Beautiful Obsession

Seventeenth Chapter


Violetta Castillo-Point Of View

***

Com dificuldade, começo a pestanejar. A claridade excessiva dificulta o meu despertar. León continua dormindo calmamente. Sua mão continua entrelaçada a minha, seu semblante é sereno e de felicidade, assim como o meu. Com cuidado levanto-me dá cama e assim que coloco os meus pés sobre o chão, até então gélido, sinto meu corpo inteiro reclamando com um intenso arrepio. As dores em meu corpo, são intensas e em lugares altermados. Caminho ao banheiro dá suíte, assim que adentro o cômodo olho-me brevemente no espelho e sinto-me diferente... Com calma lavo o meu rosto, encosto o meu corpo sobre a pia e suspiro, à medida em que os flashes dá noite anterior invadem a minha mente. Tudo ainda está confuso. Na verdade tudo aconteceu tão rapidamente, que parece um verdadeiro sonho e por mais que eu queira, já não consigo deixar de amá-lo. León é algo definito para mim... ele me fez sentir-me viva novamente.

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Banho-me rapidamente, já que não tenho tanto tempo para aproveitar com ele, ha outros planos para esta manhã. Me arrumo com certa rapidez, enquanto, León continua a dormir, assim como, Leena. Sento-me ao seu lado na cama e começo a observá-lo atentamente. Minhas mãos passeiam em seus cabelos, bagunçando-os. Acario sua face perfeita calmamente e quando menos espero, ele acorda e já vai logo me presenteando com um lindo sorriso. Ele sorri brevemente e logo ao tentar me levantar, sinto o meu corpo sendo puxado de volta, para cama. Com o impulso repentino,acabo caindo sobre o seu corpo. Sua face está tão próxima... a sua boca está próxima demais pra ignorá-lo. Em questão de milésimos, sinto seus lábios sobre os meus. Ele está sedento e me beija com desespero e pressa, parece até, que é a última chance que ele tem para beijar-me. Sua língua quente, enrosca-se na minha e alguns segundos depois, ele já havia roubado todo o ar existente em meus pulmões, deixando-me extremamente ofegante. León, inverte as posições e fica por cima de mim, não demora muito e começo a sentir sua excitação. Suas mãos maliciosas, apertaram a minha intimidade. Seu peso sobre mim, está me deixando mais ofegante que o normal e mesmo querendo mais que tudo, continuar aqui beijando-o, lhe empurro para o lado e sento-me na cama, lhe dando as costas. Ele, me olha com um semblante interrogativo, senta-se atrás de mim, e me abraça com calma. Seus braços são tão acolhedores e seu corpo me deixa completamente anestesiada.

– Você está se sentindo bem? — indaga baixinho em meu ouvido. — É... parece pensativa. Se está com algum problema ou... Não se arrependeu, não é? — ele parece temeroso e sua voz está mais rouca que normalmente.

– Impossível arrependêr-me depois dá noite anterior e agora a única certeza que eu tenho é que te amo... ainda mais que antes — esclareço, encarando-o e rapidamente estalo meus lábios sobre os seus. — Só algumas coisas que devem ser consideradas e...

– Você têm toda a razão meu amor — concorda suspirando pesadamente e desviando o seu olhar, parece preocupado com algo e isso me assusta de certa forma. — Violetta a Francesca me disse algumas coisas e confesso que fiquei assustado com suas ameaças. — seus olhos desviam-se ainda mais dos meus e agora fitam o teto do quarto. — Não quero que nada de ruim aconteça com você ou com a nossa filha — seus olhos começam a marejar e ele está ficando cada vez mais ofegante. Seguro suas mãos e estão ligeiramente trêmulas. — Meu amor eu...

– León, nada será capaz de atrapalhar no nosso presente ou até mesmo o nosso futuro. Sei que está tentando ser sincero comigo, mas... acho melhor que não me fale nada... pelo menos por enquanto. Não tenho medo da, Francesca! — afirmo, acariciando com leveza o seu rosto.

– Só quero que nunca duvide que eu a amo — ele pressiona seu rosto contra o meu. — Nunca duvide que você é a mulher dá minha vida. Morreria feliz por você — murmura com certo receio e mordisca o meu lábio inferior.

Novamente, León me deita na cama e começa a beijar-me freneticamente. Suas mãos infiltram-se em minha blusa. Meu corpo roçando no seu e minhas pernas enroscadas as suas, são o combustível perfeito para deixar os nossos corpos em chamas. Sinto seus lábios úmidos em meu pescoço e reprimo um gemido. Aquela região do meu corpo ainda está atenuada... dolorida, porém ele pouco importa-se, pois está oculpado demais, tentando enlouquecer-me. Seus lábios novamente direcionam-se a minha boca. Com uma habilidade anormal ele retira a minha blusa e trilha uma série de beijos, que param na borda dá minha saia. Mais pervertido que o normal, ele me encara, e em seguida desliza sua língua por meu abdômen, até que eu lhe paro.

