Mutano desceu no avião e olhou em volta. Ele não sabia ao certo o que estava sentindo por estar de volta ao o lugar que lhe trás tantas recordações. Ele sabia que não ia ser fácil, mas mesmo assim ele tinha que tentar. Ele foi até a sala de desembarque e pegou suas malas depois foi para o hotel. Antes de sair da Torre, Mutano pegou um pequeno aparelho de holograma para passar despercebido. Ele sabia que se ele fosse como ele, Robin daria um jeito de descobri que voou ele pegou. Ele não ia passar mais do que uma noite no hotel, já que ele tinha planos de ir logo cedo para Alta Lamumba. Ele iria acampar na floresta por alguns dias, e depois verá o que vai fazer.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Durante o percurso até o hotel, ele tentava se lembra se já tinha passado por ali, mas nada lhe vinha a mente. Quando ele finalmente entrou no hotel viu que fez bem em reservar com antecedência, já que o saguão estava cheio de gente.

– Bom dia. - ele disse. - Reserva para Garfield Logan.

– Bom dia. - a recepcionista disse. - Reserva para uma noite, não é?

– Sim.

– Ótimo. Assine aqui e já dou sua chave.

Mutano assinou os papeis e esperou. Depois foi para seu quarto. Ele não sabia o que fazer. Ele estava cansado, mas não tinha sono. Ele pensou em andar um pouco pela cidade, mas não via em que isso iria ajuda-lo. Depois de pensar um pouco, ele foi até o telefone e discou o número. Pela hora os outros já teriam encontrado suas cartas e ele queria que eles tivesse a certeza que ele estava bem. A alguns anos atrás Cyborg tinha colocado um telefone na Torre e as únicas pessoas que tinham o número eram eles.

– Alô? Mutano? - ele escutou a voz de Ravena.

– Oi, Rae. - ele disse fechando os olhos. - Como vai?

– Como vou? Onde você estar? Você estar bem? O que estar acontecendo? Quando você vai voltar?

– A única coisa que realmente importa é que estou bem. Liguei para falar isso e pedi que não se preocupem.

– Não nos preocupar? Você sumiu. - a voz de Ravena soava magoada. Mutano se odiava por fazer ela sofre.

– Eu sei. Mas eu preciso fazer isso.

– Mutano, eu estou sozinha na sala, mas logo os outros vão vim. E antes que eles cheguem, quero te pedir um favor.

– O que?

– Compre um celular. Sabe daqueles internacional. Eu vou compra um também, assim sempre que quiser ou precisar vai poder falar comigo.

– Eu não sei.

– Eu não vou contar para os outros e nem vou te ligar, prometo. É que assim se acontecer alguma coisa você pode entra em contato comigo. E eu posso ir te ajudar.

– Como faço para te passar o número? - ele perguntou depois de um tempo em silêncio.

– Ligue para Torre hoje a noite. Vou estar esperando.

– Vou pensar.

– Mutano, você tem que me dizer onde você está. Estamos preocupado com você.

– Eles chegaram?

– Sim. Espere, Robin quer falar.

– Mutano?

– Oi, Robin.

– Onde você estar? - ele perguntou calmo, mas dava para senti a tensão em sua voz.

– Estou bem, Robin e onde eu estou realmente não importa agora. Fale para todos que mandei um oi. Tchau.

Mutano desligou o telefone. Se qualquer outra pessoa tivesse atendido, ele não teria falado muito, pois sabia que ia tentar localiza-lo. Mas eu sabia que Ravena não. Ela melhor do que ninguém sabe que, ás vezes temos que enfrentar nosso passado sozinhos, para podemos seguir em frente.

Mutano arrumou uma mochila. Apesar de ter trazido duas malas, ele comprou uma grande mochila de acampar que deu para colocar todas as suas coisas dentro.

Depois ele saiu e foi compra o celular. Graças a seu estado se super-herói, ele conseguiu ter acesso ao dinheiro que seus pais deixaram para ele, assim ele tinha dinheiro suficiente. Ele andou pela cidade, depois de encontra um telefone via satélite e foi andar. Ele parou em algumas lojas e comprou lembranças para seus amigos. Ele sabia que não era o melhor momento para isso, mas preferiu assim.

Depois ele voltou para o hotel. Mutano decidiu ir dormi. Ele queria sair antes do amanhecer. Ele colocou o telefone para despertar e foi dormi.

Ele sonhou com a última conversa que teve com Ravena. Eles estavam no telhado da Torre. Mutano não conseguia dormi e decidiu ir tomar ar fresco. Pouco tempo depois ele escutou a porta se abrindo.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Oi, Ravena. - ele disse sem olhar para ela.

– Oi. O que aconteceu? Suas emoções não estão me deixando dormi. - ela perguntou-se aproximando.

– Mento ligou hoje para mim e a gente brigamos. Me desculpa se estou te sobrecarregando. Posso sair da Torre e voltar amanhã cedo.

– Não precisa. E você sabe disso.

– Você não estar conseguindo dormi por minha causa.

