Paradoxo.
Bônus - Alma por alma.
Clary queria se arrumar de um jeito bem especial naquela manhã gelada. Levantou-se cedo, penteou os cabelos de um jeito decente e até mesmo pôs uma roupa mais bonita. Alisou a blusa vermelha com o laço preto antes de calçar os All stars Chuck Taylor's e pôr a mochila por sobre o ombro.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Jessicah já estava no carro, do lado de fora de sua casa, quando Clary deu um beijo na bochecha de sua mãe e saiu pela porta.
– Entra logo, sua vaca! - Berrou e buzinou, vendo-a pular por sobre a porta do carro, que era conversível, e se acomodar no banco de couro. Jesse fez uma careta, pegando um estojo no porta-luvas. - Passe um pouco de maquiagem, menina! Você está horrível!
Clary encolheu os ombros e aceitou o estojo, passando um pouco do batom vermelho-sangue por sobre os lábios e sua cota diária de rímel. - Ugh, valeu, parceira.
– Nada, parceira. - Respondeu, correndo pela estrada enlameada até a escola. Estava nebuloso e em breve a chuva voltaria a assombrá-los.
A entrada do colégio estava lotada de carros, adolescentes e professores desocupados, fumando perto do gramado. Jesse se apressou ao estacionar o carro, tirando a mochila do banco de trás e caminhando com as altas botas pelo cimento enquanto Clary arrumava o cabelo no retrovisor.
– Sabe, Clary... - Murmurou a loira, vendo a ruiva se atrapalhar pondo a mochila no ombro. - Acho que você deveria ser menos retraída. Sexta-feira é o baile de primavera e você não aceitou nenhum convite. Mike falou para Josh ontem à noite que tá amarradão em você, mas não adianta nada se você não liga para ele.
– Hum... - Clary resmungou. - Mike não faz meu tipo.
– Ah, é? E agora a senhorita tem um tipo?
– Claro. - Desdenhou, querendo responder "Alex Hampton" - o alto loiro de porte atlético que sentava à sua frente na aula de inglês. Mas, por fim, respondeu uma meia verdade. - Os LL's.
Jesse riu daquela maneira estridente que só ela sabia e revirou os olhos enquanto empurrava a pequena garota ruiva para a sala. Josh estava lá, na carteira dupla ao lado da delas. Era o namorado de Jesse.
– Oi Jo. - Clary cumprimentou o capitão do time de futebol, vendo Jesse dar-lhe um beijo estalado nos lábios.
– Hey, Clary. - Murmurou, abraçando a namorada.
Sentaram-se então, ajeitando o material enquanto Jesse mandava torpedos pelo celular e ria. O Sr. Walle entrou na sala de rompante, iniciando a aula com seu típico mal-humor.
Clary estava fazendo os exercícios, como a típica nerd que era, quando ele adentrou a sala. Seus cabelos loiros estavam tipicamente bagunçados de um jeito perfeito e ele estava usando uma regata branca por baixo da camisa quadriculada aberta que permitia a todos os contornos de seus músculos ficarem à mostra. Perfeito, Clary pensou, quase babando.
Caminhou pela sala aos passos lentos, pedindo desculpas ao senhor Walle pelo atraso, justificando que seu carro havia quebrado no meio do caminho e ele e um colega tiveram que empurrá-lo até o campus. Seus olhos azuis reluziram enquanto ele sorria para a pequena menina ruiva e sentava-se à sua frente.
– Clary. - Cumprimentou, sorrindo mais amplamente.
– Hmmm... - Murmurou, perdida na imensidão azul de seus olhos. Ele soltou uma risada divertida enquanto batia as mãos daquele jeito que os garotos fazem no jogo de Basquetebol com Josh.
– Hey, Jess. - Disse.
– Ah, oi, Alex. - Respondeu, desinteressada, enquanto teclava em seu celular.
– Senhor Hampton, Senhorita Fray, Senhor Matthews e Senhorita Cavanaugh, façam-me o favor de prestar atenção na gramática. - Vociferou o Sr. Walle, com sua voz de trovão e todos começaram a fingir que faziam o que ele pedia.
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Quando a aula acabou, Clary recolheu seu material e já seguia - sem Jesse e Josh - para a classe de física com a senhorita Campbell. Mas seu braço foi puxado assim que a mesma saiu da sala. Virou-se de rompante, confusa ao ver Alex bem na sua frente.
– Hum, oi, Clary... - Ele murmurou com seu sorriso grande.
– Ér... Oi, de novo, Alex. - Respondeu, passando uma mecha do cabelo ruivo e sedoso por trás da orelha. - Hum, quer alguma coisa?
Clary rezou para que não tivesse soado rude nem nada parecido e quando ele sorriu, ela teve suas preces atendidas.
