Harry Potter e o Senhor da morte

A descoberta de Hermione


Noite anterior:

Hermione saiu em disparada rumo à sala da professora Minerva.

— Tomara que ela ainda esteja acordada! – Pensou.

Apenas duas batidas foram suficientes, na sala na diretora para que ela que já se encontrava envolvida por seu robe vermelho de camurça, abrisse a porta.

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— Hermione, que surpresa, precisa de ajuda?

— Desculpe por acordá-la professora, mas precisamos conversar!

Hermione entrou na sala da diretora, e sentou-se em uma confortável poltrona que jazia perto da lareira, a sala parecia muito mais aconchegante no inverno. Minerva sentou-se próximo a menina, que leu novamente o livro que trazia.

— Estranho! – Disse a professora logo após ouvir todo o conteúdo daquele capitulo.

— O que é estranho professora?

— Bom; essa informação é valiosa demais, não há duvidas, mas diga-me Hermione, você já havia lido esse livro, por acaso lembra-se desse capitulo nele?

Hermione ficou pensativa, Minerva tinha razão, ela já havia lido aquele livro muitas vezes, e nunca tinha notado aquele capitulo sobre os fundadores de Hogwarts. A correria e a tensão daquele dia não permitiu que ela notasse isso antes.

— Acredito que estamos no caminho certo! – Disse Minerva, esse capítulo não estava nesse livro antes, mas apareceu logo agora... Posso estar louca, mas isso me parece muito com as ideias loucas de Alvo.

Sim, - Pensou Hermione, De fato parecia às coisas que Dumbledore fazia aquelas coisas que sempre apareciam quando todos mais precisavam... Dumbledore...

Então logo Hermione lembrou-se o porquê de ter ido procurar a Diretora.

— Professora, se isso é realmente obra de Dumbledore, com certeza ele queria que fizéssemos algo, e estive pensando, se será que ele não sabia onde o livro poderia estar?

Minerva encarou os olhos castanhos da garota. Ela era de uma extrema inteligência, e quando chegava a uma conclusão brilhante como aquela, eles se tornavam mais vividos, variando do castanho para o dourado. Sorriu para a menina, levantou-se e foi até um pequeno baú, já muito velho e empoeirado, que se encontrava em sua mesa, milimetricamente organizada. Abriu com cuidado o velho baú, e retirou dele, algo dourado já muito conhecido pelas duas. Foi de encontro à menina, e estendeu o colar a ela.

— Acredito que 5 voltinhas bastam Hermione. Siga Alvo, e descubra onde ele escondeu o livro!

Hermione concordou com um aceno de cabeça, e colou o vira-tempo. 5 voltinhas foram dadas, e o espaço em sua volta começou a mudar. Pessoas iam e viam, lugares destruídos pela guerra automaticamente se reconstruíram. Ela voltou há dois anos antes daquela guerra. De repente tudo parou de girar, ela se encontrava nos corredores de Hogwarts. Não precisou muito tempo até que notasse uma capa preta e esvoaçante passando rapidamente sobre ela.

— Professor Snape! – Sussurrou Hermione.

Teve que correr para conseguir acompanhar os passos largos do Professor. Seguiu até uma conhecida estatua de águia.

— Jujubas!

A senha fora pronunciada pelo mestre de poções e a estatua moveu-se em espiral. Dumbledore encontrava-se sentado em sua cadeira, com o corpo meio caído para o lado. Sua mão direita pendia para o lado, escura e queimada. Hermione aproximou-se e pode ver severo sentar-se ao lado do diretor e murmurar encantamentos.

— Por quê? – Perguntou Snape, Porque você colocou esse anel?

Dumbledore fez uma careta.

— Eu fui um tolo, - Disse o diretor.

— O máximo que posso fazer é paralisa-lo, - Disse Snape, esse anel possui um feitiço muito forte.

— Quanto tempo? – Perguntou Dumbledore

— 1 ano! – Disse Snape atordoado, e virou as costas saindo da sala.

Dumbledore pareceu pensativo olhando demoradamente para sua mão. Então pegou um pedaço velho de papel, e escreveu algo que Hermione não conseguiu ler. Abriu a gaveta de sua mesa, e dela retirou um livro, capa de couro negra, páginas amareladas pela ação do tempo, e na capa havia letras douradas como ouro, onde se podia ler: “O livro do destino”. Dumbledore dobrou o bilhete que havia escrito e o colocou em um pequeno compartimento do livro, atrás da capa. O acariciou levemente e sorriu. Com um aceno de varinha o livro sumiu. E por um momento Hermione sentiu que aqueles olhos azuis estavam fitando-a. Ela retribuiu o olhar curiosa, ficaram se encarando por um tempo, até que Hermione percebeu que precisava ir. Antes de ela voltar, Dumbledore disse:

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— Ojesed! E piscou levemente para a garota.

De repente tudo começou a rodar, e a paisagem começou a acelerar, Hermione estava voltando.

— Então? – Disse Minerva preocupada, você o encontrou?

Hermione sorriu.

