Volterra – 13 de Setembro de 1511. Castelo Volturi

Todos estavam apreensivos no castelo. Um dos ’’reis’’ havia engravidado uma humana... De novo.O caso de dois anos atrás, - muito recente, pois o tempo passava voando dentro daquela construção assombrosa – fora pensado, mais o de agora... Fora simplesmente um erro. O culpado por esse erro estava alegre mais nervoso.

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Ele andava de um lado para o outro em frente ao quarto onde a humana inútil dava a luz, esperando ansioso por uma menina, já que seu outro filho mestiço era um rapaz. Junto a ele, seus dois amigos exalavam raiva por tal ato. Os cabelos que antes estavam arrumados para trás, já estavam bagunçados por tamanho nervosismo do pai. Um de seus amigos não aguentou o silêncio:

-Aro, você sabe que errou, mais agora é tarde demais para concertá-lo. Eu espero que pelo menos, podemos aproveitar o sangue dessa humana, que nem da nobreza é. – esbravejou.

-Ora Caius, me diga: se eu tivesse cometido tal erro com uma nobre, como concertaríamos? Ela é apenas uma camponesa sem estudo e nem família. Não fará falta. Confesso-lhe que o ato não fora bem pensado, eu não queria outro filho, mais se veio, o que posso fazer? O cuidarei, e ensinarei tudo que estou ensinando a Pietro, e se um dia eu não voltar em uma de nossas batalhas, eles se encarregaram de cuidar. Um vampiro solitário não mais vou ser. Terei dois filhos para chamar de meus. – Aro falou com certa alegria no ultima frase. Caius cansou-se e saiu porta a fora. Agora, apenas o amigo Marcus estava, e esse, estava bravo mais ao mesmo tempo feliz, seria mais um vampiro para a guarda.

-Aro, meu caro amigo, não achas que está a demorar? Pietro fora bem mais fácil e rápido, e logo já estava a andar pelo castelo e a caçar. – Falou Marcus, tentando trocar a pauta da conversa.

-Não faço idéia Marcus, estou apreensivo e angustiado. Mais bem que eu estou a desejar uma filha, pois já tenho Pietro, imagine uma princesa? – Aro sorriu.

-Ora, e qual nome a daria caro Aro? Tenho quase certeza que saberei a resposta.

-Isabella, Isabella seria o nome de minha princesa. Nome este que fora de minha amada esposa quando eu era um humano fútil.

-Isabella... – Marcus ficou a pensar. – Seria agradável esse nome. Pois bem, estou a me retirar. Nada terei para fazer, a não ser me recolher. Boa sorte caro amigo, que sua Bella nasça. – E assim, saira porta afora com sua rapidez.

Pouco tempo passara depois da saída do amigo, e Aro ouvira o choro de um bebê. Adentrou o quarto assustando a parteira, que logo veio em sua direção com seu mais novo bem.

-E então? Correra tudo bem no parto? Qual o sexo do bebê? – Aro perguntou angustiado.

-O parto ocorrera bem, mais sinto em dizer que a mãe morrera a poucos minutos. E parabéns, sua filha acabará de nascer. – A parteira entregou-lhe a criança, a qual Aro pegou com cuidado, mesmo ela aparentando ter cinco meses e não alguns minutos de vida.

Após a parteira limpar tudo, e rezar uma vez para o corpo, saira em disparada. Aro chamou seus dois amigos, que aproveitaram do sangue e sumiram com o corpo da camponesa.

Logo após, ele se reuniu ao seu filho Pietro, que – apesar de ter apenas dois anos, aparentava ter uns 10 – E lhe apresentou sua irmã, Isabella Volturi.