Lena desceu as escadas sem muita dificuldade. Sua perna doía bem menos agora.

– Vai pra onde? – sua avó perguntou.

– Vou pra SHIELD. – ela se limitou a responder.

– Quer carona? – Jorge perguntou se levantando. Lena pegou sua jaqueta que estava pendurada no lado da porta e vestiu.

– Não precisa. Já tenho carona. – ela falou saindo. Clint a espertava encostado em seu carro esporte azul celeste.

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– Demorou. - Clint comentou.

– Ah! Cale a boca. – Lena retrucou.

– Perdeu o respeito, né? – ele falou enquanto ela entrava no carro.

– Não. – ela colocou o cinto e ele sentou no banco do motorista. – Só atiraram em mim.

– Está brabinha por que atiraram em você? – ele perguntou ligando o carro. – Que patético.

– Muito engraçado ouvir isso de alguém que tem um carrinho azul celeste e um traje lilás. – ela retrucou. Clint lhe fez uma careta. – Você ao menos sabe dirigir essa coisa ridícula?

– Você toca guitarra? – Clint retrucou arrancando e fazendo o carro cantar pneu.

– Quanta multa já levou por excesso de velocidade? – Lena perguntou segurando com força no painel do carro.

– Nenhuma. – ele respondeu diminuindo um pouco a velocidade. – A polícia não meche mais comigo. Questão de superioridade, entende? – ele comentou todo orgulhoso.

– Podia ter parado no “nenhuma”, sr Humildade. – Lena comentou.

– Tarde de mais, miss Simpatia. Ou seria Esquentadinha? – Clint retrucou.

Já na SHIELD, Lena e Clint passaram pela ponte de metal do andar dos escritórios e deram de cara com Coulson.

– Agente Carter! Que bom revê-la. Está melhor? – Coulson perguntou gentil.

– Estou sim. Vim falar com o Nick. – ela sorriu.

– Ele está na sala dele agora, com Ward, mas pode chamar lá que ele deixa vocês entrarem. – Coulson respondeu gentil. Lena agradeceu num sorriso e se afastou seguida de Clint que fazia questão de manter-se perto dela o tempo todo. É, ele levava seu trabalho muito a sério.

Se aproximaram da sala do Fury e viram Ward sair.

– Agente Carter. Agente Barton. – Ward cumprimentou.

– Agente Ward. – Lena cumprimentou de volta, Clint apenas deu um aceno de cabeça.

Lena bateu na porta.

– Entre. – Nick respondeu. Lena abriu a porta.

– Diretor? – ela olhou dentro da sala.

– Ah. Agente Carter! Fico feliz em saber que está bem. – Nick sorriu.

– Obrigada, Nick.

– Venha, traga o resto de você pra cá. – Nick chamou e ela entrou seguida de Clint. – O quê a trás aqui?

Lena sentou-se na cadeira de frente pra mesa de Fury.

– Eu vim te pedir um favor. – Lena foi direta.

– Se estiver ao meu alcance, farei. – ele se inclinou na mesa.

– Bom, vai haver um evento no meu colégio amanhã, e eu gostaria de saber, se, além do agente Barton, - ela deu uma rápida olhada pra Clint e voltou a fitar Nick. – a agente Romanoff, poderia vir junto.

– Hum... – Nick pareceu pensativo. – argumentos?

– Sim. Segurança nunca é demais. E confesso que é meio desconfortável ficar sozinha com um homem mais velho que eu. Mesmo que sendo amigo. – Lena comentou. – E, se tivermos problemas aqui, é só pedir reforços, mas, lá, são outros quinhentos. Eu conheço aquela área, e vamos precisar de segurança extra se houver outra invasão.

– Está ciente, de que sua avó PROIBIU sua aproximação com a agente Romanoff, devido ao incidente com a KGB e o seu treinamento?

– Minha avó não sabe de tudo. É burrice me afastar da Natasha quando é ela quem tem as respostas que preciso. E francamente, moramos uma do lado da outra, ela realmente acha que vamos mesmo ficar sem nos ver? Podemos fazer isso com ou sem a permissão da “veterana”.

– Está me pedindo pra contrariar a vontade de sua avó?

– Ela é MINHA avó, Nick. Não a sua. Você não deve nada a ela. – ela retrucou, Nick pareceu pensativo. – Você é o diretor. Você decide. De qualquer forma eu vou pra LA amanhã. Com ou sem a permissão dela. – Lena cruzou os braços.

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– Não. – Fury disse enfim. Lena suspirou se levantando.

– OK. – ela falou.

– Você vai hoje. Agente Barton, Leve a agente Carter pra casa e avise a agente Romanoff que ela deve fazer as malas. O jato vai estar pronto às oito, sejam breves. – Nick falou. Lena virou-se pra ele com um pequeno sorriso de vitória nos lábios.

– Sim senhor, diretor. – ela falou e saiu seguida de Clint, que fechou a porta.

– Eu sei o que fez. – Clint falou.

– Eu sei que você sabe o que eu fiz. Mas você sabe que eu sei que você sabe o que eu fiz? Porque se você não sabe, logo, não sabe que eu sei que você sabe o que eu fiz. Porque se soubesse, saberia que eu sei que você sabe que eu sei. – Lena respondeu .

– Você sabe que agora eu não tô entendendo mais nada, né? – Clint falou. Lena o olhou com um pequeno sorriso. – Sua pestinha. – Clint bagunçou sua franja e ela riu.

– Mas, afinal, o quê que eu fiz? – Lena perguntou enquanto entravam no carro.

– Você induziu Fury a deixar que Natasha fosse conosco aumentando o ego e o orgulho dele como diretor. Você o fez pensar.

– Sabe, você é muito mais esperto do que parece, agente Barton. – Lena comentou.

– E esse não foi um elogio, como você quer que eu pense que foi. – Clint ligou o carro.

– Pelo menos sabe quando o estão insultando. – Lena comentou.

– Esse foi um elogio. – Clint balançou a cabeça.

– É? Como? – Lena perguntou.

– Você acabou de dizer que eu não deixo que me façam de bobo. – Clint respondeu. Lena sorriu olhando pra fora.

– É, te ensinaram direitinho.