tanto paralisada, mas mesmo assim subo no pequeno palco. Me pondo ao lado de Punzie que sorria - Esses candidato são os escolhidos que vocês mesmos votaram para estarem aqui. Lembrando que a votação já está encerrada. Agora deixarei a diretora tomar a honra de coroar o Rei e a Rainha - Os alunos batem palmas e a diretora sobe ao palco.
– Olá alunos do Frozen School. Agradeço por fazerem deste baile um evento divertido sem confusões - Rimos e ela continua - Bom...vamos acabar logo com a ansiedade - O vice entrega dois envelopes para a diretora que abre o primeiro - O Rei do baile de outono desse ano do Frozen school é...Hans Santana - Me poupe - Parabéns Hans, receba sua coroa - A diretora coroa Hans que logo depois comemorou e pôs ao lado dela - E agora a Rainha do baile é...Anna Snow - Não creio - Por favor Anna venha até aqui e receba sua coroa.
– Ah claro - Me aproximo e ela me coloca a coroa em minha cabeça. Vejo as meninas me dando beijos e palmas, rio dessas malucas e olho para Punzie que pulava e batia palmas com um sorriso, já a mocréia da Brenda estava de braços cruzados e parecia bufar de raiva. Beijinho no ombro meu bem.
– Agora como manda a tradição a primeira dança do Rei e da Rainha - Olho para Hans e ele me manda beijo. Eu nem quero encostar nele.
– Desculpa diretora, mas se for para dançar com ele...eu não quero ser a Rainha - Falo e todos ficam em silêncio.
– Oh...ham, se você não quiser, não tem problema...
– Anna você é uma idiota, quem é a tola de rejeitar ser a Rainha do baile - Fala Brenda se aproximando de mim.
– Oque eu faço ou não, não é da sua conta...e além disso me deixa em paz - Falo grosseira e ouço murmúrios vindo da " platéia ".
– E quem é você para mandar em mim?
– Sou Anna Bell, a garota que vai acabar te dando um soco se você não parar de me perseguir - Falo encarando a besta ambulante.
– Meninas parem - Ordena a diretora.
– Sabe oque é bom ver nisso tudo? - Pergunta ela me encarando - É que eu sempre sair ganhando, mas pelo visto você está inventando o jogo...
– Do que você está falando? - Pergunto franzindo a testa. Ela ficou doida? Mais do que já é?
– Do Kristoff, do Hans...confesso que você tem um bom gosto para garotos - Não aguentei e meti um murro em sua bochecha. Essa foi a última vez que ela me fez sentir mal. Eu não bati mais, mas quando ela foi revidar ela me empurrou do palco e só sentir a dor percorrendo minha bunda e principalmente meu pé. A dor foi tão forte que minha visão ficou turva e uma escuridão veio. Só ouvi um grito me chamando.
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Eu acordo me sentindo mole e um pouco desconfortável. Minha visão ficou um pouco embaçada, me espreguiço e dou um longo bocejo. Então ouço uma voz doce e em um tom preocupante.
– Filha? Você está bem? Anna minha princesa - Vejo minha mãe me fitando com um olhar aliviado - Está se sentindo melhor?
– É um pouco, mas...onde estamos? - Pergunto franzindo as sobrancelhas.
– No Hospital, seu pai achou melhor você vir para cá. Ele te atendeu e lhe aplicou uma anestesia para você não sentir dor - Fala ela acariciando meu cabelo. Como assim anestesia? Oque houve? Só lembro de uma...ohhh entendi.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Me ajeito na maca e quando eu olho para meus pés, um deles estava com gesso. Eu quebrei o pé. Que ótimo, agora vou ficar com esse troço no mínimo duas semanas. Obrigado Deus, foi um castigo, né? Por ter batido naquela metida, se bem que foi uma sensação boa e ao mesmo tempo ruim...que nada ela merecia mais.
– Filha vou chamar a Elsa para ficar aqui com você, porque eu tenho que ir trabalhar. Tá bom? - Ela me dá um beijo na testa e se retira.
Depois de alguns minutos Elsa chega carregando com si dois copos, oque parecia ser chocolate.
– Oiiiii - Fala Elsa me dando um beijo na bochecha - Como vai minha maninha?
– Eu tô mau - Falo cabisbaixa.
– Por que? - Pergunta ela preocupada. Era impressionante como mamãe e Elsa eram parecidas.
– Porque até agora você não me deu meu chocolate - Ela fica confusa, então ela olha para suas mãos e entende. Ela rir e me dá um dos copos de suas mãos.
