Cheguei ao meu quarto e Tonks já estava dormindo, Eleanora se preparava para dormir e Rosa estava lendo.

– Mas cê é uma condenada mesmo em? Por que você demorou? – Rosa perguntou não tirando os olhos do livro.

– Não é da sua conta Zeller – Eleanora disse passando o cobertor em cima de si – Deixa a Anna um pouco mulher!

– Deixa-la?! Quer mesmo que ela engravide?! – Rosa disse, mas dessa vez tirando os olhos do livro – Se você engravidar eu te mato, você sabe né!

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– Não vou engravidar meu bem, pode ter certeza – falei tirando a roupa e colocando um pijama.

– Ótimo, se não eu seria obrigada a te dar um avada.

– Anna eu cuido do seu filho – Eleanora disse apagando uma vela que estava em seu criado mudo – Serei uma madrinha bem melhor.

– Ahh vai, coloca essa louca pra ser madrinha que eu te mato junto com seu filho suas putas! – Rosa disse colocando o livro de lado e preparando-se pra dormir.

– Enfim, faltam alguns anos pra eu ter filhos, não vou engravidar agora beleza Zeller?

– Ótimo, perfeito, você e seu filho não terão uma passagem de graça pro Lago Negro. Agora calem a boca porque eu estou cansada.

– Boa noite – respondi me deitando na cama.

– Boa noite – Eleanora respondeu e Tonks roncou - Alguém cala a boca dessa mulher, pelo amor de Merlin!

– Reducio – Rosa disse apontando a varinha pra Tonks que se calou no mesmo instante.

– O que foi isso? – perguntei.

– Professora McGonnagal que me ensinou – Rosa respondeu – começou a ser bem útil.

– Oh cê é útil! Vamos dormir.

Rolei na cama pensando em ir ou não aonde os garotos me chamaram bom Remo estando lá era seguro era bem mais seguro do que só os três. O relógio de pulso que pertencia a Eleanora apitou avisando ser meia noite, então levantei-me e coloquei um all star e uma outra camiseta tirando a do pijama que era um enorme elefante indiano, peguei uma camiseta azul onde no meio havia um duende em preto e branco com cara de bravo a camiseta caia um pouco para o lado então fui obrigada a colocar um sutiã. Prendi meu cabelo em um coque alto no centro de minha cabeça não estava bem preso, mas isso não importava , mexas de cabelos pretos caiam pelo meu rosto. Coloquei a varinha no bolso da calça de pijama amarela folgada e sai silenciosamente para o Salão Comunal, passei por um corredor cheio de portas algumas portas com plaquinhas de enfeites outras com borboletas que batiam as asas, desci a escadinha de madeira e me sentei numa poltrona que dava pra janela onde eu podia ver dentes-de-leão balançando com o vento e esperei até dar meia-noite e meia. Ao lado do quadro de Helga havia um grande relógio amarelo e preto que marcava as horas com ponteiros que pareciam ser gravetos secos. Quando o ponteiro menor ficou em cima e o ponteiro maior em baixo eu sai do Salão Comunal e com os corredores escuros fiquei sentada ao lado dos barris esperando os meninos e se alguém aparecesse seria apenas pular para atrás de um barril.

– Será que ela tá ai? – uma voz sussurrava próximo.

– Eu, sinceramente, espero que sim – outra voz disse.

– Almofadinhas está rezando pra ela aparecer.

– Eu estou aqui! – sussurrei um pouco alto, eu não sei sussurrar.

– Paixão! – Sirius soltou uma exclamação baixa de felicidade – Oi!

– Oi – sorri e uma luz ofuscou meus olhos – Eu agradeceria se alguém pudesse tirar essa luz dos meus olhos.

– Oh desculpa! – Remo disse.

– Tudo bem, mas eai! Pra que vocês me chamaram aqui?

– Você sabe sobre o grupo que nós criamos não sabe? – James disse sentado ao meu lado.

– Sim sei, marotos num é?

– Os Marotos – Sirius enfatizou o “Os”.

– Sim, sim é a mesma coisa, mas tá e dai?

– Você sabe o que a gente faz não? – Pedro disse, ele estava com uma blusa de lã vermelha e eu jurava que ele ia explodir.

