— Eu não vim aqui pra te matar, idiota, eu vim aqui te ajudar a sair daqui – diz uma voz feminina abrindo a cela – agora se você puder ficar quietinho e me seguir seria estupendamente...

— Jinx?! – Ekko grita em êxtase de felicidade.

— Shhh! – Jinx coloca a mão na boca do garoto e sussurra em seu ouvido – tente pelo menos uma vez parar de falar, eu não quero acordar os cachorros.

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Jinx e Ekko andando lentamente até a porta da frente, quando passam perto de Caitlyn tentam nem mesmo respirar, a mão de Ekko se posiciona na maçaneta da porta que abre sem esforço nenhum, o sininho toca novamente, do outro lado da porta está Vi e Jayce dando gargalhando e conversando alto, fazendo assim Caitlyn acordar assustada.

— O que vocês estão fazendo aqui? – pergunta Jayce.

— Eu disse que essas barras não iam me segurar por muito tempo – responde Ekko – alias, qual era a frase que eu disse que vocês diriam quando eu estivesse saindo daqui?

— Cuidado, abaixem!! – grita Caitlyn.

Caitlyn corre até seus parceiros e pula encima deles fazem todos caírem no chão, segundos depois da ação de Caitlyn um míssil passa encima das cabeças protegidas pelas mão da xerife. Jinx sai correndo, segurando a mão de Ekko e ambos pulam os policiais que bloqueavam a passagem e saem correndo rua abaixo enquanto a construção em frente à delegacia queimava.

Jinx levou Ekko até o galpão que estava cercado por fitas amarelas onde ela havia escondido todos os mísseis. Policiais não checaram a área pois estavam ocupados de mais cuidando da meliante e se esqueceram de voltar ao lugar.

— Que lugar é esse? – perguntou Ekko.

— Meu esconderijo, claro – retrucou Jinx tirando o capacete deixando o cabelo cair sobre os ombros.

— Parece que você está pensando em algo grande, hm? – Ekko passa pelo corredor de mísseis tateando um por um.

— Grande não é a palavra certa, Ekko. Eu estou pensando em algo enorme! – disse Jinx agora sentada folheando alguns papéis – mas, por que, exatamente, você ta aqui?

— Eu vim te salvar – respondeu Ekko voltando para perto de Jinx.

— Salvar de quê? – sem mesmo olhar para Ekko ou se importar que ele estava ali.

— Ern... primeiramente, do hospício.

— Como você pode ver, eu já saí de lá. Obrigada pela ajuda – olha para Ekko de soslaio – eu te ajudei a sair de cadeia, agora você pode ir embora.

— Como você saiu de lá?

— Bom comportamento.

— Então você já não está mais louca?

— Louca? Eu nunca estive louca.

— Mas você sabe... – Ekko coça a própria nuca como se seu comentário fosse rude ou inconveniente – falar com armas e fazer coisas estranhas...

— Ekko, olha pra mim – Jinx se aproxima de Ekko e o encara – eu tenho cara de conversar com armas e fazer coisas estranhas?

— De forma alguma, eu só... – Ekko pigarreia, parece que a puberdade o limitava de falar sempre com voz grossa e em alguns momentos a voz o traia – então eu vou ficar e te ajudar seja lá qual for seu plano.

— Não preciso de ajuda de ninguém – Jinx volta a olhar os papeis que deixara encima da mesa – e agora se você me der licença eu preciso sair.

Jinx sai do galpão deixando Ekko desnorteado, aquele galpão era grande demais e o menino ainda não sabia se deveria ficar ali sozinho ou ir embora para Zaum sozinho, se ficasse talvez Jinx explodisse o galpão com ele dentro? Quem sabe. A porta se fechava lentamente e o galpão criava uma penumbra, algumas vezes Ekko sentia uma leve brisa, supostamente de alguma janela mal fechada, e mesmo sentindo um certo medo da “nova” Jinx ele sentia curiosidade de saber onde ela iria ou o que faria, e apesar de tudo, o objetivo de ele estar ali era tomar contar de Jinx. Então, ele resolveu a seguir.

Na delegacia, o trio de Piltover estava sentado em um circulo no meio da sala principal um olhando para o outro, Caitlyn ao lado de Vi que estava ao lado de Jayce que tornava à Caitlyn:

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— Quando ficamos tão ruim em ser policiais? – perguntou Vi.

— Talvez seja o azar do dia – disse Jayce.

— Do dia ou do ano? – Vi e Jayce dão um suspiro longo e desanimado.

— Azar ou não, somos incompetentes para esse caso, mas isso não significa desistir e ficar aqui nos lamentando! Sempre conseguimos afugentar os meliantes da nossa cidade e não vai ser agora que vamos fracassar – discursou Caitlyn se tirar os olhos do chão enquanto Vi e Jayce olhavam a xerife fixamente – somos os três mais capacitados dessa cidade e temos o dever de protegê-la com todas as nossas forças. Vamos deixar de lado nossas aversões e passado e vamos trabalhar juntos para manter a ordem!

Jayce e Vi ficam sem palavras, Caitlyn sempre sabia o que falar e com aquele discurso se sentiam fortes novamente e motivados, logo, todos levantaram-se das cadeiras e foram pesquisar, de novo, sobre quem era Jinx e o que estava fazendo ali.

— E nesse envelope? – indagou Jayce – lembra que a gente achou ele naquele hotel abandonado? E se tiver alguma pista?

— A gente já viu tudo que tinha aí, e nada é útil – disse Caitlyn olhando para o computador concentrada – vimos só que ela tem vários esquemas, e mapas, e fotos.

— Então, sobre esses mapas – Jayce os mostra para Caitlyn – não são os mapas do Ezreal? Olha! Tem até a assinatura dele.

— Será que é roubado? – perguntou Vi – talvez nas câmeras de segurança do museu tenha alguma pista, ou talvez o Ezreal saiba algo que nós não sabemos.

— Até porquê – disse Jayce olhando para as duas colegas – se é roubado por que ele ainda não veio falar conosco sobre esses mapas? Faz meses que estão aqui, e meio que esses mapas são a vida dele...

— Isso realmente é estranho – diz Caitlyn.

O Trio de Piltover seguiu logo para o museu, atravessaram o centro da cidade que já estava bem movimentada, era quase a hora de abrir bares e boates e a fila para entrar já estava quilométrica em cada esquina, a cidade estava iluminada e alegre, e os policiais desejavam que ficasse assim o resto da noite.

Chegando no museu tudo estava no lugar que deveria estar, a maioria das alas estava apagada e Ezreal estava na recepção terminando de chegar o sistema do computador quando o trio se aproxima:

— Desculpa, mas o museu está fechando – Ezreal disse sem ver quem era os visitantes.

— Não viemos visitar, infelizmente – retrucou Caitlyn.

— O que estão fazendo aqui, pessoal? – respondeu Ezreal surpreso.

— Queremos saber se esses mapas são seus – Jayce entrega os mapas para o garoto.

— Aparentemente são, têm as mesmas coordenadas, assinatura, mesmo papel, mas... – Ezreal olhava os papeis intrigado e confuso.

— O que tem de mas? – perguntou Caitlyn.

— Venham comigo – disse Ezreal andando esperando que os policiais o seguisse, os quatro entraram em uma ala que Ezreal acionou um botão na parede e as luzes do ambiente acendem todas, é revelado vários mapas – meus mapas estão exatamente onde devem estar.

— O que?! – um coro de vozes surpresas é feito por Vi, Caitlyn e Jayce.