Laço de amor eterno

Capítulo-18


PV EDWARD

Estava chegando de uma caçada rápida aqui por perto mesmo, ir para longe apenas para caçar animais grandes e carnívoros de sangue mais apetitoso ao invés de caçar os cervos herbívoros de sangue de gosto não tão bom que era apenas o que havia por perto, não valia a pena, era insuportável ficar muitas horas longe de Bella, ainda mais agora que estamos juntos de verdade.

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Vi de longe Bella sentada nos degraus da entrada de casa. Parece estar com o pensamento distante. E eu já sabia que quando está assim é porque estava mergulhada nas lembranças dos pais biológicos. Ela já não ficava mais triste ao lembrar-se deles sentia apenas saudade o que era natural.

Quando eu estava bem perto, ela virou seu rosto por reflexo em minha direção quando me sentiu se aproximar. Eu sempre lamentava aqueles lindos olhos cor de chocolate não poderem ver mais.

— Saudades minha Bella. – me sento ao seu lado e a puxando para meu colo.

— Eu também estava, mas já disse que não precisa caçar com tanta pressa. Tome o tempo que for preciso amor.

— Impossível! – e a beijo.

Em seguida ela deixou sua cabeça descansar no meu ombro e ficou em silêncio.

— Gostaria de ir lá? – eu sabia que sempre que estava assim saudosa gostava de ir ao cemitério visita-los.

— Está esquentando o tempo abrirá longo, não é?

— Sim, mas eu dou meu jeito.

— Não se arrisque por nada.

— Não é nada, você si senti melhor quando vai lá visita-los.

— Não é mais necessário, hoje compreendi que eles não estão lá e sim aqui comigo em meu coração e na minha mente.

— Isso é verdade minha Bella. Nossos entes queridos que já si foram, sempre farão parte de nós.- e ela assentiu.

— Vamos sair á noite? – eu queria distrai-la.

— Sair?

— Sim.

— Chegou um parque de diversão em Port Angeles.

Eu sabia que Bella gosta das coisas mais simples, quando vi na TV anunciando a chegada do parque achei que gostaria de ir.

— Faz tempo que não vou a um.

— Então vamos?

— Eu não sei.

— Bella você quase não sai, é só de casa para escola.

— Vou com Esme no supermercado. E Alice as vezes me arrasta vez ou outra ao shopping.

Na verdade foi só uma vez e outra mesmo que Alice conseguiu fazer isso. Consertei sua frase mentalmente.

— Ainda sim minha Bella é pouco. Precisa sair para se divertir, se distrair um pouco de vez quando faz bem.

— Você me distrai bastante amor.

— Aprecio a tentativa minha Bella, mas eu não vou desistir.

— Sabe que não gosto de sair para lugares novos eles me deixa desorientada, irei esbarrar nas coisas e nas pessoas.

— Eu não sairei um segundo do seu lado, sabe que não permitirei que nada disso aconteça.

— Dependência é algo que pode passar o tempo que for que eu também não vou me acostumar. Esse “mundo escuro” às vezes é tão difícil de suportar. – diz Bella à última frase tão triste que me fez pensar se eu não deveria deixar o fator idade de lado e lhe oferecer a opção de se transformar agora.

— Bella e se...

— Mas pensando bem como tenho de conviver com a cegueira, não vou me privar mais de ir aos lugares, vamos ao parque hoje.

A aceitação repentina dela de ir ao parque me fez recuar, daria para guardar essa sugestão mais um pouco. Ela fará dezesseis anos daqui algumas semanas. O ideal seria esperar completar ao menos dezessete, seria mais fácil para o disfarce humano, mas eu também sei que não suportaria guardar esta opção por mais um ano. Eu estava decidido, vou falar com ela sobre isso após o aniversário dela de dezesseis anos.

Descemos do carro, peguei na mão de Bella para entrar no parque de diversão, mas quando dei o primeiro passo ela permaneceu no lugar.

— O que foi? – pergunto ficando de frente para ela.

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— Parece ter mais gente do que imaginei. – diz Bella ouvindo as inúmeras vozes.

Era a estreia do parque estava lotado mesmo.

— Talvez seja melhor deixar para depois, daqui umas duas semanas terá menos gente. – sugeri Bella encostando-se ao meu carro.