– Vocês vendem drogas ilegais? – disse zuando.

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– Droga mágica isso mesmo, nosso contrabando tá querendo se unir com você – Sirius disse agachado na minha frente e com suas mãos apoiadas em meus joelhos.

– Vocês vendem droga?! – perguntei assustada.

– Não sua idiota, fazemos marotices obviamente marotos marotices compreende? – Remo me corrigiu.

– Tem certeza que ele é grifino? – perguntei a James.

– Hum, mais ou menos. Mas é isso hoje vamos fazer alguma coisa só pra abrir nosso ano letivo maravilhosamente bem! E você vai com a gente.

– Se quiser – Pedro completou.

– Se pegarem a gente estamos bem ferrados né?- perguntei lembrando do que prometi a Alfredo.

– Sim, mas o que é a vida sem riscos né paixãozinha – Sirius completou.

– E eu vou ter um apelido tipo os seus?

– Talvez – Pedro disse.

– Então isso é um convite para entrar nos marotos? – eu perguntei torcendo para que a resposta fosse sim.

– Sim! – James disse.

– Mas por que eu? – perguntei duvidosa.

– A gente te achou muito legal, gostosa, bonita, inteligente e o Almofadinhas quer te comer – Remo respondeu.

– Infelizmente lufana, mas ninguém é perfeito – Sirius completou.

– Fala isso de novo que eu dou um chute nas suas bolas – ameacei.

– Okay parei! – Sirius levantou as mãos rindo.

– Obrigada pelos elogios, sério, mas isso é uma boa ideia? Eu não vou atrapalhar?

– Claro que não precisamos de um quinto maroto pra nos motivar ainda mais se for menina! – James respondeu.

– Contando que seja com peitos e bunda grande tá ótimo – Pedro disse.

– Pedro não me deixe com nojo de você, mas então eu quero vai!

– Aeeh! – eles comemoraram e se levantaram Sirius esticou sua mão para que eu pudesse pega-la para apoio.

– Você fez uma boa escolha quinta marota – ele beijou minha mão.

– Ele está na seca? – perguntei para James.

– É difícil a vida cara Paixão – ele respondeu rindo.

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– Mapa, Capa e bombas? – James perguntou enquanto andávamos pelos corredores de Hogwarts com as varinhas iluminadas. Estávamos em fila Sirius, James, Eu, Remo e Pedro.

– Tudo aqui – Remo respondeu conferindo uma mochila.

– Que coisa feia Sr.Lupin monitor fazendo essas coisas!

– Pois é, por isso temos que dar, todos nós, nossos melhores para eu não entrar em detenção.

– Chegamos – Sirius disse parando – Vamos jogar um aqui e outro na outra ponta.

– Beleza – James respondeu.

– Jogar o que? – perguntei.

– Bombas de bostas.

– Merlin! – balancei a cabeça.

– Vamos dividir em grupos, três grupos pra ser exato. Dois grupos pra jogar um de cada lado e um pra vigiar – Remo disse – Prefiro ficar na vigilância será mais seguro. Acho que eu e a Anna temos que ficar na vigilância.

– Sim, ela é novata nisso, é uma boa escolha – Pedro disse.

– Ah eu queria jogar algumas bombas de bosta – disse desapontada – Mas posso ficar com o Remo.

– Comece a chamar pelo apelido – Sirius disse – Pontas, Rabicho, Aluado e seu.

– Ótimo cara – respondi.

– Anna fica com o Aluado, mas tome – ele me de um embrulho prata onde quando eu peguei senti algo meio oval obviamente a bomba de bosta – Quando jogarmos os nossos vocês joga o seus.

– Minha paixão e Remo na segurança, eu, Pontas e Rabicho jogando dos dois lado okay? – Sirius perguntou.

– Hum tá de boas – respondi.

E então nos separamos eu e Remo fomos para o final do corredor, Sirius ficou alguns metros longe de nós e James e Pedro ficaram ao final do corredor.

– E agora? – perguntei a Remo.

– Fica aqui abaixada e vamos por isso – Remo pegou uma capa e jogou em nos.

– Que que isso? – perguntei.

– Uma capa da invisibilidade – ele respondeu olhando pra frente.

