Duas semanas se passaram desde a batalha da floresta de Artêmis as caçadoras comemoraram por dias junto de sua deusa e Afrodite que ficara com elas já que Athena foi chamada por Zeus para uma reunião.

Havia se passado duas semanas desde que Afrodite havia visto Athena, a deusa se sentia sozinha era estranho para ela ficar livre depois de tanto tempo já tinha se acostumado à presença de Athena, mesmo que Ártemis estivesse com ela e brinca-se consigo a deusa se sentia incompleta.

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Sempre se pegava pensando na pequena declaração de Athena e em como sentia-se feliz e ao mesmo tempo nervosa, não sabia como iria agir quando se encontrassem e nem como Athena agiria talvez a morena fosse fingir que nunca se declarou e voltaria a ser como antes fria e distante e talvez passaria as noites ao lado de varias ninfas para fugir do que sentia.

E esse pensamento a consumia não podia voltar ao Olimpo já que Zeus havia decretado que apenas os deuses que estavam relacionados à guerra poderiam adentrar o monte por tempo indeterminado o que fez vários deuses resmungarem e protestarem, mas no fim todos arrumaram algo pra fazer no mundo mortal seja para o bem ou mal.

~x~

Afrodite caminhava calmamente junto a Ártemis era final da tarde e a lua logo dominaria o céu e junto com ela as estrelas a deusa do amor tentava ao Maximo prestar atenção na deusa da caça. Porem todos os esforços eram em vão sua mente e ate mesmo seu coração torturavam a loira com o mesmo sentimento e pensamento de que seu recém descoberto amor a esqueceu e lhe trocou por varias.

–Afrodite? – Ártemis a olhava preocupada, pois já havia perdido a conta de quantas vezes havia chamado à loira.

–Desculpe tinha-me perdido em devaneios e deixares-te falando só – As deusas pararam de andar e se encararam.

– Sei bem onde estavas com a cabeça será que não podeis mais ficar longe de nossa Irmã por tão pouco tempo? – O tom preocupado e zombeteiro era visível Afrodite suspirou em desistência e negou com a cabeça – Estas se tornando demasiada dependente de nossa irmã.

– Achas que não sei? Tenho-me martirizado com meus devaneios dia após dia, tudo que penso é que fui esquecida e trocada por varias mulheres, pois nossa Irmã não importa-se comigo – Lagrimas teimosas desciam pelo rosto da deusa do amor não agüentava mais estava frustrada com Athena, com seus sentimentos e ate mesmo com Ártemis que não a deixava sair de seus domínios.

– Achas mesmo que seria covarde e tão baixa a esse ponto minha irmã? – Uma terceira voz se fez presente no local atraindo a atenção das deusas.

Athena estava encostada em uma arvore com os braços cruzados na altura do busto uma sobrancelha arqueada e um sorriso presunçoso nos lábios. Ártemis sorriu acenou para a morena e sumiu em uma nuvem prateada deixando Afrodite e Athena sozinhas.

A deusa da sabedoria caminhou até a loira e sem esperar á abraçou apertado enterrando o rosto na curva de seu pescoço aspirando o cheiro que tanto sentiu falta. Afrodite queria gritar dizer que Athena não tinha o direito de aparecer depois de tanto tempo e a abraçar como se nada tivesse acontecido, mas não conseguia simplesmente as palavras não saiam. Os braços fortes ao redor de sua cintura, o cheiro, o contato com a pele macia e até mesmo a respiração da deusa da sabedoria pareciam a entorpecer.

Seu corpo moveu-se sozinho enlaçando o pescoço de Athena fazendo a morena levantar o rosto ate encontrar aquelas Iris azuis que a desarmavam e ao mesmo tempo lhe provocavam, aproximou seus lábios do rosto da loira e beijou-lhe onde uma das lagrimas de Afrodite descerá. Carinhosamente fez uma trilha de pequenos beijos pelo rosto da deusa do amor até chegar a seus lábios.

O beijo era carinhoso, calmo e sem pressa como se o fizessem o tempo todo, as línguas se acariciavam gostosamente, provocando-se cada vez mais. Os dedos de Afrodite se entrelaçaram nos fios morenos querendo aprofundar o beijo e foi o que fez o beijo antes calmo se tornar voraz, faminto e extremamente sensual.

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As mãos de Athena a apertaram colando ainda mais seus corpos, a morena mordeu e puxou o lábio inferior da deusa do amor que gemeu baixo pela provocação e foi finalizando o beijo com selinhos.

