Pov Draco

Minha casa estava uma zona, só se pode descrever assim.

Dafne se recusava a ir ai St. Mungos.

— Dafne, ou você vai para o hospital ou seu filho pode morrer, você entende. - Minha mãe estava tentando colocar um pouco de juízo na cabeça dela.

— Meu filho nascerá na mansão Malfoy, em nenhum outro lugar. -

A garota teimosa, não estava dando conta, já é perigoso tanto para ela quanto para o bebê.

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— Precisamos de um medibruxo aqui o mais rápido possível. - minha mãe está pirando e acredito que se Dafnenão estivesse em trabalho de parto, minha mãe já teria matado ela.

— Minha filha vai receber o que ela quer, exatamente o que ela quer Narcisa, ela está num momento frágil da gravidez.

— Eu entendo, realmente entendo, mas caso ela não vá para o hospital, ela e a criança morrerão. - a voz da sabedoria falava novamente, também chamada de minha mãe.

— Eu conheço alguém, mas não sei se seria bem aceita.

— Quem? - a senhora Greengrass, já estaa desesperada também.

— Sua filha.

— Minha única filha, está aqui, tentando dar a luz ao filho que vocês fizeram, não ouse sujar a presença dela com aquela imunda.

— Ótimo, mas sou o pai dessa criança, e se vocês acham que vou permitir que por causa da teimosia dela, algo aconteça com eles vocês estão redondamente enganadas.

****

TOC TOC

— Entre! - Astória gritou de dentro da sala

—Preciso da sua ajuda. - eu Draco Malfoy implorando por algo.

— O que você quer Malfoy?

— Dafne está em trabalho de parto.

— Eu Sei. - ela parecia desinteressada.

— Ela não está dando conta sozinha.

— Leve-a para o hospital.

— Ela se recusa Astória, por favor ajude ela. - ela finalmente olhou para mim

- E oque meus pais disseram sobre?

— Literalmente, nada que você tenha que se preocupar. ela respirou fundo e levantou.

— Tudo bem, estudei para ajudar, mas Draco, saiba que não vai ser bonito quando ela me ver. Vamos.

A Astória ajudar a Dafne tinha que ser a coisa mais milagrosa que eu já fiz na vida.

***

— O que essa mulher está fazendo aqui - Dafne ficou descontrolada - Eu quero ela fora daqui agora Draco, ou eu juro por Merlin que eu mato ela.

— Você foi a unica estupida o suficiente para se recusar a ir à um hospital, colocando a vida dessa criança em risco, por tanto cale a boca e me deixe trabalhar. - firme como eu sabia que seria - Preciso saber desde que horas você esta com contrações.

— Não te interessa. - A expressão desinteressada continuava no rosto da Astoria, como se estar aqui nao fosse tão importante

— Ótimo, Draco chame sua mãe para mim por favor. -

— Pois não? - mamae estava atras da porta tenho certeza.

— Preciso saber das dores, das contrações, e como a paciente não colabora.

— Tudo bem, tem dois dias.

— Você está me dizendo que tem dois dias que ela tem sofrido e não quis ir para o hospital. Que tipo de idiota é você? - agora se podia ver fogo nos olhos dela.

— Cala boca, vagabunda e vai embora, preciso de um medico de verdade.

— Porque a insistência de ter o bebe aqui?

— Já te mandei ir embora.

A situação entre as duas era pior que eu imaginava.

— Deixa eu ver sua dilatação Dafne.

Ela estava em sofrimento, era possível ver isso.

— Eu só quero te ajudar, preciso saber como você está.

POV Astória

A dor era inimaginável, eu sei bem disso passei por isso.

— Está doendo muito, eu não fazia ideia. - Dafne chorava.

— Eu posso ajudar.

-Por favor Tori, por favor.

O Parto é uma das experiencias mas dolorosas e gratificantes do mundo, odiei o meu parto mas amo meu filho.

— Ótimo, completamente dilatada, agora as dores são para empurrar. Draco, fique atras dela, para apoio. SRª Malfoy, Sr. e Srª Greengrass seu neto esta para nascer, fiquem por perto ou saiam , isso é com vocês, e agora Dafne, empurra.

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Trinta minutos depois nasce um belo menino com a cabeça mais ruiva que eu já vi.

- Impossive!!

A Casa tinha virado de cabeça para baixo, Dafne chorava copiosamente olhando para o garoto, os meus pais palidos como eu nunca vi antes,a mãe do Draco injuriada e ele parecia apenas desapontado.