– Bem, eu levei meu carro para a oficina daqui da escola e Phill me disse que você poderia me mostrar quem é o aluno responsável pelos equipamentos. Eu... hum... preciso de alguma ajuda.
– Hum, eu posso sim. Deixe só eu avisar a Senhorita Campbell que eu vou me atrasar um pouco e nós vamos.
Alex segurou em seu braço e sorriu de um jeito obstinado. - A Senhorita Campbell vai entender. Vamos logo.
E, diante de tal sorriso caloroso, Clary se derreteu e assentiu. Caminharam, praticamente correndo, até a oficina. Era meio envelhecida, com paredes vermelhas, brancas e amarelas - As cores da escola.
– E então...? - Alex perguntou, confuso. - Onde está o aluno responsável?
– Hã... Aluna.- Ela corrigiu, pegando a chave na mochila e indo em direção ao armário de ferramentas. - Eu sou a responsável pela oficina.
– Hum... - Ele soltou uma risada comedida enquanto a fitava. Clary levantou o capô do carro vermelho assim que ele liberou e começou a trabalhar.
– E então? - Perguntou, depois dela ter fuçado durante alguns minutos. - O diagnóstico?
– Bem, o problema é no carburador, ele está esquentando demais. Mas acho que se fizermos uma gambiarra, ele funciona até você trocá-lo. - Explicou, enquanto usava um pano para tampar, depois de pôr água fresca no mesmo. - Acho melhor você andar com uma garrafa d'água, vai ajudar quando morrer. - E fechou o tampo do capô, limpando as mãos engraxadas na pequena pia que estava localizada na parede oposta. - Mas, fora isso, acho que está tudo bem por enquanto...
Tomou um susto quando sentiu a mão do garoto no seu ombro, puxando-a para si. Ela virou-se, confusa, enquanto via ele se aproximar perigosamente. - Linda, inteligente e gosta de carros. Quão perfeita você é, Clary Fray? - Sua voz era um sussurro que tirava suspiros baixos da garota.
– E-eu...
– Shhhh... - Ronronou, antes de colar seus lábios aos dela. Um beijo urgente e meio faminto por parte dele, já que ela estava surpresa demais para corresponder na mesma intensidade. Segurou nos braços dele enquanto acompanhá-lo e, quando ele separou seus lábios, ela arfou. Tinha se esquecido de respirar. Ele olhou no fundo de seus olhos e riu. - Quer sair comigo? Mais tarde?
– Hum... - Clary ficou surpresa e até sorriu. - Eu... é claro.
– Te busco às sete, babe. - Declarou, depositando um suave beijo por seus lábios antes de sair da sala.
Clary suspirou, recolhendo seus livros e trancando o armário antes de sair da sala com um sorriso nos lábios. Ela tinha um encontro. Com o garoto que gostava.
~||~
Clary estava nervosa. Definitivamente nervosa.
Ela e Jessicah pareciam não encontrar a roupa perfeita nunca. Passaram por diversas lojas daquele pequeno shopping, caçando a calça, a blusa ou o vestido perfeito. Mas, aparentemente, nada estava bem.
– Não sei, Jesse... - A ruiva murmurou assim que elas saíram da sexta loja. - Acho que esse é um sinal de Deus. Eu não sei se devo ir com o Alex hoje...
– Não seja boba, Clary! - Resmungou, puxando-na para outra loja. - Pense em quantas vezes na vida, provavelmente, um gostoso como ele vai te chamar para uns amassos? Nenhuma. Então ponha logo um sorriso no rosto, porque a mamãe aqui vai te deixar uma coisa linda no final da tarde.
– Mas eu estou com uma sensação estranha no estômago...
– É nervosismo pré-encontro. - Respondeu, procurando em algumas araras de roupas. - Não. Não. Brega. Passè. Ridículo. Talvez. Hummm.
– Hummm? - Perguntou Clary, com a sobrancelha erguida, enquanto Jess sorria e erguia um vestido azul de babados.
– Per. Fei. To!
***
– E então? - Perguntou a ruiva, rodopiando em seu próprio eixo. O vestido era de um azul claro, límpido, que descia folgado por seu corpo, apenas marcando a cintura. Parava na metade da coxa e também tinha uma franja que descia do busto até a altura da cintura. Havia um decote circular nas costas que deixava-a desnuda até a metade.
– Linda! - Murmurou, tirando uma foto com o telefone. - Não use nenhuma joia. Tem que parecer simples, como a Miley Cyrus em Hannah Montanna, mas também princesinha, como Taylor Swift em Mine.
– Ugh, okay. - Murmurou Clary, passando o batom escarlate. - Sapatilha ou salto?
– Hum... Acho melhor as botas de Cowboy, babe. Vão te deixar mais "Menina da fazenda dedicada" e menos "Princesinha da cidade". - Declarou. - Agora vamos dar uma alisada nesse cabelo, criatura.
