Hyuna, a ariranha aventureira

Uma lagarta verdinha


Os dois bichos andaram e andaram até o fim do dia, tentando encontrar a saída daquele lugar. O portal havia desaparecido, e não havia nenhum sinal de outro bicho por perto. Como Hyuna já estava começando a sentir fome, resolveu se aproximar do riacho, enquanto a preguiça se lamentava do cansaço.

Assim que terminou de degustar o primeiro peixe e antes que conseguisse pescar o segundo, a ariranha viu que uma grande lagarta verde a observava com grande curiosidade.

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— O que está olhando, dona Lagarta? Por acaso nunca viu uma ariranha?

— Não por essas bandas — disse a lagarta, que além de muito verde era um pouco felpuda e tinha algumas pintinhas pretas.

— Pois eu também nunca vi uma lagarta desse tamanho! — disse a preguiça, se intrometendo na conversa — Pensei até que pudesse ser uma serpente!

A lagarta deslizou pelas folhas e se aproximou da preguiça, que descansava na sombra de um pequeno arbusto.

— Como as senhoras vieram parar aqui?

Hyuna contou detalhadamente toda a sua aventura ao lado da preguiça Serena, desde que haviam saído do rio até o encontro com a misteriosa coruja. A lagarta escutou com atenção.

— Voar? Ora, mas ariranha não voa, e preguiça também não!

— Então vamos ficar aqui para sempre? — lamentou Hyuna, já começando a sentir saudades de pescar com suas amigas ariranhas.

— Claro que não — respondeu a lagarta — Não se preocupem, eu posso ajudar vocês. Dizem que, aqui nessa floresta, vive uma borboleta azul gigante. Ela pode carregar vocês até o lugar de onde vocês vieram.

— E onde ela mora? — Serena perguntou, esperançosa.

— Ainda não sei ao certo — respondeu a lagarta — Mas vamos descobrir todas juntas.