— Dumbledore sabia. – Disse Hermione, sabia que precisaríamos de ajuda! Ele é brilhante! O capitulo em Hogwarts uma Historia, foi ele, para nos guiar! E o livro do destino sempre esteve em sua posse, eu sei onde ele o escondeu!

Hoje:

As manhas de sábado eram sempre muito esperadas pelos alunos de Hogwarts. Não havia aulas, e eles estavam livres para passear logo cedo em Hogsmeade. Mas Harry, Rony e Draco não levavam isso tão a sério. Em uma das manhãs mais geladas de Hogwarts os três se encontravam emaranhados de cobertores, descansando de uma noite conturbada. O único som que se podia ouvir, naquele quarto silencioso era o vento que batia nas paredes do castelo. Mas Hermione não se importou em quebrar esse silencio, quando batia rapidamente na porta do quarto dos meninos. Harry acordou assustado com as batidas repetidas na porta, levantou-se lentamente, ainda sonolento e procurou seus óculos. Foi até a entrada do quarto, antes que derrubassem ela.

— Hermione?

— Anda Harry, acorde o Rony, tenho muitas coisas para contar!

— Mas Mione, hoje é sábado, e ontem dormimos tarde!

Os olhos da garota rapidamente mudaram para um castanho vivido, e Harry pode notar duas coisas, primeiro, aquilo realmente era importante. Hermione jamais os chamaria para falar bobagens. Segundo, se ele insistisse em dormir, ela os mataria. Harry logo acordou Rony, e ainda de pijamas, seguiram até o quarto de Draco e Ana.

­— Onde estamos indo Mione? - Perguntou Rony.

— É, e onde você esteve ontem? – Questionou Draco.

— Meninos, acalmem-se! - Respondeu ela, logo vocês saberão!

E seguiram todos pelos corredores de Hogwarts, o caminho que Hermione seguiu, não era conhecido por eles, antes de morrer Dumbledore havia escondido o artefato, para que ninguém mais pudesse se perder em meio às visões de seus próprios desejos. Hermione se manteve calada e pensativa, até que parou de caminhar em um determinado ponto e ficou de frente a uma parede. Levou certo tempo até que todos finalmente percebessem o que ela estava fazendo. O silencio fora quebrado pela aparição de uma enorme porta, que aos poucos aumentava de tamanho.

— A sala precisa! – Comentou Ana.

Hermione sorriu, ela sabia os meninos provavelmente não estavam entendendo o porquê eles estavam ali, mas logo entenderiam a grandeza de sua descoberta. Ela empurrou a porta, abrindo caminho para todos. E lá estava ele, imponente, no canto da sala. Eles olharam espantados para o espelho, o espelho devolveu em seu reflexo mais amigável. Harry caminhou até o velho conhecido. Lembrou-se das tantas vezes quando criança que se sentou em frente a ele. Olhou fixamente para ele, esperando ver novamente seus pais. Uma fumaça branca surgiu. Um velho homem, de barbas longas e olhos azuis o encarou de volta. Harry tocou no espelho, seu coração estava apertado, sorriu para o homem, em troca ganhou uma piscadela. Sentiu um toque suave e amigável em seu ombro.

— Harry, você esta bem? – Perguntou Hermione.

Ele respondeu com um aceno de cabeça, e logo Hermione se pôs em frente ao espelho de Ojesed, viu a se mesmo, dando a volta por detrás dele e retirando o livro. Logo fez o mesmo, foi para detrás do espelho e percebeu que nele havia um compartimento. Deu pequenas batidas e ele se abriu. Dentro do compartimento letras douradas brilhavam. Retirou o livro, um sorriso formou-se em seu rosto.

— Dumbledore é brilhante! – Disse.

— O livro do destino! – Disseram todos.

— Mas como você sabia? – Perguntou Ana

— É uma longa historia pessoal, contarei os detalhes depois, o que importa, é que tudo isso é obra de Dumbledore! Ele sabia que precisaríamos dele e desse livro! Ele o escondeu, atrás do espelho!

O livro parecia gritar para ser aberto e lido. Draco não deixara de notar isso. Enquanto todos se juntaram para ver o livro do destino, ele se manteve afastado, olhando curioso de longe.

— Venha Draco! – Disse Hermione, venha ver o livro conosco!

— Eu, eu não consigo! – Disse ele, — Esse livro, ele é diferente dos outros... Ele me faz sentir coisas estranhas!

Os meninos se entreolharam, era obvio que existia uma ligação entre o livro e Draco. Mas o que seria e por que!

— É, parece que Dumbledore não previu tudo! – Disse Rony.

Hermione abriu o estimado livro, e lembrou-se do bilhete que Dumbledore havia escrito e colocado nele. Na capa, ela percebeu que havia uma pequena abertura, lá de dentro retirou o bilhete.

— O que é isso? – Perguntou Draco.

— Acho que você errou de novo Rony! – Disse a garota.

Abriu o velho pedaço de papel e mostrou o conteúdo aos outros:

“Procurem por Fuguie”.

Quem é Fuguie? – Perguntou Ana.

— É o novo ministro, - Respondeu Draco.

— E agora, - Disse Harry, — Qual é o próximo passo?

— Amanhã iremos atrás do Ministro. – Disse Hermione.