Mentora Russa

Adeus Dani.


Clint correu pra dentro pra ver se conseguiria encontrar alguma pista de pra onde levariam Lena. Mas ao entrar, viu o horror atingi-lo como um tiro. Mas não seria ele a levar o tiro de verdade.

– Dani!! Volt... – Clint tentou gritar, mas já era tarde. Rayel já havia acertado o loirinho inocente com um tiro bem na barriga. Clint ficou estático com os olhos arregalados, e Dani caiu. – Não!!!! – Clint gritou. Ele pulou em cima do grandão que ainda estava no chão, chutando a arama da mão dele. Clint o prendeu sob seu corpo com raiva, desferindo vários socos em seu rosto. - Seu bárbaro! Seu bruto! Monstro! Que tipo de pessoa atira em criancinhas?? Que tipo de monstro você é?? Já levaram a garota! Por que o garotinho também? O quê que ele te fez?? – Clint perguntava com raiva desferindo vários socos fortes nele que nem reagia mais. Mas Clint continuava batendo possesso de raiva. – Por que fez isso??? Por quê? POR QUÊ???? – ele gritava. Mas notou que o grandão não iria mais responder, porque já estava morto a algum tempo. Parou, com o punho erguido, e sentiu as lágrimas chegarem. Meio cambaleante foi até Dani.

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O garotinho que levara um tiro na barriga tinha sangue lhe escorrendo da boca.

– Não. Não. Não, garoto, eu mandei você ficar lá em cima, não mandei? Eu disse pra você ficar lá! – Clint falou segurando a cabeça de Dani aproximando o corpinho pra perto de si. Dani tinha os olhinhos azuis brilhantes. – Quando sua irmã souber vai me matar. – Clint riu mas estava desesperado. Dani empurrou o leãozinho contra o peito do agente. – Não, Dani! Não desiste agora, carinha! Agora não! Por favor! Fica comigo, tá? Fica comigo. Olha, me... me fala o nome do seu leão. Qual o nome dele, ham? Fala pra mim. – Clint insistiu segurando a mãozinha de Dani em seu peito.

– A... Aslam.- Dani se esforçou pra falar. – A... adeus... Clint.

– Não! Não Dani! Olha pra mim! Olha pra mim! – Clint berrou desesperado enquanto o garotinho fechava os olhos lentamente. Clint num ato de desespero pegou o celular e ligou pro hospital da SHIELD, algo que talvez ele devesse ter feito antes. – Alô! Aqui é o agente Barton! Eu tô na rua 6, na casa a direita da agente Romanoff! Preciso de uma ambulância aqui. Tivemos uma invasão, e uma criança foi atingida! E contatem o diretor! Rápido! – Clint falou com o atendente do hospital que confirmou. Clint desligou soltando o celular.

– Pronto. A ajuda já... – a voz de Clint sumiu ao ver que já era tarde. –Não! Dani não se atreva! – Clint falou entre lágrimas. – Agora não! – ele fechou os olhos com força deixando as lágrimas rolarem. – Me perdoa garoto. Eu sinto muito. – ele soluçou mordendo o lábio inferior. Nem se importava com seus próprios ferimentos que não eram poucos. Abraçou o corpinho sem vida soluçando, e chorando. – A... adeus, Dani. – ele soluçou. Ele ficou ali. Ajoelhado diante do corpinho inerte. Um garotinho que a pouco tempo era tão cheio de vida e sonhos, jazia nos seus braços, sem vida.

Ouviu-se o som de sirene de ambulância. Alguns enfermeiros entraram na casa. Quatro foram atender Dani, os outros foram ver os agentes da KGB, mas eles também estavam mortos. Então Coulson entrou. Clint permanecia na mesma posição com o leão de Dani nas mãos. Coulson pousou a mão no ombro dele.

– Sinto muito. – Phil falou. Clint soluçou. – Onde a ...

– Eles a levaram. – Clint respondeu antes de Phil terminar a pergunta.

– O quê? – Phil pareceu atordoado.

– Eles a levaram, Phil. – Clint repetiu. – E a culpa é minha.

– A KGB? – Coulson perguntou.

– É! Esses bárbaros! Soviéticos de beco, levaram a Lena e mataram o pequeno. – Clint falou.

– Tudo bem. Vamos pro hospital. Depois cuidaremos disso. – Coulson tentou colocar as ideias em ordem.

– Não. Eu vou ficar. Tenho que contar pra família deles. – Clint falou se esforçando pra levantar. Mas, sentiu uma dor forte nas costelas, o que o fez pensar que tinha quebrado.

– Clint, você mal se aguenta em pé! Tá todo arrebentado. Precisa ir pro hospital! – Phil insistiu.

– A culpa foi minha, Coulson! Eu vou ficar pra contar! – Clint se irritou.

– Certo. Depois conversamos, então. Vou deixar um carro com um agente pra te levar depois. – Phil falou. Clint concordou. Coulson saiu.

A tristeza e a culpa que Clint sentia, doía muito mais que algumas costelas quebradas e os ferimentos internos e externos. Mal se aguentava em pé, e se sentia tão infeliz quanto seu corpo se permitia. Caminhou lentamente até o lado de fora. Com as lágrimas ainda rolando fazendo os ferimentos em seu rosto queimarem. Logo tratou de enxugá-las. Seus olhos azuis estavam vermelhos assim como seu nariz. Limpou o sangue da boca com a manga do suéter.

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Avistou a família chegando de carro. Eles estacionaram e desceram preocupados.

– O que aconteceu? – Rita perguntou enquanto se aproximaram. Clint ficou agoniado ao seu olhar encontrar o de Steve e Frankie. As pessoas das quais ele fez uma promessa. Tentou ao máximo medir as palavras.

– Barton, cadê a Lena? – Frankie se aproximou.

– Eles a levaram. – ele falou com a voz sumida e a cabeça baixa.

– E o Dani? – Steve perguntou. Clint sentiu o peito doer. Fechou os olhos negando com a cabeça tentando impedir as lágrimas. Logo todos entenderam o que significava e ficaram em prantos.

– Levaram o corpo pro hospital. Podem visita-lo, lá. Sabem onde é. – Clint falou com a voz baixa e pesada. Se aproximou após poucos do carro onde o agente o esperava. Abriu a porta.

– Barton! – Frankie chamou. Ele parou sem se virar pra ela. – Sabe pra onde a levaram? – Frankie perguntou.

– Não. – Clint respondeu ainda sem se virar. Não tinha coragem de olha-la.

– Pode marcar uma reunião com seu chefe pra mim? – ela perguntou.

– Por quê?

– Porque que posso descobrir onde ela está. – Frankie falou. Clint a olhou confuso.