O Doutor certamente gostava de aventuras. A adrenalina, um tanto de medo, um tipo de alegria meio histérica. Sua mente correndo milhões de quilômetros à frente e um frio no estômago gostoso de sentir. Depois disso, respirar fundo, compartilhar um sorriso com seu companheiro e sentir seus dois corações se desacelerarem. Vivê-las com River, então, conseguia ser duas vezes mais maravilhoso, fazê-lo sentir tudo aquilo ainda mais intensamente.

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No entanto, e ele não contaria isso a ninguém, os momentos calmos eram os seus favoritos.

Principalmente quando eles estavam na Tardis, ou sentados nos gramados de um planeta qualquer. O Doutor deitaria sua cabeça no colo dela, e River contaria sobre aventuras que tinham armas demais para o seu gosto, mas ele ouviria mesmo assim, a voz melodiosa enchendo seus ouvidos e acalmando seu espírito.

Ás vezes, ele a beijaria inesperadamente, um beijo doce repetido por mais dez em todo o seu rosto, até que ela começasse a rir, tentando afastá-lo como se ele fosse um cachorro muito animado (o que ele provavelmente devia parecer).

Quando ela aparecia, ele iria correr até ela e abraçá-la forte, agradecido por ter a chance de vê-la outra vez. O Doutor enterraria sua cabeça no ombro dela, tentando decorar cada nuance doce de seu cheiro. River envolveria seus braços ao redor dele delicadamente, e ele quase conseguiria sentí-la sorrir.

Ás vezes eles beberiam um chá com os pés na piscina, balançando as pernas e vendo a água tomar mil cores diferentes com as luzes da biblioteca. O Doutor contaria alguma história antiga dos dois e ela suspiraria, dizendo que a culpa fora toda sua. Ele riria e, beijando o nariz dela, diria que a amava também.

E estar com ela o deixaria com tanta tranquilidade, tanta paz no coração, que ele só queria estar junto dela para sempre. River o fazia feliz como poucas coisas no universo conseguiam.

Só hoje, não havia amanhã, e ela era sua.