A Coisa

...


Ale-Aleluia! – Dona Josi levantou as mãos ainda nervosa.


- Onde vocês estavam, eu já tava louca – Mia se aproximou abraçou Lilocom força – Onde você foi?


- Eu...


- E você encontrou....? – A moça não deu tempo da criatura responder e se virou para o irmão – Por que não deu um sinal de vida, seu idiota estúpido? Quer matar eu e a mamãe?


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- Mia – Marco interrompeu o histerismo da irmã – Eu e a Lilo estamos muito bem obrigada – O agente se desvencilhou dos braço da moça – Tudo que a gente quer agora é um banho e dormir um pouco, não é Lilo?


Lilo respondeu que sim com a cabeça.



- Eu cuido disso – Mia olhou de Lilo para Marco –Onde é que vocês tavam, que tão com a roupa destruída?


- Não é fácil sair correndo por aí com essa roupa, sabia ?! – O agente coçou a cabeça – Agora vamos ao banho.


- Ta bem – Mia apontou para o irmão – Mas eu quero saber tim tim por tim tim depois – Olhou para Lilo carinhosamente – Vamos?! Eu te ajudo com o chuveiro.



Mia segurou a mão da “coisa”.



- Ah Mia – Marco segurou a outra mão da criatura – Deixa que eu ajudo a Lilo hoje.


- Você...vai...ajudar a Lilo...com o banho?


- É, por que?


- Nada...- Mia soltou a mão de Lilo.


- Vamos Lilo?! – Marco sorrio e levou a “coisa’’ pela cintura.



Chegando ao quarto de Marco, o agente beijou a testa da criatura, desceu até o pescoço e subiu para orelha, mordiscando a pele de Lilo, que riu. A “coisa” segurou o rosto do rapaz com as duas mãos para que ele ficasse quieto, ele olhou para ela quase confuso.



-O que foi? – Com sua mão ele afagou o cabelo ruivo



Ela se aproximou dele, e com seus lábios beijou a boca do rapaz. Ele sorriu entre os lábios dela, como uma loba selvagem, ela lambeu do queixo até a testa dele. Então, seguiu de volta à boca e mordiscou seu lábio inferior. Ele contornou a boca dela com a ponta da língua e se distanciando da boca dela para a orelha.



- Vamos tomar um banho? – Ele sussurrou fazendo um arrepio percorrer toda a coluna dela.


- Vamos – Ela disse ao pé do ouvido do agente que tratou de dá-lhe mais uma sessão de beijos e caricias.



Os dois tomaram banhos juntos. Os corpos nus não eram motivo de vergonha, sim de desejo. Nem a água fria impediu a pele de ambos de ficar quente, nem todas as limitações impediram suas bocas de se encontrarem mais e mais, com beijos carinhosos, apaixonados, quentes e urgentes. Eles percorriam o corpo um do outro com as mãos apertavam e acariciavam, mordiam, lambiam...Nem o mundo impediria que aquelas almas estivessem juntas, porque essa era a condição da vida, o amor incondicional.



Eles dedicavam se ao amor, sem saber que logo, tudo estaria acabado...



Afinal a paz é efêmera e o amor seu prisioneiro perpetuo...