– Sério? Tipo ninguém tá vendo a gente?

– Não ninguém.

– De quem é isso meu Merlin?

– Pontas.

– Uhh.

Logo após alguns minutos Remo assobiou e James e Pedro jogaram suas bombas junto com Sirius.

– Joga Anna!

Joguei a bomba com um grande medo, mas joguei ficou um cheiro horrível realmente de bosta e fez um grande barulho.

– Remo vamos acordar ele! – gritei.

– Não por isso – Remo segurou na minha mão e nos retorcemos, eu via o rosto dele deformado enquanto eu me retorcia foi horrível tudo mudava de lugar, aquilo era horrível.

Cai no chão duro e Remo ao meu lado, logo ele se ajoelhou e ficou meio que abraçado em mim.

– Merlin, o que foi isso? - respondi com a mão na boca para não vomitar.

– Aparatamos, oras – ele riu.

E logo veio um barulho e Sirius, James e Pedro estavam lá.

– Eai estão vivos? – James perguntou.

– Mais ou menos – respondi de olhos fechados e lembrando agora que eu não sabia onde eu estava. Abri os olhos e vi várias roupas jogadas no chão – Estou em alguma gruta de trasgos?

– Não esta no nosso quarto, bem vinda princesa! – levantei a cabeça e vi Sirius deitado numa cama e James na outra e Remo ao meu lado.

– Cadê o Pedro? – perguntei.

– Banheiro, de novo – James respondeu.

– Ele nunca aguenta não se sinta culpada se você vomitar – Remo disse colocando uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.

– Opa, opa sem muito contato sim Aluado? – Sirius pulou da cama vindo em minha direção e se ajoelhando ao meu lado.

– Faço o papel que você não faz – Remo respondeu.

– Okay agora pode sair que daqui eu cuido.

– Merlin, alguém me ajuda – Sirius disse com as mãos levantadas e com uma cara de nojo.

– Me desculpe – limpei minha boca.

– Que isso linda. Socorro por favor – Sirius implorava quase chorando.

– Cuida agora da sua princesa Almofadinhas – Remo retrucou e James se acabava de rir.

– Que lindo a pombinha vomitando nas calças do pombinho – James ria.

– Eu gosto dessa calça – Sirius disse se levantando e me ajudando a me levantar segurando minha mão e andando com as pernas abertas.

– Aprenda a não gostar – Remo disse arrumando uma pilha de livros.

– Fique aqui princesa – Sirius me colocou sentada em sua cama – Vou ao banheiro e já volto.

– Está bem Anna? – Remo perguntou.

– Sim, estou melhor.

– Você deve fazer isso mais vezes – James disse saindo de sua cama e indo para a de Sirius.

– Pedro seu rato maldito saia imediatamente deste banheiro!! – Sirius gritou batendo na porta – Alohomora.

Sirius pegou a varinha e disse, a porta do banheiro se abriu e estava Pedro de cara com a privada.

– Cacete! – Sirius entrou e fechou a porta.

– Será que ele tá bravo comigo? – perguntei meia triste.

– Tá se importando com isso? – James disse indiferente.

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– Ahh Anna já caiu nas garras de Sirius Black? – Remo perguntou.

– Não é isso...

– Merlin ela tem bosta na cabeça – James disse – Vou adorar você como cunhada minha paixão.

E James me abraçou, mais pulou em cima de mim, mas enfim.

– Quero ir pro Salão Comunal da Lufa-lufa, alguém pode me ajudar a sair daqui? – perguntei enquanto James estava sentado em cima de mim.

– Ah eu levo – James pulou no chão – Almofadinhas joga ai a capa. Vamos Paixãozinha?

– Sim, tchau Aluado – abracei Remo.

– Não fica assim, ele ainda quer te comer – Remo sorriu pra mim.

– Ah isso me conforta – zuei rindo.

Saí eu e James cobertos pela capa da invisibilidade, havia poucas pessoas no Salão Comunal da Grifinória. Descemos as escadas descobertos, mas prontos pra se chegasse alguém.

– Enfim minha paixão é sério isso do Almofadinhas? – ele perguntou passando o braço no meu ombro.

– Não, lógico que não!