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– Já chega, León! – ele revira os olhos e desmorona sobre a cama novamente. – Não quero me atrasar para alguns compromissos pendentes. – informo, e de imediato sua frustação minimiza-se. – León... é... o, Alex...

– Vilu, o Alex é a última pessoa que eu quero falar nesse momento. Ele me prejudicou de diversas formas e por sua culpa você foi embora. No fim das contas a sua vingança sórdida foi concretizada. – diz levantando-se da cama. Existe amargura em suas palavras. Não gosto do "Vagas vingativo". – Precisamos falar sobre nós dois e de como serão nossas vidas de hoje em diante. É provável que não queira abandonar sua vida americana. Não posso deixar minhas minhas responsabilidades. Ser um CEO, exige muito de mim, todavia... treinarei outro para oculpar o meu lugar. – León fala sobre seus planos futuros esbaforidamente. Seu entusiasmo é contagiante. – Quero viver ao seu lado novamente. – Suas palavras me enchem de expectativas. Tudo ao seu lado parece melhor para mim, porém ainda preciso contar-lhe algo importante.

– León eu pretendo ver o...

Interrompendo-me, seu BlackBerry põe-se a tocar. Odeio minha prepotência em determinados assuntos... odeio mais ainda omitir assuntos importantes e creio que ele não aprovará minha ideia de visitar o homem que de certa forma bombardeou o nosso casamento. León afasta-se para falar com um pouco mais de privacidade. Visto minha blusa e decido ver como, Leena está. Ela continua dormindo. Permaneço quieta, enquanto velo o seu sono, até que sinto os seus braços em volta de mim.

– Meu amor, o retardado do meu acessor... And ... você o conhece, lembra? – assinto com a cabeça e ele continua: – Ele precisa de mim, para resolver um problema, que surgiu na empresa. Não posso deixá-lo sozinho. – me informa com suas sátiras habituais. Fico lhe encarando por um tempo e surge a dúvida do "devo". "Eu devo ou não devo, contar que irei ver o Hernández?"

– León eu... – a forma grosseira como ele reagiu ao referir-me ao, Alex me faz acreditar que seja melhor omitir esse fato, pelo menos por enquanto. – Não... não é nada. O And... precisa de você. Depois nos vemos e decidimos o melhor para o nosso futuro. – Eu afirmo com um aperto no peito. É uma sensação estranha, todavia, decido ignorá-la. León despede-se de Leena e me beija brevemente nos lábios, antes de ir embora.

***

É provavel que ninguém esteja esperando o Alex em sua saída da prisão, já que sua mãe está hospitalizada. Também não conheço nenhum dos seus amigos, se é que ele tem algum. Eu devo isso a ele. De alguma forma ele foi importante pra mim.

Agora são 10h:45min AM. Em um táxi e acompanhada por Leena, sigo para o presídio de segurança máxima. Ao chegarmos, ficamos em uma praça bem próxima, mas não me atrevo a ir até lá. A todo instante, Leena fala sobre a experiência de conhecer a família do seu pai e isso me sintoniza com o León. Já passa das 11h:15min AM. Mantenho os meus olhos firmes no portão principal, até que finalmente lhe avisto. Ele parece desnorteado e olha para todos os lados. Apressadamente, sigo em sua direção. Assim que ele me ver, fica estático, mas sorri em seguida.

— Violetta?! — exclama, quase que empalidecido. Ainda em choque, ele enrola seus lábios em um sorriso raquítico e aproxima-se um pouco mais. Alex desliza seus dedos pelos longos cabelos, jogando-os para o lado esquerdo dos seus ombros. Ele está incrédulo da minha presença, eu mesma estou surpresa das minhas atitudes. — Poderia aguardar qualquer um aqui, mas você... Você sempre me surpreendendo, Sra. Vargas! — seu tom, não poderia ser mais irônico e seu velho hábito de enrugar os lábios, continua igual. Alex sabe como ninguém, ser provocante.

— Olá, Hernández! — murmuro sarcasticamente e caminho em sua direção, ele sorri de lado e umedece os lábios secos. Leena o encara sem pestanejar, entretanto continua silenciada. — Hoje posso dizer que é muito bom rever você e digo sem hipocrisia — afirmo convicta e suas feições suavizam-se instantaneamente. Ele apoia as mãos no quadril e estufa o peito, soltando o ar vagarosamente. — Como sente-se, agora que está livre? — questiono objetiva. Ele fica pensativo por um momento, entretanto, começa a movimentar-se em meu entorno.

