Hyuna, a ariranha aventureira

Uma misteriosa coruja


As duas começaram a andar, mas o rio nunca chegava. Além disso, a preguiça estava cansada e decidiu que queria tirar um cochilo ali mesmo, no chão.

— Mas a noite vai chegar! — a Ariranha ficou preocupada — Eu preciso voltar para casa. Acorde, dona Preguiça!

Mas a preguiça já havia fechado seus olhinhos. Hyuna ficou chateada e resolveu cochilar também.

Foi acordada pelo ruído de uma ave. Abriu devagar seus olhinhos e viu que uma bela coruja branca havia acabado de chegar. Ela estava pousada em um galho muito baixo da árvore e berrava sem parar.

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— Acordem, ó bichos! O que fazem nas minhas terras?

A ariranha ficou indignada.

— Suas terras? Estas terras são de todos os bichos, senhora Coruja. Estávamos voltando para casa.

— Pois estas são as terras mágicas da Floresta Secreta e agora vocês só poderão ir para casa se puderem voar.

E não disse mais nada, voando para longe com uma aparência muito séria. Hyuna a chamou de volta, aos berros, mas não teve jeito. A coruja não mais voltou.

— Volte! O que quer dizer com isso? Nós não podemos voar!

Os berros acordaram a preguiça Serena, que se espreguiçou despreocupadamente na relva verde, bocejando com os olhinhos fechados.

— Por que está gritando, dona Ariranha?

— Porque eu não sei voar — e explicou o que havia acontecido.

— E agora? — a preguiça também ficou preocupada. Parecia que queria correr de um lado para outro, mas não saiu do lugar — Eu também não sei voar.