Clary sentou-se e esperou pela mágica de sua amiga. Depois de alguns muitos minutos, seu cabelo estava semi-liso, apenas com ondas nas pontas ruivas e sedosas. A sombra clara realçava seus olhos verdes, combinada com o rímel. O batom dava um ar de mais madura para o visual menininha e as botas de couro combinadas com a bolsa deixavam-na como a menina de campo que era.
– Bagunça um pouco os cabelos para dar a impressão pós-foda. Isso deixa os caras loucos, babe. - Murmurou, sacudindo um pouco os cabelos da amiga. - E lembre-se: Retoque o batom. Não coma nada que possa te dar mau hálito. Leve balinhas de menta na bolsa. Se divirta.
– Ok. - Clary assentiu, sentindo o celular vibrar. Era uma mensagem dele. Desceu as escadas com pressa, deparando-se com sua mãe na ponta da mesma, esperando-na.
– Aonde vai, mocinha?
– Eu tenho um... hum... encontro com Alex.
– O filho dos Hampton? - Jocelyn murmurou, irritada. - Não gosto dele, Clary. Tina, a filha da minha amiga Tereza, teve algo com ele no verão. Ela disse que...
– Não ligo para o que ex-namoradas irritadas falam depois de serem chutadas, mãe. - Disse, indo até ela e depositando um beijo em sua bochecha. - Ele é legal, mãe. E, qualquer coisa, eu tenho spray de pimenta na bolsa.
***
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Você está linda. - Elogiou Alex, enquanto estacionava o carro. Clary corou, sorrindo um pouco ao vê-lo inclinar-se para beijar-lhe os lábios suavemente.
Estavam em frente à Boate Pandemônio - uma das poucas, localizada nos arredores da cidade, quase um quilômetro de distância da casa da menina. As luzes coloridas piscavam simultaneamente enquanto ela acompanhava ele até a entrada. Viu um simbolo estranho na placa, curvas misturadas em algo estranho porém familiar. Ficou observando o detalhe enquanto Alex tentava convencer o segurança a deixá-los entrar.
– Que simbolo é aquele ali? - Clary soltou para o segurança, frustrada. Ele fitou-a enquanto Alex dizia que não havia simbolo nenhum e, no segundo seguinte, a passagem estava sendo liberada para eles.
– Wow! - Alex soltou, segurando-na pelo punho. - Você já veio aqui antes para saber o código?
Clary ficou confusa diante de tais palavras, não sabendo o significado. Mas decidiu seguir a maré. Vibrou com a música trance e seguiu ele para dançar. Haviam várias Pandemônios pelo país, disso ela sabia. Aquela ali era apenas mais uma.
Dançaram uma, duas, três, quatro músicas animadamente, esfregando-se um no outro, seguindo a maré de todos ali ao redor. Mas então ela ficou com sede.
– Huh, Alex, eu vou buscar algo para beber... - Berrou próxima ao seu ouvido.
– Deixa que eu pego. - Berrou em resposta, tocando os lábios aos dela e retirando-se de imediato. Voltou após alguns minutos com um liquido esverdeado. - Toma, vai matar sua sede.
Ela tomou tudo de uma vez só, ignorando o aperto que sentia no estômago. E então voltou a dançar com ele. Um sorriso pretensioso despontava em seus lábios, como um predador. Seu sorriso não era mais adorável e, então, tudo começou a girar.
Ela parou abruptamente, gemendo desgostosa e pondo a mão na cabeça.
– Eu... preciso de ar. - Murmurou, segurando em seu ombro.
Alex sorriu e enlaçou sua cintura. - Eu te acompanho, querida. - E começou a guiá-la em direção à saída. Quando ela achou que iam parar, ele continuou andando com ela. Levou-a até duas ruas depois da boate, naquela hora tudo já estava deserto.
– Para onde estamos indo? - Perguntou, com a voz arrastada, enquanto tentava acompanhar o ritmo dele.
– shhhh, querida. Eu vou cuidar de você. - Respondeu, parando repentinamente. Ela conseguiu ver, com sua visão embaçada, quatro silhuetas masculinas.
– Boa noite. - Desejou, com seu sotaque tímido já arrastado por estar tonta. Puxou um pouco o pulso de Alex para que ele pudesse voltar a andar, mas ele estava estacado.
– Oh, docinho, nós estávamos esperando por você. - Murmurou um, o mais alto, enquanto tocava em uma mecha de seu cabelo.
Clary afastou-se suavemente, sorrindo de modo desajeitado. - Desculpe, mas eu já tenho um acompanhante.
