The Keepers of The Universe

Capítulo 3 - O Vazio no Universo


– Como funciona essa Tardis? – Perguntou Sherlock, muito curioso para saber o que acontecia ali.

– Tardis é a minha nave. Máquina do tempo, chame do que quiser. Ela viaja pelo tempo e o espaço – Ele explicou, enquanto mexia nos controles. – Me leva para qualquer lugar, qualquer planeta, em qualquer época que eu queira.

Sherlock só conseguia negar com a cabeça. Impossível. A situação ficava cada vez pior.

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– Então – O Doutor disse para que todos ouvissem. – Para onde querem ir agora?

– O que o faz pensar que queremos ir? – Perguntou Dean.

– Bem, vocês acabaram de ver um planeta novo. Aliens – ele fez um movimento com as mãos como se aquilo fosse assustador. – Não querem explorar mais?

Eles pareciam considerar a ideia. Dean chegou perto de Sam.

– Você não pode estar pensando nisso.

– Vai me dizer que o seu sonho nunca foi viajar no espaço numa cabine telefônica? – Sam respirou fundo.

– Ok. – Dean disse, surpreendendo o irmão – Nós vamos. Mas só uma viagem. Nos surpreenda.

Sherlock conversava com John perto dali.

– Eu tenho que fazer isso – Dizia para John – Eu sempre pensei que o sistema solar fosse uma coisa insignificante. Agora vejo que o universo não é insignificante. – isso quase fez John rir – eu realmente tenho que ver mais.

– Sherlock, eu tenho uma esposa em casa que esta prestes a ter um filho.

Os dois ficaram quietos por um tempo.

– Isso foi um sim? – Perguntou Holmes.

– Jesus, claro que foi – John riu e passou para frente de Sherlock, olhando para o Doutor e os dois irmãos Winchester. – Estamos nessa, camaradas.

Dean segurou a risada e balançou a cabeça negativamente. Sherlock quase riu. O Doutor se animou com a notícia de novas companhias em suas viagens estranhas e Sam tinha um sorriso na cara.

– Ok, e eu nunca mais vou repetir isso novamente – completou.

– Apertem os cintos! – O Doutor gritou.

– Que cintos?! – Dean gritou de volta.

– Não pensei sobre isso ainda! – Ele riu de si próprio e abaixou uma alavanca.

A máquina do tempo estremeceu novamente. Fez o mesmo barulho. Dean se preparou emocionalmente para aquilo enquanto se agarrava no corrimão pela segunda vez no mesmo dia. A máquina balançou novamente, levantando voo. Quando a máquina finalmente parou e Dean segurou o vômito, o Doutor foi até a porta.

– Apresento-lhes, senhores e... Senhores... Ahn... Um dos planetas mais belos da galáxia, cheio de vida e criaturas de todos os lugares. A Velha Giorlium! – ele abriu a porta. As sobrancelhas de Sam subiram. Dean abriu a boca para falar algo, mas desistiu. John levou a mão à nuca.

– Algo errado? – Perguntou o Doutor, levantando uma de suas sobrancelhas.

– Se essa é a sua definição de beleza – começou Sherlock – Acho que teremos que nos atualizar.

O Doutor franziu as sobrancelhas, como se não estivesse entendendo. Finalmente, se virou para a paisagem. Deserto. Tudo deserto. Havia apenas algumas colinas aqui e ali, e montanhas mais altas mais além, porém, era tudo deserto. Nem sinal de vida.

– O que...? – O Doutor saiu. Rodou em torno de si mesmo. Ele se abaixou e pegou um pouco da areia com as mãos. Cheirou. Colocou na boca.

– Argh. – Dean fez uma careta ao ver a ação do homem. – Nunca mais faça isso na minha frente.

– Cale a boca. – Ele respondeu, levantando a cabeça e olhando ao seu redor.

– O que? Você me mandou calar a boca? – Dean se deu um passo em direção ao Doutor, detido por Sherlock.

– Ele escutou algo – Sussurrou para Dean. Este, emburrado, fez silêncio.

O Doutor virou a cabeça para a direção à frente deles. Levantou-se e começou a andar. Surpreendia a John que ele não tropeçasse nos próprios pés, o cara andava rápido demais. Finalmente, uma imagem diferente do laranja da areia foi localizada. Um corpo, percebeu John. Um corpo humano.

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John correu naquela direção, arrastando os pés ao chegar perto do corpo, para não tombar com o mesmo. Era uma garota. Tinha os cabelos pretos e usava um vestido de aparência antiga, como se fosse da realeza. Era uma garota bonita, John notou. Checou a pulsação e a respiração.

– Ela está respirando! – Ele gritou.

O Doutor foi o próximo a chegar, com os outros correndo atrás dele. Se ajoelhou ao lado de John. E deu uns tapinhas no rosto da menina. Nada. Ele tirou a chave de fenda do bolso. O Doutor havia dito que era uma chave de fenda sônica. Apertou o botão, que fez com que uma luz esverdeada se acendesse e um barulho um tanto irritante fosse ouvido. Passou aquilo pelo corpo da menina.

– Ela vai ficar bem – Disse, por fim, quando todos já haviam chegado lá.

– Afinal, quem diabos é você? – Sam perguntou.

– O Doutor, eu já disse – Ele continuava olhando a garota.

– O Doutor...?

O homem da gravata borboleta olhou para Sam.

– Eu sou um Senhor do Tempo. De Gallifrey.

– Então você não é um humano – Concluiu John.

O Doutor fez uma careta.

– Achei que já tinham notado.

Sherlock pigarreou. Obviamente, John percebeu, ele já tinha notado. Há muito tempo. Respirou fundo.

– O que vamos fazer com ela? – Perguntou Dean.

– Levá-la conosco, é claro. – Ele respondeu, já segurando a garota nos braços. – Minha Tardis me mandou aqui por algum motivo, e a não ser que seja pra buscar areia vermelha, então foi para vir buscá-la. Agora levantem suas bundas do chão e voltem para a Tardis. Agora sim, vamos para Giorlium.

E o processo começou pela terceira vez. Dean já estava quase desmaiando quando finalmente saiu da Tardis.

– Onde vamos deixá-la? – Sam perguntou, um tanto quanto distraído com a beleza do lugar onde estavam.

As florestas enchiam a visão até onde não dava mais. Algumas casas se localizavam nas árvores, outras eram feitas de madeira. Lojinhas aqui e ali, restaurantes, e uma variação incrível de criaturas. Sherlock focou em uma azul com olhos vermelhos, do tamanho de um cachorro. Tinha seis braços e pernas curtíssimas. Ele não sabia o que pensar sobre tudo aquilo.

– Ah, aqui estamos nós. – O Doutor olhou em volta. – Vamos deixá-la na Tardis, é o lugar mais seguro. Olhe pra esse lugar...

O Doutor, assim como John, focou em uma casa próxima dali. Na janela. Havia, simplesmente, um buraco em total escuridão. Nada a mais. Não o tipo de escuro que fica quando você apaga todas as luzes da casa. O tipo de escuridão vazia, era como se algo estivesse faltando.

– O que é aquilo? – Perguntou John.

– Más notícias, com certeza – O Doutor começou a andar até a casa. Eles não tinham escolha, seguiram o homem.