— Onde está minha Bella decidida de hoje mais cedo, hein?- apoio minhas mãos no carro uma de cada lado do corpo dela.

— Não estou desistindo, apenas adiando, sabe como parques são, pessoas andando em várias direções, crianças correndo... Terá muito trabalho para me guiar nessa multidão toda. Será mais fácil em um dia com menos gente.

— Posso convencê-la de entrar agora. – encosto meu corpo ao dela. – Sabe muito que posso guiá-la sem problemas mesmo com toda essa gente.

— Mesmo assim podemos vir outro dia amor.

— Já estamos aqui. – dou uma mordida de leve no queixo dela e ela arfou- Não tem sentido deixar para outro dia. – me aposso de sua boca antes que retrucasse.

Minhas mãos foram para sua cintura e poucos segundos depois as delas foram parar em meu cabelo.

Liberei sua boca trilhando beijos em seu pescoço enquanto ela recuperava o fôlego.

Ela espalmou as mãos em meu peito me impedido de voltar a beijar sua boca.

— Pare amor estamos em público. – pede Bella corada.

— Eu não vou parar até você dizer que vai entrar comigo.

— Como sempre acha um jeito de conseguir o quer de mim?

— Bom não é como se a recíproca não fosse verdadeira.

— Então quer dizer que se eu pedir a você para voltarmos para a casa agora você nos levaria.

— Mas aí você não seria a minha Bella decidida a não se privar de nada que pode fazer, não é mesmo?

— Você ganhou essa. – Bella se rende. – Vamos encarar a noite de estreia do parque.

— Essa é minha Bellla.- lhe dou um selinho e a guio ao parque de diversão.

As filas dos brinquedos estavam enormes, mas nada que tirasse nossa animação principalmente a minha de ver o sorriso de Bella que não saia de seu rosto ela estava se divertindo bastante.

Fomos enfrentar mais uma fila, fiquei atrás de Bella e passei meus braços ao redor de sua cintura a fazendo se encostar-se a mim.

— É muito alta?

— Não é nem uma London eye, mas a roda gigante é alta sim. – e senti a mão dela que fazia um carinho em meu braço ficar gelada.

— Medo de altura?

— Não exatamente, eu fico nervosa no começo mais depois de uma volta ou duas sou capaz de apreciar. Eu gosto quando...

— Quando?

— Deixa para lá.

— Me deixou curioso.

— Não é nada demais. – diz Bella triste, e não entendo, ela estava sorrindo até agora o que será que tem a roda gigante para deixa-la assim?

— Algo sobre a roda gigante a deixou triste, por favor, me diz.

Bella bufou. E eu sabia que era por que não conseguiria não fazer o que eu pedi.

— Eu gostava quando a cabine parava no alto e- Bella respira fundo- e eu podia ter a visão de toda a cidade, ver todos aqueles pontinhos brilhantes das luzes das casas e das ruas me dava impressão de ter um “céu estrelado” aos meus pés. Mas eu não posso apreciar isso mais... – falou ainda mais triste, me fazendo ficar triste.

— Bella. – a viro para mim.

— Não, nada de tristeza afinal viemos nos divertir. – diz Bella deixando a tristeza de lado rapidamente.

— Você é admirável Bella, tão forte. – acaricio seu rosto.

— Não, eu me deixo abater às vezes.

— E logo em seguida supera como agora. Isso é admirável minha Bella. – a beijo, mas parei de beija-la quando senti alguém cutucar meu ombro era o operador da roda gigante.

— Desculpa, mas vocês são os próximos.

Bella ficou corada, para variar. E eu a ajudei a se sentar na cabine e quando a roda gigante começou a se movimentar. Ela ficou apreensiva.

— Estou aqui. – a abraço para acalma-la.

E na segunda volta já estava relaxada. Foi quando nossa cabine parou bem no alto.

— E então como estar a vista? – me perguntou Bella curiosa.

— Exatamente como disse, um céu estrelado aos nossos pés. Mas as duas estrelas mais brilhantes está bem diante dos meus olhos. – digo olhando seus lindos olhos cor de chocolate que pareceram brilhar ainda mais. – Eu te amo minha Bella. - e a beijo.