– Ah, ele não vai ligar de te dividir conosco. - Declarou um moreno, de pele castanha, enquanto depositava um beijo em sua bochecha. Chegou mais próximo de seu ouvido e sussurrou. - Ele também quer se divertir, bebê.
Ela então foi puxada para o beco em um rompante. Um dos garotos empurrou-a para o lado, outro para outro lado e então ela foi ao chão, ralando os joelhos.
– Ai... - Gemeu, sentando, engatinhando para a parede enquanto ouvia uma risada alta. Um grito alto saiu de sua garganta quando sentiu uma mão pesada agarrar seus cabelos e jogá-la com força para o outro lado. Clary rolou por sobre as costas, sentindo lágrimas descerem por seus olhos enquanto ela gritava por socorro.
– Ninguém vai te ouvir, gatinha. - Ronronou um semi-asiático de cabelos negros para logo depois deferir um chute forte contra seu estômago frágil. Ela gritou novamente.
– Pega leve, Jared. - Alguém sussurrou, mas Clary mal conseguiu ouvir. Seus ouvidos zuniam e sua garganta estava queimando.
– Cale a boca, Tenny. - Berrou a voz irritada, antes de chutá-la novamente.
– Pára... - Clary sussurrou, aos prantos. - Por favor...
– Quieta, vadia. - Murmurou alguém, antes de socar-lhe a face. Sua bochecha latejou e ela tentou engatinhar para longe deles, mas novamente uma mão estava em seu cabelo.
Keylan ergueu-na pelo cabelo, fazendo-a se debater e gritar de dor enquanto Harry e Tenny seguravam seus braços.
– Não! Não! Por favor! Não! - Berrava, chorando, implorando. Mas eles não eram piedosos. Alex, que observava tudo de longe com um meio sorriso, caminhou até ela.
– Vamos brincar agora, babe. Então shhhh... - Segurou nos dois lados do vestido, rasgando de pedaço em pedaço. Mas ela se debateu, chorou, berrou e isso o irritou. Deu um soco na sua barriga, vendo que ela já cuspia sangue. - Cale a boca! Cale a droga da boca! Ninguém virá te socorrer, então deixa de ser estúpida!
– Socorro!! - Ela tentou mais uma vez, vendo-o rasgar seu vestido azul, lambendo os lábios ao vê-la só com as peças íntimas. Alex riu uma risada maligna.
– Bem, eu espera um pouco mais aqui, querida. Mas é como dizem, cavalo dado não se olha os dentes.
Reunindo toda a sua cota de ousadia, Clary juntou a saliva misturada com sangue e cuspiu na cara dele. Os outros quatro caíram na gargalhada enquanto o loiro limpava a face com uma expressão de nojo.
– Você vai pagar por isso, sua puta! - Declarou, socando seu estômago mais uma vez. Ela fraquejou e iria cair se eles não segurassem-na pelos braços. - Deita ela no chão e segurem bem. - Ordenou, tirando o que restava de suas roupas.
O chão terroso, sujo e gelado não trazia nenhum conforto para sua pele desnuda e, quando ela viu Alex abrindo o cinto, ela começou a tremer.
– O que foi? - Alex perguntou, sorrindo triunfante. - Acabou a ousadia?
– Socorro! - Berrou, inutilmente. Deveria ter ficado em casa. Deveria ter escutado sua mãe. Mas fora burra e ouviu Jessicah. E agora ela iria morrer.
O loiro deitou o corpo por sobre o dela, encaixando-se da maneira mais nojenta e terrível possível.
– Pense pelo lado positivo, garota. - Murmurou, enquanto à rompia. - A primeira vez tem que ser especial.
Ela gritou, chorou e até mesmo suplicou pela morte - Mas de nada adiantava. Um por um, eles foram molestando-na, violando-na e acabando da forma mais terrível com a sua pureza. As lágrimas pareciam não importar, pelo contrário, até os agradava. E então, quando terminaram, deixaram seu corpo desnudo e maltratado, sangrento e espancado ao chão e foram embora.
Ele à achou. Farejou sua morte iminente por perda de sangue e não conseguiu aguentar. Caminhou até ela com seus elegantes sapatos de couro italiano, tirando a parte de cima do smoking para cobrir sua nudez enquanto cortava o próprio pulso e agachava-se. Derramou sangue em seus lábios feridos.
– Tome, minha criança. Beba tudo. - Sussurrou, vendo-a gemer fracamente. Depois de depositar seu sangue, trouxe ela um pouco para cima e mordeu seu pescoço, alimentando-se até drenar todo o sangue.
Duas semanas depois de ser enterrada e ser liberta, ela estava de pé, já forte. Simon tratou dela, cuidou de seu bem estar e vestiu-lhe com roupas adequadas.
Uma nova criança noturna tinha nascido e já não era mais a pequena Clary Fray.
Era Clary Mongestern– a filha da noite.
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