— Não sei explicar. A prisão era o que faltava, para que eu desse um novo rumo a minha vida. Por anos, eu vivi em função de uma vingança. Eu tinha um objetivo e eu o persegui, enquanto pude, agora... não sei como a minha vida será — diz com os olhos fixos aos meus. Posso sentir sua incerteza com o seu futuro. É estranho, vê-lo tão vulnerável quão neste momento. — Obrigado por está aqui. Sua presença significa muito — sibila timidamente e sorrimos em conjunto. Alex, superficialmente está diferente, menos arrogante, eu diria. — Quem é essa linda garotinha? — indaga ao notar a presença de Leena, que continua lhe encarando, com cara de poucos amigos.

— Essa é Leena... minha filha — em sua boca forma-se um grande "O" e seus olhos apertam-se minimamente. Não consigo conter o riso, ao vê-lo como está, após a descoberta. Ele parece atônito e completamente avulso. — Está surpreso, Mr. Hernández? — Questiono o óbvio, ele firma os lábios em uma linha fina e dura.

— Essa menina é linda demais para para ser filha do León. Acho até que ela se parece um pouco comigo! — lhe fuzilo com os olhos, após sua afirmação descabida e ele revira os olhos, como se estivesse dizendo: "estou apenas brincando, não precisa considerar minhas palavras". — Não me olhe assim, querida. O Vargas é um fodido de muita sorte! —afirma com certa dose de frieza e ironia. Isso me enfurece, completamente e lhe faço uma carranca. Talvez, ele continue lhe odiando, mesmo após todo esse tempo. — Você herdou a beleza da sua mãe, querida! — comenta segurando o queixo de Leena, mas, logo ela o afasta de si e lhe encara, aparentemente irritada com a sua ação. — Uma autêntica Vargas! — murmura, Alex rindo de si mesmo e Leena continua lhe observando. Seu semblante é enervante. — Harry não sabe que você está aqui, sabe? — ouço sua indagação e imediatamente fico estática. Meu casamento mal fadado, não é um assunto conveniente para mim, contrariamente, odeio ser questionada a respeito.

— Meu casamento com o León acabou há quatro anos atrás. Antes que me questione, nossa separação foi decidida em comum acordo. — Alex arqueia uma sobrancelha e inala ab-ruptamente, acredito que não fosse algo que ele esperasse ouvir. Totalmente silenciado, ele me observa, sem esboçar reação alguma. — Não sou mais a Sra. Vargas, porém... é provável que eu volte a ser em breve! — afirmo oscilando minha voz e sinto minha face endurecer. Alex continua estático.

— Não sei o que dizer — diz titubeante. Ele realmente parece perdido em meio as minhas afirmações, posso captar isso, através de seu semblante mútuo. — Poderia te dizer que sinto muito e que você vai superar, contudo, eu prefiro não me intrometer em seu relacionamento. Podemos ir a uma Starbucks se você quiser e conversamos melhor. — sugere e de imediato aceito seu convite, mesmo a contragosto de Leena.

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Tornar-me amiga do Alex, não estava em meus planos, todavia, ele foi o único que me contou a verdade, enquanto todos que eu amava mentiam para mim. Caminhamos descontraídamente pelas ruas frias de Buenos Aires. Alex é divertido e começo a conhecer um outro lado da sua personalidade questionável. Vendo o cansaço da pequena Leena, Alex ergue-a em seus braços e lhe apoia em seus ombros. A princípio, a ideia de estar em outros braços que não fossem os meus, parecia algo ruim, mas em poucos instantes, Leena acaba vencida pelo cansaço e adormece nos braços do, Hernández. Alguns metros à frente, finalmente avistamos uma starbucks e então nos direcionamos a mesma. Ao chegarmos, nos sentamos em uma das mesas. Uma das garçonetes se aproxima e prontamente nos atende. Ambos pedimos cappuccinos e ficamos aguardando. Leena parece bem confortável nos braços de Alex e dorme pesadamente. Enquanto aguardamos nossos pedidos, conversamos sobre assuntos aleatórios.

Nossa mesa fica bem próxima entrada da starbucks, sendo assim, podemos ver quem entra ou sai do ambiente. A garçonete volta a nossa mesa e trás consigo os nossos cappuccinos. Ouço vozes familiares e quando direciono meu olhar para a entrada, congelo completamente.

" Andy?... León...?"