Mentora Russa

De volta a ativa


Três anos depois...

– E o Ben? Tem falado com ele? – Frankie perguntou.

– Mais ou menos. Ele tem andado ocupado com o emprego. Sabe, promoção, pesquisas. E também uns esquemas de pedras alienígenas dos salões de Odin. – Lena respondeu da cozinha.

– Sei. E você tem passado muito mais tempo com o Char. – Frankie comentou maliciosa.

– Ele é meu namorado. O quê você queria? E eu tenho ajudado ele com a faculdade. Sabe, estamos no terceiro ano, as coisas estão ficando mais complicadas. – Lena deu de ombros saindo da cozinha com uma tigela de fruit loops. Entregou a irmã. – E umas aulinhas particulares, não vão matar ninguém.

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– Sei... ele te dá aulinhas de direito, ou certidão de casamentos? – Frankie perguntou com certo sorrisinho nos lábios. Lena lhe fez uma careta.

– Não. Eu dou aulinhas particulares pra ele. – Lena retrucou com certo tom de desprezo. – E só venha tirar sarro de mim quando sua vida for exemplo. Afinal, não fui eu quem casou com o Justin Bieber do Out of Blue. – Lena retrucou enquanto a irmã comia uma colherada do cereal.

– Ele não é Justin Bieber. Já falei! Cassilda, quantas vezes vou ter que repetir? – ela se indignou.

– Pelo menos, mais uma vez. – Lena deu de ombros.

– Sei. – Frankie deu um sorriso sarcástico. A campainha tocou.

– Eu atendo. Pode ser minha carteira de motorista definitiva. – Lena se levantou.

– Vai lá habilitada. Que Deus nos ajude com você no volante de um carro. – Frankie comentou batendo nela com a almofada. Lena se defendeu rindo e indo em direção a porta. Abriu. De fato era o carteiro.

– Helena Carter? – ele leu na ficha.

– Sim?

– Encomenda pra senhorita. – ele falou lhe entregando um embrulho. Ela pegou assinando na prancheta.

– De quem? – ela perguntou.

– Não disseram. Só tinha o destino. Mas, veio do Novo México. – ele comentou como se não conseguisse esconder sua própria curiosidade.

– Tudo bem. Obrigada. – ela sorriu lhe devolvendo a prancheta. Ele sorriu e saiu rumo ao elevador. Ela fechou a porta. Sentou no sofá abrindo o embrulho e a caixa de papelão. Era uma caixinha de forma retangular, de madeira. Ela abriu, viu um distintivo, um crachá e um comunicador. Ela fungou. E viu um papelzinho dobrado. Abriu e leu.

E nós? Não merecemos os melhores? Não merecemos você? PS: E eu não sou nojento! Talvez um pouco tarado sim, mas não nojento!”

Ela riu.

– Mas, devem estar muito desesperados. – ela fungou.

– Que foi? – Frankie perguntou se inclinando pra ver o que era.

– A SHIELD tá querendo me comover. – Lena falou mostrando a caixa.

– Mas, você aceitou a proposta deles, não aceitou?

– Eu prometi que iria pensar. – Lena respondeu enquanto a irmã tomava a caixinha de suas mãos.

– Mas, você já sabe tudo. Sabe que isso pode significar, que o caso é de extrema urgência. – Frankie comentou.

– Eu sei. Mas não sou qualificada. – Lena suspirou.

– Como não? Você é a pessoa perfeita pra isso.

– Pra o quê? Salvar o mundo? – Lena ironizou.

– É. – Frankie concordou. Lena suspirou.

– Olha mana... – seu celular tocou. Ela atendeu. – Carter. – ela falou.

– Preciso de você. – ela ouvi uma voz conhecida.

– Legal falar com você também, Natasha. – Lena ironizou.

– Já está bem grandinha pra piadinhas, Carter. Você ainda sabe falar hindu? – Natasha perguntou.

– Você sabe atirar? – Lena retrucou.

– Ótimo. Faça as malas. Te pego em meia hora. – Natasha ordenou.

– Hey! O que é isso? Já disse que não quero me envolver nessa história.

– É? Então vai perecer como o resto de nós. Você e toda sua família vão encontrar seu irmãozinho em breve se não fizer o que eu digo. – Natasha falou.

– Tá. E o que você quer? Pra onde vamos? – Lena perguntou. Natasha suspirou.

– Vamos pra Calcutá. Vamos ver Bruce Banner. – Natasha falou hesitante.

– O quê? Sério? – Lena se animou, mas também, não pode deixar de sentir medo.

– Sério. Te explico tudo no caminho. Vá fazer suas malas. – Natasha falou desligando. Lena ainda estática afastou lentamente o celular do rosto.

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– E aí? – Frankie perguntou. Lena negou com a cabeça.

– Vou ter que ligar pro Char e avisar que vou passar esse verão fora. – Lena suspirou guardando o celular no bolso.

– Quem vai passar o verão fora?- Site perguntou entrando na sala com algumas ferramentas e um capacete na mão.

– Olha o desinformado aí! – Lena estendeu as mãos na direção dele. – Parece que a SHEILD, não aceita “não” com resposta. Vou ter que entrar pra trupe deles. Só pra ver como é.

– Bom, nesse caso, tenho uma coisinha pra você. – ele falou entrando no quarto. Voltou com um cilindro de metal nas mãos, e entregou a ela. – Aqui, presente de dezesseis.

– Mas, eu tenho dezoito! – Lena retrucou.

– Mas, foi encomenda. Me pediram pra entregar quando você estivesse pronta. Como é o que me está parecendo agora. – ele respondeu. Lena avaliou o cilindro de trinta centímetros. Tinham alguns desenhos de ramos nele. Dois pareciam desencaixados. Ela girou as bases ligando os desenhos, e o cilindro cresceu virando um bastão de dois metros e meio. Ela ficou pasma. Olhou pra irmã, depois pro cunhado.

– Isso é aço dobrado? – Lena perguntou. Ele confirmou. Ela olhou pra irmã.

– A arma e o nome você já tem. – Frankie deu de ombros.

– É. Estou na ativa de novo.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.