Prólogo

— E então, de repente, milhares de orcs nos cercaram por todos os lados. Eles puxavam nossas roupas, beliscavam e batiam. E depois, nos levaram como prisioneiros até o Gran-orc, ele era gigante e feio. Tinha uma voz de trovão e fedia a peixe.

— Papai, você já contou essa história — (f/1) lembrou ao pai.

— Hã... — Kili riu — Tudo bem, então o que quer saber?

— Você e a mamãe nunca mais tiveram outras aventuras?

— Claro que sim, depois que eu e a mamãe nos casamos saímos muito mundo afora em busca de novas emoções.

— E qual foi a maior delas? — perguntou o pequeno com curiosidade.

— Você — Kili tocou a ponta do nariz de (f/1) com um dedo — Sabe, quando a mamãe disse que estava esperando um bebê, o papai pulou de tanta felicidade. Pulei tão alto que quase foi confundido com um coelho a ponto de ser pego por uma águia gigante.

(f/1) gargalhou alto.

— E eu? — perguntou (f/2) triste.

— Você foi a segunda maior aventura do papai e da mamãe. Quando soube que você viria ao mundo o papai pulou tão alto, mas tão alto que conseguiu alcançar a copa da árvore mais alta do Condado — Kili deu um beijo na testa de (f/2) — Agora o que acham de aproveitar o lindo dia que está lá fora, hein?

As duas crianças correram porta afora. Kili observou-as da janela e soltou um riso quando viu (f/1) brincando de dar golpes no ar com uma espada de madeira.

— Eles cresceram rápido — você disse quando se aproximou do marido.

Kili assentiu e depois se virou para tocà-la.

— E a mãe deles, minha esposa, está ainda mais bela.

Você corou e disse:

— Você parece feliz.

— Eu sou feliz, tenho um lar, uma família, a mulher que amo ao meu lado e dois lindos filhos. O que mais eu poderia querer?

— Um café com biscoitos saindo do forno?

Kili riu.

— Tenho uma ideia melhor — ele piscou.

Kili enlaçou os braços em volta de sua cintura e lhe deu um beijo que tirou seu fôlego.

...

O que houve logo em seguida? Você pode imaginar.