You are always here to me

Can't remember to forget you


Como era amar um deus imortal?

Difícil, River responderia, lhe alguém lhe perguntasse. Mas como ela poderia não amá-lo? O Doutor era excêntrico, diferente como ninguém mais podia ser. Maravilhoso e terrível ao mesmo tempo, uma criança e um ancião. Ele tinha esse magnetismo ao redor de si, e as pessoas gravitavam a sua volta. River, como uma folha em meio a um furação, era levada por ele, e nada de si era deixado para trás.

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Era uma vida miserável, ela sabia. Todo momento podia ser o último, e um dia chegaria a hora em que River olharia nos olhos dele, e ele não teria a mínima ideia de quem ela era. Sabia que esse momento estava próximo, mas não tinha certeza de que, quando chegasse a hora, conseguiria aguentar.

Mas, quando estava perto dele, os medos sumiam, as inseguranças também. Tudo que sobrava era a felicidade, o amor, as boas memórias. Ela faria tudo por ele, desistiria do mundo por ele — Já havia feito isso, parando o próprio tempo para que não tivesse de matá-lo — e não se arrependeria nem um pouco.

O Doutor estava presente em toda a sua vida, e ele já era a muito uma parte de si mesma. Não era saudável, e ela sabia que seu pequeno coração humano sempre o amaria mais do que ele era capaz de amá-la, mas River não se importava, não realmente. Para onde o Doutor a chamasse, ela iria.

Ela sempre iria.