Apenas amor

Capítulo 7


Emma se aproxima de mãos dadas com a namorada e diz sorrindo:

— Robin, Regina, quero que conheçam uma pessoa.- Ela olha para a namorada.- Esta é Ruby, minha namorada. E Ruby, Robin e Regina.

— Nossa, quanto “R”.-Robin brinca sorrindo e estende a mão para cumprimentá-la.- É um prazer, Ruby.

— Eu que o diga.- Ela sorri de volta.- Sou uma grande fã sua.

— Muito obrigado.

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— Regina!- A recém-chegada ainda ria, mas um sorriso diferente agora, não era totalmente sincero, pensara o senhor Swan e ele tinha certeza que a grande beleza da moça era a responsável por isso. Ruby com certeza já ouviu Emma falar sobre Regina, mas de certo a filha não dissera que ela era uma das criaturas mais bonitas a pisar sobre a Terra.

— Ruby.- A empresária devolve o cumprimento, com um pequeno sorriso nos lábios apenas.

— Já era hora de nos conhecermos, não acha? Ouvi muito a seu respeito.

— Já era sim.

Como Regina não diz mais nada, ela se dirige a Henry agora:

— E você, garotão, desculpe o atraso para a festa.- Ela sorria.- Como foi tudo?

— A melhor de todas.- Ele sorri de volta, não gostava dela, mas não estava mentindo sobre a festa.- Regina me deu o melhor presente do mundo.- O garoto anda até a empresária e a abraça.- Obrigado de novo.

— Imagina, meu amor.- Ela beija o topo da cabeça dele mais uma vez.- Eu fiz isso de caso pensado.- Ela dá uma rápida piscada.- Poderei ver você todos os dias.

Ele ri e a abraça mais forte e Ruby dá um sorriso nada verdadeiro.

— Ruby, venha cá.- O senhor Swan estende os braços para ela e logo a morena o abraçava.- Seja bem vinda, minha querida.

— Obrigada. Eu senti saudades.

Os dois trocam mais algumas amenidades e então Robin diz os interrompendo:

— Ruby, não é porque você chegou não, mas Regina e eu já estávamos de saída.

— Ah não, viu!- Henry se manifesta antes mesmo de Ruby.- Já falei que não quero que vocês vão.

— Henry, sua mãe e seu avô já devem estar enjoados da minha cara.- Regina ri.- E além do mais...

— Nunca.- Emma a interrompe.

— Verdade.- O senhor Swan apoia a filha.- Impossível se cansar de uma presença tão linda quanto a sua.- Depois ele olha rindo para Robin.- Agora quanto a esse cara feio...

Todos dão uma pequena risada e Regina completa:

— Nós temos mesmo que ir.- Ela sorri para Emma e Henry.- Adorei a festa. De longe a mais divertida a que já fui.- Ela olha agora para o senhor Swan, com Ruby postada ao lado dele.- Mais uma vez, obrigada por tudo e por me deixar totalmente a vontade.

— Você é sempre bem vinda.- O velho senhor sorri amigavelmente.- Sempre que quiser, só subir a rua.

— Com certeza.- A morena realmente havia gostado dele.- E Ruby, desculpe você ir chegando e nós saindo, mas ainda assim foi um prazer.

— Imagina, o prazer foi meu.- Responde da mesma forma cordial.

— Festa maravilhosa mesmo, pessoal.- Diz Robin.- Obrigado pelo convite.

— Vejo você amanhã.- Regina diz ao se inclinar e beijar o rosto de Henry.- O restante do seu equipamento está na minha sala.

— Está bem então!- Ele diz animado, pois estava louco para começar suas aulas.

Logo em seguida os olhos de Regina cruzam com os de Emma e ela diz:

— Obrigada por ser incrível. Ruby é uma mulher de sorte.- Ela abraça a loira e sussurra em seu ouvido.- Vontade de roubar você.

Emma apenas sorri e retribui o abraço, e logo após os dois convidados se afastarem, entram em casa.

