¶ O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.

Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;

Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;

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Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

1 Coríntios 13:4-7

Perseu e Héstia caminharam lado a lado em direção ao templo do Deus.

Ambos com sorrisos bobos no rosto.

Assim que o tão ansiado beijo acabou a mulher sentiu sua face esquentar tinha total certeza de que estava tão vermelha quanto os seus cabelos.

O Deus somente riu achando graça a sua vergonha e a abraçou.

Ao levantar o rosto do pescoço da mulher o Deus viu duas ninfas com os olhos arregalados, mas logo trataram de correr da li. Certamente para fofocar

Sabendo que não demoraria muito para todo o Olimpo saber do beijo, tratou de conduzir a ruiva para seu templo.

xxxx

Perseu encarava a ruiva que por sua vez encarava a janela.

O Filho de Poseidon pensava em como começar "a" conversa.

Ele a queria tinha certeza.

Mas tinha mais do que o amor em jogo.

A Filha de Cronos por sua vez, esperava o homem iniciar a conversa.

Mas ele parecia tão imerso a pensamentos quanto ela.

"Talvez tenha se arrependido"– pensou tristemente.

Ela o amava, mais que tudo.

A questão era... Ele a amava? Ou estava apenas aproveitando o calor do momento?

O coração da pequena mulher se apertava só de pensar em uma possível rejeição.

Sentia seus olhos marejarem, mas se forçou a manter-se forte.

Angustiada levantou-se e ficou em pé em frente a lareira.

Era cômica como essa era a melhor parte da casa para ela, e sempre que ali estava procurava sentar-se perto dela.

Sentia-se viva entre as chamas, Elas são parte de si. A melhor parte de si.

Sorriu lembrando-se da primeira vez que viu Percy Jackson.

Estava sentada em meio às chamas, e o menino de grandes olhos verdes em meio a todo acampamento foi o único a lhe notar.

Enquanto lembrava-se do sorriso caloroso e inocente do Pequeno Perseu, sentiu braços envolverem sua cintura a puxando a encontro de um peito másculo.

Arrepiou-se ao sentir o peito do deus pressionado a suas costas.

Gostava de todas as fases de Perseu.

Da criança inocente de 12 anos, até ao Homem decidido de 20 anos.

Suspirando a mulher jogou a cabeça para traz a apoiando no ombro do deus e fechando os olhos.

Logo sentiu a barba rala do Deus em seu pescoço e o rosto do deus afundado entre o vão de seus seios.

Respirou fundo estremecendo.

Estava totalmente entregue a ele. Não havia como, e nem por que, negar.

O homem inalou o perfume de lírios que vinham dos cabelos da mulher e apertou sua cintura de modo possessivo sua cintura.

–Lembra-se de quando contei minha admiração por ti e por Ártemis? - Questionou Perseu passando o nariz pelo pescoço da mulher.

–Arham. - a Deusa estava entorpecida de mais nas novas sensações para dizer algo coerente.

“Como se formula uma frase encostada nesse mundo de músculos?"– pensou maravilhada.

O homem riu baixinho da resposta entorpecida da mulher e diminuiu o aperto em sua cintura.

–Minha admiração por você sempre foi grande. -contou apoiando a cabeça no ombro da deusa e olhando as chamas. - Lembro-me de logo a pós ter estudado sobre as Deusas e Deuses com Quirom. Ter ido conversar com Grove e dizer. “Você já a viu pessoalmente? Ela é a melhor" e ele riu por que eu disse que a Deusa da Lareira era mais importante e que muitos outros. E no dia que te vi entre as chamas, disse que você era a Mulher mais linda do mundo. E ele disse “Isso é por que você nunca viu Afrodite cara”.

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A Deusa riu emocionada.

– Eu também ri na hora, mas disse a mim mesmo que nem a personificação da beleza era mais bela que a Deusa Héstia. Não para mim. - ele sorriu virando a mulher para si.

A Deusa sorriu.

Dessa vez ela não impediu seus olhos de marejarem, eram lagrimas de emoção afinal.

–Preparei uma declaração para te dizer Ruiva, mas esqueci de tudo. - o Deus coçou a nuca envergonhada.

–Então só diga o que vier a mente. - mandou a mulher passando a mão no rosto do Deus.