– Sei, ele gosta de você esta planejando em ficar com você. Eu ia gostar.

– Por quê?

– Eu gosto de você seria bom tê-la bem perto.

– Serei uma marota não? Estarei com vocês de qualquer jeito.

– Sim, mas seria legal cê e o Sirius. Ele precisa de alguém que aquiete o facho dele.

– E alguém pro seu facho também! Ou você acha que Lily Evans vai querer ficar com você enquanto você pega várias?

– Por isso que Merlin colocou você em nossas vidas, você e seus peitos!

– James!

– Okay, propriedade de Sirius Black falou.

– Seu rabo é propriedade dele!

– Sim, também.

– Chegamos – abracei James – Obrigada pela companhia Pontas.

Sorri para ele que retribuiu.

– Obrigada você Paixonita – ele segurou meu queixo e piscou um olho. Seu cabelo rebelde estava mais rebelde do que o normal.

– Vocês tem cada criatividade pro meu nome.

– É amor querida. Enfim você e Sirius, eu e minha ruivinha.

– Numa outra realidade.

– Pare de frescura e boa noite paixonita.

Despedi-me de James e entrei no Salão Comunal da Lufa-lufa queimando de vergonha por ter vomitado na calça do Sirius “Idiota, completa idiota. Você acha que ele vai olhar pra sua cara de novo?!” .

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Passou-se a semana e Sirius falou comigo normal para minha felicidade e ninguém descobriu que foram nos que fizemos aquilo, graças ao bom Merlin.

– Sábado, sábado! – cantarolava Eleanora.

– O que tem sábado? – Rosa perguntou tomando uma xícara de café e lendo o Profeta Diário.

– Testes de quadribol!! – ela sorriu – E a Anna vai-me acompanhaaaar – ela falava cantando.

– Eu? – perguntei – Eu combinei de ir procuras algumas ervas com o Remo.

– O Remo é mais importante do que eu sua vadia?! – ela perguntou fingindo-se de ofendida.

– Eu largava o teste e iria procurar ervas com o Remo – Tonks disse mordendo uma torrada.

– Tonks você quer come-lo fique quieta e sem contar que você já esta no time! – Eleanora disse brava – E ainda mais, você sabia que o Juliano esta saindo do time?

– O goleiro? – perguntei.

– Sim!

– Ele era deplorável, sinceramente.

– Então e pra que vaga vou concorrer?! – Eleanora podia explodir de felicidade.

– Artilheiro?

– Não sua mula goleira! E você batedora.

– O que?! – cuspi meu suco de abobora para frente em cima de Tonks que estava com o uniforme de quadribol.

– Mais que porra Paixão! – ela reclamou.

– Foi mal, mas Eleanora Jullis Branstone que conversa é essa?! – perguntei.

– Inscrevi teu nome nos testes amor, cê vai ter que ir – ela sorriu.

– Cê é uma vaca maldita!

Levantei-me e sai da mesa.

– Você vai né?! – ela gritou enquanto eu andava para longe.

– É lógico que vou né! Perderei ponto se não for! – gritei de volta “Maldita Branstone”.

Caminhei até a mesa da Grifinória e me sentei ao lado de Pedro, pegando uma uva.

– Não poderemos ir agora pegar ervas Aluado, pode ser mais tarde? – perguntei.

– Hum sim tudo bem.

– E mais tarde queremos falar com você – Sirius disse marotamente.

– Remo?

– Tá segura.

– Ótimo! Por quê?

– Surpresa! – James disse.

– Malditos, enfim okay.

– Nos encontre em frente à casa do Hagrid tá?

– Beleza – olhei para a porta principal e vi Eleanora balançando a mão e me chamando – Hum, tenho que ir.

– Tchau meu amor!

– Tchau paixonita.

– Tchau Anna.

– Tchau.

– Até mais meninos.

– Pra onde cê vai? – perguntou Sirius.

– Não te importa, mas como eu estou boazinha hoje irei pro inferno.

– Divirta-se, gostaria de uma dançarina de lá.

– Vou tentar achar uma.

– Agradecido, se não tiver nenhuma serve você.

– Dançarei pro seu pai seu babaca.

– Não faz isso o velho teria um infarto.