Não consigo deixar de te amar.
À sua maneira.
Carol Dixon não podia acreditar.
Sua mãe deixara a escolha.
Ou eu... Ou ele... Cabe à você decidir o que é mais importante. — Ela dissera, antes que Daryl a tirasse da casa.
Acabaram por voltar ao parque, onde momentos antes não tinham esse peso sob si.
Carol chorava nos ombros largos de Daryl, e o abraçava com todas as suas forças.
— Eu sinto muito, Carol... — Daryl lamenta. — Talvez não devêssemos...
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Não! — Ela o interrompe, nervosa. — Eu não vou desistir de você!
O caipira não tinha respostas para isso. Partia-lhe o coração vê-la sofrer.
— Ela é sua mãe. — Ele está frio agora.
— Ela vai reconsiderar! — Carol argumenta, desesperada. — Se voltássemos lá, ela...
— Carol. — Ele limpa suas lágrimas. — Você deve me deixar, pelo menos por enquanto.
O terror toma conta da Dixon.
Merda. O que você está fazendo, imbecil? — Daryl xinga a si mesmo internamente.
O caipira sabia que era o certo. À tempos deixara de pensar em si mesmo, para vê-la sorrir.
— Eu jamais faria isso, cabeça-de-vento! — Carol protesta, enquanto Daryl se afasta. — Não faça isso comigo, meu amor.
Daryl queria desesperadamente ceder às súplicas e tirar Carol das garras de Janine, mas sua consciência não o deixaria em paz depois disso.
Ele se aproxima novamente, e beija seus lábios, se demorando em sentir mais uma vez o sabor e a essência dela através das lágrimas salgadas, antes de partir.
— Eu te amo, Carol Dixon, jamais pense o contrário. Volte até lá, e converse com ela. Quanto a nós... — O caipira hesita. — Se formos feitos um para o outro, o destino cuidará de nos unir.
Dito isto, ele lhe vira as costas, deixando com que as lágrimas contidas escapassem.
À sua maneira, ela seria feliz. Independente de quem escolhesse.
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