Henry vai cuidar de abrir seus outros presentes enquanto o senhor Swan prepara um prato com aperitivos da festa para Ruby.

— O que ela te disse?- Ruby pergunta desconfiada á namorada enquanto aguardavam pelo senhor Swan na sala.

— Que você era uma mulher de sorte.- Emma tenta ganhar tempo para formular uma resposta, pois ela ainda não havia conseguido assimilar o que Regina tinha lhe dito.

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— Isso eu ouvi, Emma. Estou dizendo do que ela cochichou no seu ouvido.

— Nada demais, só disse que tinha vontade de me roubar.- Emma responde rindo, para descontrair e não parecer que dissera a verdade.

— Sua chata!- Ruby dá um tapa de leve no braço dela.- Mas estou falando sério. Ela me pareceu meio fechada comigo.

— Relaxa! Vai gostar dela quando a conhecer mais. Regina é uma ótima pessoa.

— Nisso eu concordo.- O senhor Swan diz aparecendo com uma bandeja repleta de comida.- Mas agora quero falar sobre você, Ruby.- Ele vai logo se sentando entre a filha e a nora, fazendo Emma ter que se afastar um pouco.- Como foi tudo por lá nesta fazenda em que foi trabalhar? Já voltou de vez para casa?

— Quem me dera.- Ela sorri pegando um copo de refrigerante.- Ainda tenho uns dois meses pela frente.

E assim a recém chegada começa a contar sobre seu trabalho com os animais de uma importante e conhecida fazenda em uma das cidades visinhas.

Ela fica um pouco na companhia dos três e logo depois Emma pega o carro do pai e a leva para casa, já que estava de moto e não haveria como levar as malas da namorada.

Na casa da morena, as duas conversam mais um pouco, trocam alguns carinhos e matam a saudade, mesmo com Emma não estando 100% ali, seus pensamentos vagavam em torno de outra morena agora e a única coisa que realmente queria era conversar, estar com ela, mas ainda assim a loira acaba ligando para o pai e avisando que Henry passaria outra noite lá e ela iria pegá-lo na manhã seguinte, já que passaria a noite na casa de Ruby.

Regina acaba saindo com Robin e uns amigos dele, que queriam aproveitar sua estadia na cidade, voltando para casa já tarde da noite, sendo o celular a última coisa que ela checa ao ir se deitar. Não havia mensagem de Emma.

Na manhã seguinte, sem nem mesmo saber o real motivo, Regina já acorda mal humorada. Robin não estava mais na cama quando ela se levanta e intimamente agradece por isso.

Após o banho ela desce e os dois tomam café juntos antes que ela tenha que sair para o trabalho. O noivo até nota o estado de espírito dela, mas nem toca no assunto, pois sentia que a conversa demoraria e ele tem que voltar logo para junto do time, não tinha muito tempo para conversar.

Regina se despede dele rapidamente e logo vai trabalhar. Ele fica mais alguns minutos antes que seu taxi chegue para levá-lo ao aeroporto. Aquele, de longe, havia sido o encontro mais estranho deles, a despedida mais seca, mas entendia que era uma data difícil para Regina e que talvez ela preferisse ninguém lhe questionando sobre nada.

A semana é mais corrida que de costume e Regina mal vê Henry, falando com o garoto somente pela manhã ao telefone e uma vez ou outra com Emma a noite.

Tanto a morena quanto a loira estavam atoladas em trabalho e com Ruby na cidade Emma tinha ainda menos tempo.

Ruby fica até o início da semana seguinte e uma ou duas vezes fora buscar Henry nas aulas de equitação e ficara maravilhada com o haras. Aquele lugar era de longe o mais lindo e bem cuidado de todos os que tivera a oportunidade de conhecer, com certeza gostaria de dar uma volta e uma olhada melhor e com mais tempo no lugar quando voltasse de vez para casa.

Quase duas semanas após o aniversário de Henry e Emma e Regina não conseguiam se ver, mas pelo menos voltaram a se falar com uma frequência maior pelo WhatsApp e na sexta-feira, não conseguindo se controlar e nem sabendo o motivo disso, Emma resolve passar no haras mais cedo para pegar o filho.