–Ok. - O deus respirou fundo. - Eu te amo.

Soltou assim, na lata, fazendo a deusa arregalar os olhos e abrir a boca em espanto.

–Eu te amo há tanto tempo Hés. Só fui cego de mais para ver. As parcas nós juntaram há muito tempo. O destino sempre me puxa para você. E eu só tenho a agradecer, e dizer que lhe amo.

–Perseu! -exclamou a mulher em um sussurro em meio as lagrimas.

–Não chore meu pequeno pássaro vermelho, se depender de mim, você nunca, mais chorará. - disse limpando as lagrimas da mulher em vão, já que elas insistiam em cair.

Ela não conseguia acreditar.

Há minutos a traz estava tentando se conformar com uma possível rejeição e agora... Ah agora, seu amado dizia que a amava!

Não existia felicidade maior que essa.

Jogando os braços ao redor do deus ela o beijou, o beijou com todo amor que tinha para demostrar.

–Eu também te amo Perseu, Mais do que você possa imaginar.

[...]

“Mas apesar de tudo ele não era uma pessoa ruim, talvez estivesse perdido e iludido. Talvez precisasse de alguém que permitisse que ele fosse ele mesmo, que o fizesse ver a beleza nas coisas mais simples da vida, que o tornasse forte e lhe mostrasse pelo que realmente vale a pena lutar." - Onde se esconde o amor.

Hera estava nervosa. Uma pilha de nervos na verdade.

Andava de um lado para o outro dentro do enorme quarto.

Os olhos castanhos estavam vermelhos e inchados, e só um pensamento rondava a sua mente.

“Zeus não vai gostar disso“

Ainda lembrava-se de como ele reagiu na ultima vez.

Esperava sinceramente que ele não a abandonasse.

Som de passos foi-se ouvido e a mulher se encolheu na cama.

“Malditas ninfas fofoqueiras”. -Pensou desgostosa.

A porta logo se abriu revelando um Zeus preocupado.

A mulher suspirou entre as lagrimas.

Era hora da verdade.

[...]

Piper suspirou olhando para o céu.

O sol estava se pondo lentamente, como vinha acontecendo desde que os Deuses começaram a namorar.

A menina abaixou a cabeça encarando as mãos a fim de achar um modo de começar a conversa.

–Piper? Está tudo bem?-Perguntou Leo estranhado o silencio da amiga.

A menina balançou a cabeça em negação

–Lembra-se do dia que fomos ao cinema? –Questionou a menina

–Como esquecer? Hefesto e Afrodite de mãos dadas não é uma cena fácil de esquecer. - disse o homem rindo.

–Aquele dia nós conversamos, e ela me disse que eu não amava mais o Jason, e ela não poderia estar mais certa.

–Isso é serio? – perguntou o homem sorrindo.

–Oh sim. E tem mais. - alertou a menina.

–Mais?

–Minha mãe disse que há alguém que me ama, e eu sei quem é. – a filha de Afrodite sorriu lindamente.

–S-sabe é ? – O homem coçou a nuca nervosamente.

–Claro, sou filha da Deusa do Amor, esqueceu.

–ah sim. – o filho de Hefesto estava nervoso, se ela descobrisse e o rejeita-se?

–Sim, quer saber o nome dele? –Questionou se divertindo com o nervosismo do homem.

– Melhor não. – respondeu

–Vou falar mesmo assim, John, do chalé de Apolo. –A menina abriu um sorriso gigante

–COMO É QUE É!! –Valdez berrou se levantando em um pulo.

A reação exagerada dele foi o que bastou para Piper gargalhar.

–Do que esta rindo Srta. Piper? –Questionou emburrado.

–De você Sr. Leo, as reação... - a menina riu novamente antes de se levantar. –Afrodite disse, que aquele cujo coração me pertence e vice versa, me deu algo especial. Algo único.

Ela tirou A flor de bronze e ouro de dentro da pequena bolsa e levou ao nariz como se pudesse cheira-la.

Chegou seu corpo junto ao do semideus, que tinha os olhos esbugalhados em descrença.

–Meu coração te pertence, assim como o seu me pertence Leo Valdez. –A menina passou os braços ao redor do pescoço do Melhor amigo.

–Eu te amo, Minha rainha da beleza.