Dreaming Is Free

Isso não é um Fim


–Lya...LYA! Acorda! É o primeiro dia com você e o Sam namorando!!-

–Então... não foi... sonho?- Disse, acabando de acordar.

–Não! E estou orgulhosa de você!-

–Ah... e porquê você está orgulhosa? AI caramba, não me diga que já contou pra mamãe!?-

–Não... ela descobriu sozinha, quando chegou uma mensagem no seu celular. E ela quer falar com você lá em baixo.

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–Ah... tá, já estou indo.-

–Eu espero.-

–Então tá.- Fiquei atrás da porta do guarda-roupa e me troquei.

–Vamos.- Carol falou.

–Tá...- Descemos as escadas.

–Bom dia filha! É amanhã!!!-

–Bom dia. O que é amanhã?-Perguntei

–Não acredito que esqueceu! O aniversário do Ian é amanhã!-

–Já é amanhã? Como o tempo passa rápido, faz tempo que não nos falamos.-

–É, ele disse que estará aqui à algumas horas na cidade.-

–Você falou com ele!?E não me disse?-

–Desculpa, ele ligou agora de manhã, você estava dormindo.-

–Am... quem é Ian gente?- Carol perguntou.

–Ah, você não sabe. Ele é meu ex.-

–O quê!? Você não pode ser intima com o seu ex.-

–Não sou intima, somos amigos.-

–Ex-namorados. Mais. Intimidade. Igual. A. Volta. Do. Relacionamento.-

–Para fazer drama Carol. Somos, A-MI-GOS.-

–Então tá... veremos o que vai acontecer.-

–Credo Carol... as vezes você me assusta. Mãe, posso sair?-

–Pode, mas... você nem comeu ainda...-

–Eu passo em algum lugar no caminho. Thau.-

–Vai ver o Sam é?- Carol fez uma cara maliciosa.

–Vou, porquê?-

–Am... você pode falar que não? Por favor?-

–Am... não.-

–Ah vai sim, vai ver o Sam sim!-

–Eu sei que vou... Mãe, interna a Carol por uns dias?- Eu saí de casa, fui na padaria aqui perto, comprei um pão doce, e só.

–Vou mandar uma mensagem pra ele.-

–Oi Lya!-

–Am? Oi Ally.-

–Fiquei sabendo que você está namorando o Samuca...-

–É...-

–Ai, vocês são perfeitos juntos sabia?-

–É... todo mundo fica falando isso.- Eu cocei minha cabeça.

–Ai...vou, shipei.-

–O que é... shipei?-

–Não sei explicar. Tá indo pra onde?-

–Am... é... eu, vou na casa do Sam.-

–Ai!!! Lindos.-

–E como vai o Miguel?-

–Ah... ele, viajou. Só volta daqui uns dias.-

–Pra onde ele foi?-

–Foi pra cidade natal dele. Ir ver o tumulo do pai, é aniversário do pai dele hoje.-

–Ah...Então vou indo, thau.-

–Thauzinho...- Ela deu meia volta e foi embora.

–Oi Sam, bom dia, estou indo pra frente da sua casa, bjs.- Depois de alguns segundos ele respondeu.

Já está com saudades é? Estou esperando aqui na frente.-

–Chato!-

Eu sei que gosta do meu jeito chato...-

Tem coisa melhor pra falar não?-

–Eu te amo!-

–Aaaarg.-

–Podia ter falado um... também te amo, meu mozinho querido.-

–Também te odeio, chato.-

–Ai... magoou.-

–Você sabe que é verdade...-

–Sei. kkkkk-

–Thau, to chegando.-

–Thau.- Depois de dois minutos eu cheguei.

–Oi!- Ele gritou colocando os braços para frente, com a esperança de eu abraça-lo. E eu abracei.