– E você acha que ia conseguir, sabendo que você está pela cidade sozinho por minha causa?

– Acho. - ele disse sorrindo para ela. - Por que você não volta para o quarto? Vou me acalmar e assim você pode dormi. Sei que está cansada depois de ter curado o Robin.

– Você não quer falar como se sente? Você sabe que é meu melhor amigo e que pode me contar tudo.

– Eu sei. - ele disse com um pequeno sorriso. - Vá dormi. Eu também já estou indo.

– Tudo bem. - Ravena deu um beijo na testa dele e foi em direção a porta. Mutano abriu a boca para falar alguma coisa mas mudou de ideia.

Mutano acordou com um som estranho. Quando ele olhou para o lado viu que era o celular. E levantou e se arrumou. Pela hora, dava para ele ligar para a Torre sem correr o risco de outra pessoa atender.

– Mutano? - Ravena perguntou.

– Oi. - ele disse. - Já comprei o celular e você?

– Também.

– Então, me passa o número.

Depois de trocarem os números, eles ficaram um tempo em silêncio.

– Tenho que ir. Depois a gente se fala.

– Tudo bem. Se cuida.

– Você também, Rae.

Mutano desligou, pegou suas coisas e saiu. Depois de tudo acertado na recepção, pegou um táxi e seguiu seu caminho. O primeiro lugar que ele parou foi onde ficava o centro de pesquisa de seus pais. O lugar estava quase do mesmo modo, apenas sujo e abandonado. Ele andou em volta. Aquele lugar lhe trazia tantas lembranças.

O dia em que chegou com os pais, quando foi mordido pelo macaco. A dor, e em como ele queria morrer. Depois a descoberta de seus poderes e por fim a morte de seus pais.

Depois de andar um pouco ele encontrou um lugar para acampar e ficou ali, olhando as estrelas e lembrando do passado.

No dia seguinte, Mutano foi até a cachoeira que tirou a vida de seus pais. Assim que ele parou ali, as memorias vieram átona.

– Aonde vamos? - ele perguntou para a mãe que o guiava pela mão.

– Vamos passear de barco. Só nós três.

Mutano ficou empolgado. Ele estava cansado dos olhares que as outras pessoas lançavam para ele. Tudo bem, ele tinha a pele verde e orelhas pontudas, mas isso não era motivo para ficarem encarando ele, ou até mesmo fazendo piadas.

Mutano olhava tudo em sua volta. Ele estava feliz. Fazia um tempo que ele e seus pais não ficavam só os três. Seu pai pilotava o barco enquanto sua mãe brincava com ele. Mutano, não sabia ao certo o que estava acontecendo, mas seu pai veio e falou alguma coisa para sua mãe. Depois os dois abraçaram o filho muito forte.

– Querido, vamos brinca de uma coisa nova.

– O que?

– Sua mãe e eu queremos que você se transforme em um pássaro e saia voando. Queremos que voe para as árvores e fique lá.

– E vocês?

– Vamos ficar aqui, meu bem. - sua mãe disse passando a mão em sua rosto. - Eu te amo.

– Eu também te amo, mamãe. E você também papai.

– Eu sei, filho. Eu também te amo.

Mutano fez o que os pais mandaram. Quando ele percebeu o que estava acontecendo era tarde demais. Seus pais já tinha sido levados pela cachoeira.

Mutano colocou a mão no rosto de pedra da mãe. Depois do acidente, alguns amigos de seus pais mandou que uma estatua dos dois fosse construída e colocado o local da queda. Ele passou a mão eles nomes.

Em memoria de Marie e Mark Longon.

O tempo foi passando e Mutano foi aprendendo mais sobre ele mesmo. Ele andou por toda África, aprendendo sobre os animais. Mutano se lembrou do começo, como ele tinha que se concentra muito para poder mudar de forma e agora era natural.

Ele já tinha mandado três cartas para a Torre, sempre sem o remetente. Ele não queria correr riscos. Ele ligou apenas uma vez para Ravena. Depois de ter pesadelos. Eles ficaram conversando por horas. A voz dela o ajudava. Foi quando ele finalmente contou para ela sobre os teste. Foi quando ele contou que quando os pais morreram ele foi morar com seu tio, que queria apenas seu dinheiro, mas como viu que não ai consegui nada o vendeu para um laboratório que fez várias experiências com ele, até mesmo apuramento. Ravena chorou enquanto ele contava a sua história e disse que quando eles se reencontrassem, ela faria o que queria no momento. O abraçar e falar que ninguém ia machuca-lo novamente.

Sempre que podia, Mutano via as noticias dos Titãs. Ele descobriu que a equipe tinha dois novos membros. E isso foi no dia em que Ravena ligou para ele para falar que eles não estavam se saindo muito bem sem ele e precisaram de mais duas pessoas.

Mutano finalmente descobriu o que sentia em relação a Ravena. Ele a amava e ponto final. Tinha dias que ele queria voltar, mas ainda não estava pronto. Ele ainda tinha que ir a dois lugares, antes de voltar para a sua família.