Mentora Russa

Entre pai e filha.


– Vó! Cheguei! – Lena se anunciou abrindo a porta de casa.

– Oi, querida! Eu fiz os biscoitos que você gosta. – Rita falou da cozinha.

– Que bom. Porque eu trouxe visita!- Lena falou deixando Steve entrar e fechando a porta.

Rita saiu da cozinha, e parou ao ver Steve.

– Oi. – ele sorriu.

– Oi, Steve. – ela falou. – Quer biscoito?

– Claro.

– Vovó. Steve quer falar com você. – Lena falou.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Tá. Sentem. Eu vou trazer leite pra comerem com biscoitos. – ela falou colocando a travessa de biscoitos na mesa de centro. Ela voltou pra cozinha. Lena sentou-se na poltrona perto da lareira e Steve sentou no sofá. Lena pegou um biscoito. Steve parecia nervoso.

– Pega um. É muito bom. – ela falou. Ele pegou e comeu concordando. – Relaxa Steve. Tenho certeza de que ela vai reagir melhor e com mais calma que você.

– Como pode ter certeza?

– Porque, apesar de ela ser um pouquinho difícil, ela é como a Peggy. Prefere escutar a história até o fim. – Lena explicou. Steve relaxou. Rita entrou na sala com dois copos de leite morno. Sentou-se no sofá de frente pra Steve.

– Então, o que trás o Capitão América à minha casa? – Rita perguntou.

– Na verdade, é um pouco complicado. – Steve falou. Rita fez sinal de que estava ouvindo. Então, eles começaram a contar. Lena contou como eles se conheceram, omitindo a parte da SHIELD. E Steve contou o ocorrido no Hospital dos Veteranos. Rita pareceu um pouco estática quando ele contou sobre oque Peggy falara a ele. Olhou pra baixo.- É isso, Rita.

– Hum... – Rita pareceu pensativa. - ...eu já suspeitava.

Steve e Lena pareceram surpresos.

– Sabem, ser a única loira de olhos azuis, em uma família de morenos de olhos negros é muito estranho. E o jeito que minha mãe falava de você pra mim... ela me mostrou sua foto. Então, comecei a ligar os pontos. Eu nasci oito meses depois de ela ter casado com o homem que me criou. Mas... quando eu perguntei, ela não respondeu. – Rita explicou. – Enfim, não me surpreende isso ser verdade. – ela sorriu. Steve concordou.

– Acho que depois de hoje, mais nada vai me surpreender. – ele comentou. Lena riu. – Bom, - Steve se levantou. – eu preciso ir. Quero que saiba que foi um imenso prazer conhecer você.

– Pra mim também. – Rita se levantou e o abraçou. Lena reconheceu que de fato, ele eram parecidos. – Não quer ficar pro jantar.

– Hoje eu não posso. Tenho mesmo que ir. Mas, Lena tem o número do meu telefone. – Steve se desculpou. Rita o guiou até a porta. Lena rumou pras escadas assim que ele saiu.

– Você vai jantar? – Rita perguntou.

– Não. – Lena respondeu subindo.

– Helena. – Rita chamou. Lena se virou pra ela. – Obrigada.

Lena deu um pequeno sorriso e foi pro seu quarto. Entrou e trancou a porta. Tirou o lenço do pescoço. Foi pro banheiro do seu quarto e se olhou no espelho. Seu pescoço ainda estava bem vermelho.

– Mas que diabos foi que deu naquela louca? – Lena se perguntou passando os dedos nas marcas vermelhas.

Suspirou. Voltou pro seu quarto e se jogou na cama. Tudo ainda estava muito confuso pra ela. Steve, Peggy, Peter, Natasha... Ben...

– Ben. – ela sussurrou. Pegou seu celular e checou a caixa de mensagem. Uma mensagem de sua mãe, e duas de Peter. Discou os números, e encostou o celular no ouvido.

“Sua chamada está sendo enviada pra caixa postal, deixe seu recado.”

Ouviu-se a tão odiada mensagem.

– Oi Ben, sou eu de novo. Queria falar com você. Tenho um monte de coisas pra contar, que eu acho que vou explodir, então quando ouvir esse recado, liga pra mim. – ela falou. Desligou o celular e o colocou no criado mudo. Se arrumou sobre o travesseiro e fechou os olhos. Não sabia porquê que Bem estava brabo com ela, nem porquê não queria dizer a razão. Nem sabia o quê tinha feito pra irritá-lo. E isso a torturava ainda mais. Tinha medo de ter feito algo tão terrível á ponto de perder seu melhor amigo no mundo, desde a infância. Ela odiava essa sensação. De saber que tem algo errado, mas não saber oque é. E ainda por cima, não ter como saber se a pessoa que sabe, não quer lhe contar. Bufou virando-se pro lado. Tentou relaxar e esquecer todos os seus problemas só por alguns segundos. Quem sabe, talvez assim, ela conseguisse dormir melhor.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!