— Essa criança não é um Malfoy. - Narcisa parecia que poderia explodir.

- Quero que todos saiam do quarto, discutam isso na sala, vou limpar a criança e a mãe, vão! - falei o mais autoritario que consegui.

— Eles jamais vão aceitar essa criança. - ela sussurrava.

— Ele é seu filho Dafne, não essa criança.

— Ele deveria ser um Malfoy, mas agora, não será. O que diabos vou fazer com isso? - ela já estava conversando só.

— Eu sou apenas a medibruxa que fez o parto, mas seria um bom começo amamentar.

— Eu quero isso longe de mim, ele estragou minha vida. Chama minha mãe para mim.

— Eles estão discutindo sobre o que fazer agora.

Ela virou para parede e esqueceu da criança, desci com o bebê no colo.

****

— Aquela criança não é um Malfoy! Quero ele e sua filha fora daqui!- Narcisa gritava.

— Infelizmente não será possivel, O parto foi muito longo e cansativo, ela não poderá levantar por pelo menos 3 dias. - virei para meus pais, que sequer olharam para mim - Ela está chamando vocês lá em cima.

— O que faremos agora? - Lucio já estava em casa, e conversava com a esposa.

— Cancelaremos o casamento, primeiro passo. - Narcisa parecia firme sobre isso.

— Ela não quer o bebê, não é Astória. - a voz do Draco parecia apenas triste.

— Não. Se recusa até olhar para ele.

— Nós estamos indo e levaremos nossa filha, mas não a criança, ela não quer.

— Isso é problema de vocês. - os olhares dos Malfoys para meus pais eram como se eles fossem a escoria do mundo.

— Eu conheço alguém que pode querer o bebê. - eu comentei

— Então entregue para essa pessoa.

— Falarei com ela,mas Draco, por enquanto o bebê não tem onde ficar. E sei que aqui já tem um quarto de bebê. - Olhei para Narcisa Malfoy - será que a senhora poderia ficar com ele por no máximo um mês?

— Não é possivel, aquele quarto era para o meu neto, esse criança não é nada meu.

— Mas também não tem culpa alguma do que aconteceu aqui.

-Ele pode ficar sim, em hoje sendo quinta eu fico aqui com ele ate domingo. Cuidando dele. - Draco tomou a responsabilidade para ele.

— Deixei uma lista cuidados. Terá que arrumar outra opção de alimentação para ele.

— Pode deixar, eu o ajudo com isso. - a doce Narcisa Malfoy havia voltado.

— Obrigado Astória.

POV Astoria-

—Posso entrar? - eu sempre fazia a mesma pergunta, mesmo sabendo a resposta.

— Que mania, sabe que sim. Como é a criança Malfoy?

— RUiva como um Weasley, foi uma confusão, mas para resumir, a dafne não quer a criança.

— O que? Só valia se fosse um MAlfoy? - ela estava furiosa.

— Aparentemente.

— O que será feito do criança?

— Tenho até domingo para achar uma mãe adotiva para ele.

Ela respirou fundo, o sonho dela de ser mãe nunca se realizaria.

— Me leve até lá.

— Sabia que você era a pessoa certa, vamos.

POV Hermione

—Será que você veio me dar os parabéns? - Draco sarcastico modo on

—Não, vim conversar sobre a adoção do bebê.–

—Por que?

—Eu não posso ter filhos Malfoy, nunca poderei, mas também não consigo adotar normalmente, quero saber se posso adotar o filho da Dafne.

— Eu não tomo decisões a respeito disso.

—Tudo bem então, com licença. - ele segurou meu braço.

— Não vai falar eu te avisei? Jogar na minha cara ou algo do tipo?

—Que bem isso me faria?

Ele estava pensativo e bebendo,ele com certeza faria alguma merda.

—Oi tia Cissa.

— Oi minha querida.

– Vim conversar sobre o bebe.

— Não o quero aqui Hermione. - Titia parecia acabada.

— Eu sei, mas eu quero levar ele comigo, converse com os Greengrass. - agachei perto dela e fiz um carinho

—A decisão é minha. Realmente achei que seria dele, acreditei que seria dele. Aquela desgraçada fezz iss, leve a crianca daqui, amanha resolverei o que tiver de reolver, apenas leve-o.

O bebê é a coisa mais linda que se pode ver.

—Oi lindinho, vamos para minha casa? Eu vou te amar com cada pedacinho do meu coração, mesmo você sendo filho da Dafne.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.