Bianca and the Angel
O deus Chacal
Bianca estava quieta e aflita. Ela tinha apenas quinze anos quando começou a aparecer coisas em sua mente. Ela podia jurar que estava morta naquele acidente, mas não, só a sua família morreu. Como diabos ela ficara viva? Ela sabia. O seu anjo à ajudou. Era uma garota, de cabelos loiros e lindos olhos verdes que sempre a ajudava. Qual era o nome? Bianca só queria se lembrar.
Havia também, outras lembranças, como um garoto de olhos azuis tão lindos como o mar e um menino pálido de olhos negros como o mais profundo abismo. Ela estava saindo de seu orfanato quando viu o cão. Era enorme e negro, tinha as orelhas caídas e pulava todo alegre em volta do parque.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Bianca nunca foi chegada em cães, mas aquele parecia tão feliz e risonho... ele a atraiu.
Quando Bianca chegou perto, ele correu. Bianca foi atrás, e, quando já estava quase esgotada, alcançou o, que estava parado em silencio desconfortável agora.
O que era aquilo nas arvores, Bianca descobriria depois. Ele usava uma coroa com uma cobra naja entalhada e tinha cara de cachorro.
– Você não deveria estar viva! – ele disse, era mais como um rosnado.
– Eu não sei do que você está falando. – uma pessoa normal sentiria medo, mas ser uma criança como Bianca fazia parte desse impulso forte de querer matar chacais.
– Tá legal. Eu sou um deus de quase dois metros e você está me vendo, nem sequer está com medo e quer que eu acredite que você é normal?
Bianca espirrou.
– Será que você poderia ficar menor? Eu sou alérgica a caras altos.
O “gigante” riu. Essa garota era legal.
– Tudo bem. Farei isso. – ela picou e de repente viu se a frente de um garoto lindo, olhos tristes, cabelos escuros arrepiados e um sorriso provocante. Agora ela não queria mais matá-lo, queria beijá-lo. Como sempre acontece quando ela se aproxima de um garoto bonito, ela sentiu medo.
– Hey, garotinha? – chamou o garoto. – Ainda está quase viva?
– Por favor, sem piadinhas. – ela estava ficando vermelha. – o que quis dizer com: não era pra você estar viva? – ela tentou imitar a voz grossa do deus, mas não ficou muito legal.
– Ah, isso. – o sorriso do garoto se desfez enquanto ele acariciava o cão. – Sinto uma energia sombria e forte sobre você. A escuridão é muito forte e você não deveria ser assim.
Bianca abaixou a cabeça.
– Vai ver foi porque vi meus pais morrerem em um acidente. – merda! Ela não sabia por que estava contando isso para ele. O que um homem com cara de chacal tem mesmo a ver com a vida dela? Talvez aqueles olhos imensamente tristes e chorosos fizeram-na acreditar que ele entenderia. Aqueles belos olhos tristes.
– Sinto muito por isso. Mas duvido que tenha sido apenas isso. Pode ter ajudado, mas eu sentiria se fosse apenas o peso de um luto.
Bianca franziu o lábio.
– Quanto tempo se passou? – ele deveria saber, já que era um deus.
– Como assim? – o garoto sentou se em cima do cão que agora estava deitado e fitou a.
– Desde os acidentes recentes, a erupção do monte santa helena, os dois sóis...
O garoto soltou uma risada gostosa.
– Quanto tempo ficou em coma?
Ela olhou para o chão.
– Me disseram que foram dois meses apenas.
O deus/garoto olhou preocupado.
– Esses eventos ocorreram a mais de dois anos. Acabamos de vencer em guerra contra Gaia e ocorreram diversos fenômenos como esses.
Bianca sentou se a beira da árvore. Meus deuses, ela estava ficando louca. Uma coisa era ver híbridos de chacais e homens, outra é descobrir que ficou mais de dois anos em coma sem nem mesmo perceber.
– Tá bom, eu estou ficando louca.
O menino se levantou e sentou se ao lado dela.
– vai por mim, não está. Pegue isso.
Ele lhe deu uma faca com a lâmina preta e o punho de ouro.
– Não é meio ilegal sair andando com armas por aí?
– É, a não ser que você queira ser morta.
Não havia indícios de brincadeira nenhuma no rosto dele, então ela achou melhor não rir.
– Geralmente, homens dão anéis, buques ou bom bons para as garotas.
O menino sorriu e tirou um anel do bolso. Ouro puro.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Eu ia te dar de qualquer forma.
Bianca se espantou.
– Eu só estava brincando.
O garoto sorriu.
– Não gostou?
– É claro que eu gostei. É lindo.
– Combina com você. – Seu semblante se fechou - Agora estamos em um perigo ainda maior. Urano, o pai de Cronos está voltando.
Isso devia ser ruim, Bianca pensou, sem fazer a mínima idéia de quem era Urano ou Cronos.
– Então o que eu faço? – ela perguntou.
– Nós estamos em Los Angeles ou em Nova York? Sempre confundo os dois.
– Estamos em Manhattan.
– Então é bem simples. – disse Anubis com o sorriso de volta. – você me lembra uma garota que eu conheci. Dallet Blake. Conhece?
Ela decidiu ignorar o amigável calor que dizia que ela conhecia a garota, talvez antes do acidente que ela já não conseguia se lembrar.
– Acho que sim, mas não me lembro de nada antes do acidente. Essa garota era a sua namorada?
O deus riu mais forte.
– Quem me dera. Mas isso não vem ao caso agora. Você sobe no cão e pede pra ele te levar para o acampamento meio sangue.
– Um acampamento de verão?
– É o melhor lugar para você agora. Não fica muito longe daqui. Eu diria para você ter cuidado, mas não seria muito prudente.
Bianca virou-se na direção dele.
– Eu sou Bianca. Qual seu nome?
– Me chame de Anúbis. Agora eu tenho que ir. Fique com seus deuses.
Ele desapareceu do nada. O cão caminhou preguiçosamente até ela e pegou com a boca uma caixa de bombons no lugar onde o garoto sumiu. A prova de que deuses podiam ter senso de humor.
Ela pegou a caixa e subiu nas costas do cão, acariciando as orelhas macias dele.
– Por favor garoto, me leve para o acampamento meio sangue.
Bianca gritou, enquanto desaparecia nas sombras.
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