–Oi, bom dia.-

–Bom dia. E ai? Primeiro dia namorando, não está nervosa?-

–Um pouco...por que... eu não sei o que tenho que falar.-

–Haha, faça-me rir.-

–É verdade...-

–Mas... e seu ex, você ficou assim também no primeiro dia?-

–Claro... você é meu segundo namorado, sem contar o namorado de infância.-

–Ah...-

–E por falar em... ex-namorado... ele, está vindo aí.-

–O... s-seu... e-ex?-

–Sim, é aniversário dele, eu prometi que quando ele fizesse 19 anos eu iria comemorar com ele...-

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–M-mas...-

–Mais nada. Eu estou com você, não tem por que se preocupar.-

–É... v-verdade, não vou m-me p-preocupar.-

–Você ainda tá gaguejando...-

–É.. q-que... ele é mais velho que eu.-

–É...-

–Como!? Como ele pode ser tão mais velho que você?-

–Am... sendo?-

–Hahaha, engraçadinha, estou morrendo de tanto rir.-

–Sua ironia é engraçada...-

–Nada a ver...-

–Outra ironia?-

–Não...-

–Então tá, acredito...- Isso foi uma ironia, mas acho que ele não percebeu.

–Posso te beijar?-

–Q-que...-

–Não vou mais te beijar sem permissão.-

–Então... tá...- Ele se aproximou e me beijou, como o esperado.

–Ai!! Como são bonitinhos!- Era a Ally e as meninas.

–Am... A-ally, m-meninas.-

–Oi meninas.- o Sam falou.

–Como pode falar assim na cara dura!?- Dei um tapa na nuca dele.

–Ai! Somos namorados, não tem por que, eu esconder isso.-

–Mesmo assim, podia ser mais delicado.- Virei e cruzei os braços.

–Até brigando são bonitinhos.- Beckaah falou.

–Hum...- Continuo no mesmo lugar que estava.

–Lya!-

–Tenho meus motivos pra ficar assim.-

–D-desculpa. por uma coisa nada a ver- Ele sussurrou.

–Eu ouvi! Só está piorando a situação!-

–Tá... d-desculpa.-

–Sério? Você pensou, aposto que você pensou!-

–Não, não pensei...-

–E-então... t-tá.-

–Ainda estamos aqui.... Hello!!-

–Ah... tá, thau.-

–Foi bem na minha cara. Thau pros pombinhos!-

–Não gosto dessa palavra...- Ele disse.

–Am? Porquê?-

–Por que as pessoas falam pombinhos pra provocar.-

–Verdade, mas elas falam isso quando a pessoa, não está namorando.Ai provoca.-

–Quer entrar?-

–Am, não... eu só vim aqui pra te avisar que ''ele'' está vindo aqui.-

–A é. Qual é o nome dele?-

–Ian.-

–Ian... Até o nome dele é mais legal que o meu...- Ele começou a fingir que estava chorando.

–Não acho. Samuel é BEM mais bonito que Ian. Então vou indo.-

–Então meu nome é feio Pirralha?- Era o Ian.

–IAN! Você já está aqui?E para de me chamar de pirralha. - Dei um abraço nele.

–É... Pensei que o lugar que estava, até aqui era longe. Mas... deu pra ver que não era.-

–Am... Ian, esse é o Sam... Quer dizer Samuel!-

–Oi. Tem quantos anos?-

–Oi. 17.-

–Então também vou te chamar de pirralho.Posso te chamar de pirralho? -

–Não valeu.-

–Am, vamos lá pra casa?- Perguntei

–Q-que? Ele vai pra SUA casa?-

–Calma... a Pirralha, não vai voltar comigo não. Sou passar uma noite e um dia na casa dela.-

–Am, Sam... minha mãe tá lá, qualquer coisa que ele fizer, não que ele faça. Minha mãe briga com ele.-

–T-tá... E por que ele te chama de pirralha?-

–Por que eu sou mais nova que ele. Qual quer pessoa mais nova que ele ele chama assim. Mas eu sou a única menina que ele fala assim...-

–Apelido carinhoso...- Ele sussurrou, eu ouvi mais fingi que não ouvi.

–Que?- Perguntei.