Ela chega lá e vê Regina observando Henry montar e tinha certeza de que não poderia haver no mundo uma visão mais encantadora. Regina tinha mesmo um ar maternal e não conseguia parar de pensar na perda dela.

A morena estava toda sorridente e ao observá-la de longe, Emma a vê atendendo ao celular e o sorriso gostoso sumir alguns segundos depois.

Regina conversa mais alguns minutos e logo desliga insatisfeita, voltando a observar Henry. Então Emma vai em direção a ela.

Regina estava perdida em pensamentos, quando sente um perfume gostoso e já tão familiar seu. Ela nem precisou se virar para saber que Emma estava por ali e muito menos quando a loira sussurrou em seu ouvindo lhe causando um arrepio.

Emma estava decidida a dar-lhe um pequeno susto, mas ao se aproximar silenciosamente ela muda de ideia e apenas sussurra no ouvido dela:

— Não sei o que mais gosto de ver. Se ele montando ou você sorrindo assim.

Regina com certeza teria se assustado ou surpreendido com o ato se não tivesse mesmo sentido o perfume dela antes que se pronunciasse, mas ela não confessa isso, apenas se vira e diz alargando o sorrindo ao ver uma Emma igualmente sorridente:

— Oi.- Ela já vai logo abraçando a loira.- Que saudades de você.

— Oi!- Emma diz de forma calorosa e arrastada, passando os braços em torno da cintura dela.- Saudades de você também.

— Não pode ficar tanto tempo assim sem tempo para mim, detetive.-A morena estreita ainda mais o abraço, com os braços bem fortes em torno do pescoço dela.- Nem tenho vontade de te soltar.

— Nem eu que você solte.- Emma confessa num sussurro.

As duas continuam abraçadas sem se preocupar com nada, apenas fazendo o que queriam, que era matar a vontade de se abraçar.

As duas são trazidas a si novamente quando Henry diz correndo em direção a elas:

— Mãe, mãe, você veio me buscar!?

— Vim pegar você para dar uma volta.- Emma responde sorrindo e se desprendendo aos poucos de Regina.

— Que máximo!- O garoto realmente estava animado, não vira muito a mãe nos últimos dias.- Eu vou me trocar e já volto.

— Ok! Eu estarei bem aqui.

Ele então olha para Regina e diz sorrindo:

— Gosto de você me olhando. Como eu estou?

— Você está fantástico.-Ela diz a verdade.- Qualquer dia desses quero que cavalgue comigo pelo haras.

Ele se afasta sorridente e orgulhoso de si mesmo e Emma, parada de frente para Regina, mais uma vez confessa algo, olhando nos olhos dela:

— Eu ainda não matei a saudade de você, sabia!?

— Eu também não matei de você.- Regina diz no mesmo tom de confidência dela.

— Eu preciso ver você.-Emma se aproxima mais. Nestes dias em que ficara longe, sentiu uma necessidade gritante dela.- Ficar perto, conversar. Qualquer coisa, só você decidir.

Regina fica pensativa, tentando identificar e nomear a urgência que uma tinha da outra e Emma interpreta o silêncio dela como dúvida e conclui:

— Se você não quiser, não precisa. Eu...

— Não, eu quero!- Ela se apressa em dizer.- Só estou tentando definir um dia. Estou tão cheia de...

— Agora!- Emma sorri.

— Não faz isso!- Regina pede num sussurro. Aquele sorriso era uma arma perigosa que a loira tinha.- Não pode sorrir assim enquanto me pede algo.

Estavam tão próximas que uma conseguia sentir a respiração da outra.

O sorriso da loira se alarga ainda mais e ela sentia o rosto corar, não sabia se o calor era devido ao elogio subentendido ou á tensão que evidentemente tomou conta do lugar.

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— Vem com a gente.- Emma pede em tom de súplica. Não sabia o que estava acontecendo, mas sabia que precisava ficar perto dela. Quando a viu a pouco, sentiu vontade de não sair mais de perto.- Por favor!