– Athena eu...

– Shiu – a morena depositou um pequeno beijo nos lábios da loira e a apertou mais em seu abraço – Tem idéia do quanto foi difícil ficar longe de você? Saber onde estas e não poder vir ao teu encontro? Não poder sentir teu cheiro e me perder em teus olhos a cada todo instante? Sei que deveria ter mandado noticias porem nosso pai não deixava-me sozinha em minuto algum – Athena suspirou e tomou fôlego – A reunião havia acabado a dois dias atrás pedi para Ártemis tomar conta te ti nesses dias sei que não deveria fazer isso mas eu necessitava pensar colocar meus sentimentos em ordem então eu cheguei a uma conclusão.

A confusão de sentimentos era visível nos olhos da loira raiva, curiosidade, compreensão, duvida, medo, alivio ansiedade e ate mesmo desespero. Sentimentos esses que não passaram despercebidos pela morena que a analisava cuidadosamente esperando a hora certa para continuar.

– Que conclusão?

A voz tremula de Afrodite a denunciava ainda mais seus olhos desviaram a atenção do verde acinzentado de Athena, suas mãos seguravam os braços da deusa da sabedoria ao redor de sua cintura como que para impedir que os mesmos a soltassem.

– Antes preciso que me responda algo – A deusa do amor fez bico e inflou as bochechas de modo infantil bateu um dos pés no chão e revirou os olhos como se dissesse que havia perguntado primeiro o que fez Athena rir como Afrodite conseguia mudar tão rápido? – confias em mim?

O tom divertido e sereno da deusa da sabedoria desarmou completamente Afrodite lentamente os olhos da deusa voltaram a dar atenção aos verdes acinzentados se aprofundando ali seus braços repousaram no peito de Athena. Ainda mantinha um bico nos lábios por pura birra, mas concordou com a cabeça.

O mundo rodou e escureceu em frações de segundos, os olhos de Afrodite se fecharam com força e a loira se agarrou na deusa da sabedoria um calafrio percorreu sua espinha e em poucos minutos pode sentir a diferença do ambiente.

Ainda de olhos fechados a deusa do amor pode sentir a areia sob seus pés, o cheiro de maresia, o clima mais frio, o barulho das ondas e soube exatamente onde estava.

– Chipre Athena? – Afrodite sorriu e abriu seus olhos apenas para confirmar o seu palpite.

– Não foi aqui onde pisaste pela primeira vez assim que saíste do mar?

– Sim, mas o que fazemos aqui?

Um beijo foi à resposta de Athena o qual demorou muito pouco para ser correspondido, mesmo com a confusão da deusa do amor ela não conseguia resistir ao gosto daqueles lábios tão macios e tentadores.

– ainda não me respondeste Athena

– Um encontro sabes que em certos termos estamos casadas pela paz de nosso lar porem não posso deixar de lembrar que jamais estivemos em momentos de – Athena hesitou pela primeira vez não sabia qual seria a palavra certa a se usar seus olhos fixos nos azuis de Afrodite tentavam encontrar a resposta de uma pergunta inexistente e um silencio constrangedor se instalou entre as deusas.

– Jamais agimos como se realmente estivéssemos casadas é certo afirmar que desde o inicio ignorávamos esses termos tu mais do que eu – Um sorriso escapou dos lábios da deusa do amor – Todavia algo aconteceu que nos fez querer ficar perto uma da outra e essa seria a desculpa perfeita – Afrodite se afastou do abraço da deusa da sabedoria – Juro pelos deuses que tentei lhe afastar de meu coração fiz loucuras para isso dormir com Ares varias e varias vezes porem em todas elas eu clamava por você. Sei o que sentes eu tentei me enganar dizendo-me que só me amas como irmã, mas quando beijou-me pela primeira vez – a loira se aproximou e tocou com o dedo indicador os lábios da irmã que fechou os olhos com a caricia Athena estava surpresa não esperava a declaração repentina porem estava gostando – Não tive como enganar-me eu lhe desejava e ainda te desejo e pude ver em seus olhos o mesmo – Afrodite foi se aproximando novamente enlaçando o pescoço da morena e pode sentir os braços fortes e delicados envolvendo sua cintura – E só dei-me conta do que sentia quando me disseste teus sentimentos.

– O que sentes por mim Afrodite?

– O mesmo que tu sentes por mim, eu te amo Athena – E sem esperar a resposta Afrodite a beijou de forma carinhosa e apaixonada ate o ar se fazer necessário.

– Eu te amo mais minha Lady.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.