O Terno de Piltover Contra: Jinx

Vocês que estão presos agora...


– Uau!! Ela se esconde direitinho. – Disse Jayce surpreso.

– Jayce seu idiota! Porque você deixou ela fugir? – Perguntou Vi.

– Eu deixei ela fugir? Se ela fugiu, ela fugiu porque quis.

– Nossa! Esse é o melhor argumento que eu já ouvi em toda a minha vida. – Retrucou Caitlyn que estava vermelha de tanta raiva.

– Eu disse pra ela que ia pregar uma peça em vocês e pedi pra ela se esconder.

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– Se esconder onde criatura? Na cela dela só tem um colchão no chão e uma cadeira. Você acha que ela tem uma capa de invisibilidade do Harry Potter ou o que?! – Indagou Vi descrendo na cena.

– Ela ainda deve ta na cela gente, a porta nem foi arrombada nem nada. – Jayce foi até a cela – Eu vou mostrar pra vocês.

Jayce abriu a cela e realmente não tinha sinal algum de Jinx, ela tinha fugido. Então vasculharam toda a delegacia, depois Jayce e Caitlyn saíram pelas ruas de Piltover para procurar a meliante e já temendo o pior. Vi ficou na delegacia para fazer alguns telefonemas, sentia ser a culpada de tudo e por isso queria chamar reforços, foi quando um estalo em sua cabeça a acordou do transe das acusações que ela fazia para si mesma.

Ela se levantou e voltou para cela e a única coisa que não tinham feito era mover o colchão de lugar, Vi segurou-o com medo de descobrir um buraco que fora feito por outro preso e Jayce era o encarregado de tapá-lo. Não queria que o buraco estivesse ali, mas ficaria aliviada se estivesse, pois era o meio mais lógico da escapatória de Jinx. Ela o levantou. O chão estava intacto. “Mas o que?” foi o que Vi pensou, não acreditou no que estava vendo.

– Oi mãozuda!! – Uma voz familiar ecoava da mesa de arquivos.

– Como você fugiu, Jinx? – Vi já estava prestes a pular no pescoço magro da meliante sem se importar se ia quebrar o computador ou não.

– Abri a cela e sai pela porta da frente. – Jinx usava sua roupa rotineira e um quepe policial que achara encima da mesa. Estava com os pés encima do teclado do computador, um tanto quanto confortável. – Eu disse que essas barras não iam me segurar por muito tempo. E pra felicidade de vocês eu limpei a maioria da cidade ok? – Ela levanta colocando a chave da cela na mesa – Aqui está a chave, eu pequei emprestado do seu amigo de topetinho, agora eu preciso ir, eu preciso sujar o que eu limpei.

– Você não vai lugar nenhum.

– Não tenho tempo de sermão, só vim aqui pegar minhas armar de volta. – Jinx corria por toda a delegacia procurando suas armas e deixando Vi um pouco desnorteada.

– Menina, você não vai sair daqui – Vi segura o braço de Jinx.

– Tem razão, eu fiz uma coisa ruim, mereço ser presa. – ela deu um suspiro triste.

– Sério isso? Sem revidar?

– Haha não – Jinx eletrocuta Vi com uma arma de choque que estava em seu alcance fazendo a policial cair paralisada e junto com ela alguns papéis deixando o lugar tão bagunçado quanto estava.

Depois de mais bagunça, Jinx encontra suas armas e logo sai da delegacia enquanto Vi ainda estava caída. Jinx estava a dois ou três quarteirões longe dali quando Jayce e Caitlyn voltaram.

– Vi, você está bem? O que aconteceu? – Perguntou Caitlyn ajudando-a sentar em uma cadeira.

– Tô, tô bem. – Afastando as mãos de Caitlyn de si mesma - Não se preocupe comigo, já já o efeito passa - Vi fala rápido, mas ofegante. – Jinx passou aqui e pegou as armas que confiscamos e saiu. Me derrubou antes, claro. Vocês devem ir atrás dela!

– Descanse Vi, não da pra fazer nada com você nesse estado. Vamos começar a busca amanhã bem cedo.

– Não! Caitlyn, vocês têm que ir atrás dela antes que ela fuja ou pior, antes que ela exploda a cidade ou mate pessoas... assim que o efeito passar eu vou até vocês.

– Mas, Vi...

– Sem ‘mas’, eu tô mandando vocês irem.

– Pff, como se você mandasse em mim. - disfarçadamente pega a chave onde a Jinx a deixara e em seguida volta a olhar a janela como sempre faz.

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– Vamos Jayce, se ficarmos discutindo aqui não iremos encontrar Jinx, vem.

Então, mesmo sem a dona da força e das manoplas, Caitlyn e Jayce seguiram rua abaixo procurando a meliante que estava bem longe. Mas a vantagem estava com os policiais que estavam de carro. Procuraram por toda a redondeza, mas não encontraram nem rastro da arruaceira, até que uma luz guiou Caitlyn, até onde supostamente Jinx estaria.

A xerife não sabia o que estava a guiando, mas de algum modo sabia que estava certa. Era uma parte de Piltover que não tinha nada a não ser algumas árvores, vegetação rasteira e um galpão com aspecto velho e abandonado, seguiram pelo rastro de caminho que parece que tinha ali há algum tempo e pararam na frente da construção, saíram do carro com suas armas nas mão e com cautela entraram no Galpão. A porta rangia com o vento assim como os pedaços de madeira podre e janelas, o lugar estava escuro e cheirando a mofo. Os policiais conseguiam ver silhuetas de objetos que não dava para serem indentificados e panos, aparentemente cortinas, a luz da lua os ajudavam com esse trabalho.

Jayce ligara a lanterna e perceberam que na verdade os objetos eram mísseis de todos os tamanhos e dinamites escondidos por panos brancos. O arsenal se estendia por todo o galpão.

– Seu tiro foi certeiro, xerife. – sussurrou Jayce.

– Quase, agora só temos que achar a Jinx.

Por alguns minutos procuraram pelo galpão inteiro, em todos os pequenos cantos que poderia haver ali, mas não encontraram nada a não ser mais misseis, dinamites alguns ratos. Estava prestes a voltar para o carro quando o vento forte bateu na porta os trancou dentro do depósito.

– Estão me procurando? – Diz uma voz esganiçada ao fundo.

– Jinx você está presa por todos os crimes que cometeu. – Caitlyn fala com clareza tais palavras como se Jinx estivesse em sua frente, mas seus olhos não sabiam para onde olhar procurando a meliante.

– Você já disse isso pra mim, chapeleira, mas adiviha só... – Jinx acende um fosforo e revela que está sentada em uma parte quebrada do telhado, estava desde o começo observando-os dali de cima – vocês que estão presos na verdade.

Seguido de uma gargalhada, Jinx se levanta, taca o fosforo dentro do galpão e logo depois foge. O fosforo evidentemente se apaga antes mesmo de chegar ao seu destino, que eram as dinamites, porém ao chegar ao chão ele toca em um dispositivo que é acionado e começa à contar 10 minutos.

– Caitlyn, eu não aprendi a desarmar uma bomba...

– Nem eu Jayce, nem eu.