Beauty and the beast

Capítulo 9


POV fera

– Agora nem me ver ela quer? - esbravejei, depois que Charlotte e Paul me disseram que a garota, ( cujo nome era Bela, Charlotte havia me dito), havia pedido permissão para comer no quarto! ]

– Não é isso querido... Para ela, você é só o rapaz estranho que está mantendo-a num castelo no meio da floresta. Ela mal o conhece - tentou explicar a sempre calma Charlotte.

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– E nem vai querer me conhecer, pelo visto...

– Afinal, ela pode ou não? - apressou-se Paul.

– Por mim, ela pode comer até no jardim!

Paul suspirou e saiu com Charlotte, para dar a Bela minha resposta.

E eu fiquei sozinho no quarto, me perguntando novamente se deveria ou não manda-la ir embora. Porém, acabei desistindo da ideia. Porque conforme os dias iam passando, eu ia observando-a conversar com os criados, ajuda-los quando podia, cantarolar quando andava pelos corredores... E ficava me perguntando como ela podia ser tão feliz morando naquele castelo e também por que ela me encantava tanto...

Um dia, passando pelo corredor, eu a vi pela janela. Estava passeando pelo jardim, parando de vez em quando para olhar as flores, brincar com os passarinhos... Ela estava tão bonita, com os cabelos esvoaçantes e um vestido verde como seus olhos.

Fiquei observando a cena, hipnotizado, até que de repente, ouvi uma voz dizer, como se estivesse lendo meus pensamentos:

– Ela é linda não?

Virei-me para ver quem era e percebi que era Harry. Tive que concordar com o que ele dizia:

– Muito.

– E gentil e inteligente também. - ele continuou. Por um instante, pensei em perguntar como ele sabia disso, mas então me lembrei que o único que ainda não havia conversado com ela era eu.

– Sabe, eu realmente acho que você deveria chama-la para jantar.

Ah não, aquilo de novo?

– Harry, já disse que não vou fazer isso.

– Mas deveria fazer. Ela não é uma garota qualquer, e acho que você devia lhe dar ao menos uma chance. - Ele falou, e depois saiu de perto.

Fiquei mais um tempo na janela, observando-a e pensando no que Harry havia dito. É, talvez - APENAS TALVEZ - eu devesse realmente chama-la para jantar, afinal, já que ela ficaria ali por um tempo, eu simplesmente sentia que não conseguiria ficar evitando-a para sempre.

Então saí de perto da janela e fui me arrumar para o jantar daquela noite.