–N-nada, nada não.-

–Arg! Você pode vir também... ciumento.-

–''Tenho meus motivos pra ficar assim!''- Ele disse tentando imitar minha voz.

–Chato... vamos logo.- Fomos andando até minha casa.

–Mãe! Cheguei.-

–Oi filha. Vem comer alguma coi... IAN! Já chegou?-

–Sim, não era tão longe como pensei.-

–Sente-se, quer comer alguma coisa?-

–Ah... tem... bolacha?-

–Oh.. acabou. Vou no mercado comprar. Ah.. oi Samuel.-

–Oi Eliza...- Ele ficou com uma cara de... ''só me viu agora?''-

–Ah.. não precisa ir no mercado...E ela já foi.-

–Hahaha. Minha mãe é assim quando quer algo pra alguma pessoa. Eu vou me trocar. Se comportem. Confio em vocês.- Eu subi e fui me trocar.

–Será que eles estão conversando... NORMALMENTE? Devo confiar neles. Estou pronta, vou descer.- Eu fiquei sentada num degrau da escada ouvindo eles.

–Cara, me bate...- Ian disse

–Quê? Porque deveria fazer isso?-

–Pra ver quem a Lya salva primeiro.-

–Não... ela disse que confia em nós...-

–Ah... Sam, fiz muito bem em escolher você...- Pensei.

–Sabe... a Lya ainda gosta de mim. Ela só está com você por que está sem mim.-

–Arg...-

–É verdade. Me bate, aposto que ela vai me salvar primeiro.-

–Não! Já disse que não.-

–Se você não me bate... então eu te bato.- Eu desci um pouco as escadas, pra ver o que estava acontecendo. Vi o Sam no chão, enquanto o Ian o falava para ele bater nele.

–Ai... já disse... que não vou te bater...-

–Então...- Ele levantou o braço de novo.

–''Então'' nada!- Desci as escadas já gritando com ele.

–L-lyanna. Ele... ele estava me ameaçando, eu só me defendi.-

–Eu estava escutando da escada... você não é nada convincente.- Eu fui em direção Sam. Sua boca estava sangrando.

–Lyanna!-

–Vai embora. Eu desfaço minha promessa. Sai daqui...-

–Então você gosta mesmo desse aí... você tem um péssimo gosto...-

–Eu tive um péssimo gosto quando escolhi você. SAI DAQUI.- Alguém abriu a porta. Era minha mãe com uma sacolinha com pacotes de bolacha.

–Ah... oi Ian, pra onde está indo?- Minha mãe perguntou.

–Fui expulso.-

–Porquê?! Lyanna! Responda.-

–Ele bateu no Sam.-

–Ah... agora sou eu que te expulso.-

–O quê? Até você?-

–Você machucou quem minha filha gosta. Vai embora.- Depois daquilo ele foi embora, sem nem olhar pra trás.

–Vou pegar gelo, espera Sam.- Ele segurou meu braço antes de eu levantar.

–Lya... te amo.-

–Te amo...- Ele soltou meu braço. Fui na cozinha pegar gelo.

–Ai... nunca paro de xonar nesse amorzinho de vocês...-

–Então vai ficar xonada por bastante tempo.- Sam disse, prolongando a letra A.

–Aqui.- Dei o gelo que estava dentro de uma sacolinha pra ele.

Depois de uma hora parou de sangrar. E a gente foi pro parque.

–Já está melhor? Parou de doer?-

–Parou... Ficar com você alivia minha dor...-

–S-sam...-

–Você disse que me ama...-

–M-mas eu te amo...-

–É que é a segunda vez que você fala isso. Na primeira eu te interrompi... mas... é que eu queria ouvir isso mais vezes...-

–Te amo, te amo, te amo... Já está bom pra um dia?-

–L-lya...- E depois disso ele me beijou.

Não vou considerar isso um ''Fim'', porque nossa história só está começando... Falarei muitos ''te amo'' enquanto estiver com ele...

–Sam... eu te amo.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.