– Já vi que está bem - Fala ela sorrindo. Dou alguns goles de minha bebida e olho de relance minha irmã que fitava meu gesso com um sorriso e um olhar divertido. Eu já sabia oque ela queria.
– Tá pode personalizar - Falo e ela abre seu sorriso.
– Okay que cor você quer? - Ela me mostra uma caixa de canetinha.
– Faz oque você quiser - Falo me relaxando e então Elsa se aproxima, se sentando em uma cadeira. Elsa começa a fazer floquinhos de neve e algumas frases carinhosas.
– Oiiii - Ouço uma voz animada vindo da porta e vejo Punzie com Merida e Astrid segurando flores.
– Oiiiii - Falo e as três me abraçam.
– Puxa que azar. Quebrou o pé - Fala Merida se sentando no sofá próximo da janela.
– Pois é - Falo bufando - Mas fazer oque né? Pelo menos eu tô bem.
– É - Fala Astrid e Punzie fica olhando Elsa desenhar no gesso.
– Pode Punzie - Ela comemora e Elsa lhe entrega canetinha, então Merida e Astrid começam a escrever também.
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Brincamos de Uno e então Kristoff chega carregando uma caixa de som.
– Oi linda - Fala ele se aproximando de mim - Tô vendo que está viva e elétrica como sempre - Ele me beija na testa.
– Não é uma bocó que vai me matar, não enquanto eu estiver viva.
– E tem como te matar morta? - Pergunta Kristoff sorrindo, deixando seus dentes à mostra.
– Isso soou mais legal na minha cabeça - Falo mordendo meu lábio superior.
– Eu concordo - Comenta Elsa se levantando - Você quer mais chocolate?
– Olha a pergunta que tu me faz - Falo e ela me dá língua e logo depois um sorriso - Vem meninas - Elsa lançou um olhar mensagem para as garotas que entenderam o recado e a seguiu.
Kristoff se sentou no lugar da Elsa e pegou uma canetinha.
– Eai? Como foi o baile? Se divertiu quando pode?
– Não muito, sem você lá o ar ficou sem graça - Ele me olha e eu desviu encarando o coberto.
– Desculpa Anna - Eu dou um sorriso de lado e fico em silêncio - Eu devia ter te chamado - É devia mesmo - Foi mal.
– Tudo bem. Você não era obrigado a fazer isso - Ele pega a caixa de som - Pra que isso?
– Vou refazer o baile - Ele deixa a caixa em cima de uma mesinha e estende a mão - Me concederia uma dança? Rainha do baile? - Ele coloca uma música lenta e espera pela minha resposta.
– Kristoff estou com gesso no pé, como vou dançar? - Falo.
– Tudo tem seu jeito. Agora ficarei muito triste se você não aceitar meu pedido - Ele faz cara de cão sem dono e então reviro os olhos e me entrego em seus braços.
Eu tento dançar, mas o gesso não permitia. Eu tive que ficar pulando, mas para a minha surpresa ele me pega no colo e fica me balançando para um lado e para o outro. Aquilo foi muito fofo, mas ficou um pouco constrangedor.
– Anna...posso te beijar? - Ele fala me pondo de volta a maca - Quer dizer...se você quiser é claro..não que eu não queira, mas é que você me atrai de uma maneira tão boa, pera oque? - Sorrio e lhe dou um beijo na bochecha. Fazendo o calar.
– Pode dar - Ele sorri e se aproxima de mim, me dando um beijo calmo, mas pude sentir o amor que ele nos unia, como se fosse um só. Então começamos aprofundar o beijo o deixando mais mágico. Ele se separa e fica me encarando.
– Anna...quer ser minha princesa? Minha deusa?
– Isso é um pedidode namoro? - Pergunto sorrindo e ele acente, mas eu penso. Se nós ficarmos juntos, Brenda e Hans vão infernizar nossas vidas - Desculpe Kristoff, mas...não é uma boa idéia.
– Por que não? - Pergunta ele triste.
– Porque nunca viveremos em paz...Kristoff não vai dar para a gente ficar juntos. Não percebe? Há muitos problemas que nos impede.
– Que esses problemas se danem. Eu te amo Anna, eu nunca te disse porque não tinha coragem, mas agora eu tenho. Se você quiser podemos namorar em segredo. Oque acha?
– Namorar em segredo?
– Até acertamos as coisas - Fala ele segurando minhas mãos - Você aceita?
– Claro - Ele sorri e nos beijamos outra vez - Te amo.
– Também te amo.
Amar em segredo? Será que eu consigo? Torçam por mim.
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