Imprevisível

Nem tudo que parece é.


Olhei para aquela que arremessara a faca, aquele ser que era minha irmã mas ao mesmo tempo não era, eu soube antes de ver seu sorriso frio e maldoso que não havia escapatória, ela me tinha na palma da mão como um brinquedo ,e, como qualquer brinquedo eu só seria descartado quando a dona se cansasse de brincar, e isso só aconteceria se um de nós morresse ou saísse gravemente ferido. Nanika não conhecia a palavra limites, ela não iria parar até ter aquilo que queria e ela queria que eu a machucasse, machucasse alluka, queria me ver destruído pela raiva e pelo ódio, consumido pelo remorso, ela queria que eu voltasse a ser um assassino tão frio como o gelo. Mas isto eu não iria permitir, tive muito trabalho para largar aquela vida e nunca mais voltaria a ela, não me tornaria aquele monstro de novo. Se a escolha era entre a vida de Alluka e a minha vida, eu aceitava morrer, era um preço justo, afinal eu a abandonei, este era meu castigo, me deixei cair de joelhos ignorando a pequena pontada de raiva por ter de passar por esta humilhação, olhei para Nanika esperando um movimento,mas ela nada fez.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

–Vamos, mate-me, estou de joelhos, um alvo fácil, não era isto que você queria, não vou machucar alluka.

Então ela caiu, mas ao chegar ao chão não fou nanika que tombou com um baque surdo, mas sim alluka, me levante e corri até ela, virando-a de barriga para cima e acariciando seu rosto. enquanto tirava seus cabelos dos olhos eles se abriram lentamente, revelando orbes azuis com expressão confusa.

–One chan?

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.