Gabriel...

Assim que terminei de cantar desci do palco e me desviei das garotas e fui ver como estava a Emely. Graças aos céus ela está falando comigo! Cheguei perto do bar e vi ela com um copo de bebida na mão... Wow. Ela está bebendo?

—Hey Eme, você esta bem? -Eu me aproximei dela que segurou meu braço.

—Eu sou sua fã! Cara, você caaaantaaaa muuuuito! -Ela riu alterada. Òtimo! Agora ela está bebâda. Pra dizer que é minha fã, é necessário muita bebida. Quanto essa menina bebeu?

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—O que houve com ela? -Pedro e Vicky se aproximaram olhando pra Emely.

—Acho que alguém bebeu demais... -Eu suspirei pesado.

—Ahhhhh! Vocês são uns caretas! Vamos dançar! Uhuuul! -Ela me puxou pra pista tropeçando, mas eu a puxei de volta fazendo ela voltar.

—Não, você não esta em condições de dançar Emely. Você vai cair...

—Ele tem razão... -Vicky a encarou preocupada e ela deu de ombros e se sentou no banco do bar. -Vocês mandaram muuuuito bem! -Vicky elogiou e eu sorri agradecido.

—E cara, você estava lindo e brilhando lá no palco! -Emely declarou sorrindo.

—Caramba! Emely elogiando o Gabriel! Tá aí uma coisa que não se vê todo dia. -Pedro a encarou como se ela fosse um ET de outro mundo.

—È. Ela tá mal mesmo. -Eu concordei.

—Vocês são tão caretas! -Ela fez biquinho e riu.

—Acho melhor levar ela pra casa antes que ela apronte alguma. -Vicky pronunciou.

—Não vai agora não, Vicky! Gabriel pode ficar de olho na Emely, assim ela não vai fazer nada que possa se arrepender depois. -Pedro sugeriu e eu concordei, alguém precisava ficar de olho na Emely, e era isso que eu ia fazer.

—Tudo bem! Não vou deixar ela fazer nenhuma besteira! Prometo! -Eu prometi enquanto Vicky e Pedro se distanciavam indo atrás de Daniel.

—Gabriel! -Melaine parou na minha frente com um sorriso sedutor.

—Oi.

—Meus parabéns! Você canta muito! -Ela me abraçou.

—Obrigado.

—Oie Melaine, cara de Rayane. -Emely gargalhou enquanto repetia a sua "rima".

—Oie, Emely. -Melaine nem a olhou. -Então, vamos dançar? -Ela perguntou.

—Não posso. Eu tenho que ficar de olho na Eme... -Eu respondi.

—Ah, por favor! Só um pouquinho... A Emely vai se comportar não é mesmo, Emely? -Ela implorou e se virou encarando Emely.

—È, vai nessa! Vão se diverti! Eu não vou aprontar nada! -Emely revirou os olhos.

—Viu? Anda... Vamos! -Melaine fez biquinho. Eu tentei negar mas Melanie era impossível, enquanto eu tentava falar ela me interrompia e me arrastava.

Melaine praticamente me arrastou para pista e começamos a dançar. Agradeci a Deus mentalmente por não ser uma música lenta. Quando Melaine queria ela era bem grudenta.

Estávamos dançando e eu me descuidei 5 minutos e quando olhei para o Bar, Emely já não estava mais lá! Droga! Eu sabia que não deveria ter deixado ela sozinha! Deus! Que nenhum maluco tenha se aproveitado da minha Emely! Quer dizer... Só Emely... Sem minha! Argh! Eu tô pirando já!

—Vou atrás da Emely. -Eu disse pra Melaine e nem esperei ela responder e sai correndo.

Aonde ela foi parar?! Comecei a procurar até que a avistei em cima de uma mesa dançando com o copo de whisky na mão! Algumas pessoas se formaram numa rodinha em volta dela! Argh! Mas que merda! Eles não veem que ela tá bebada? Alguns daqueles babacas estavam gritando coisas como :"Tira a roupa" Argh! Eu iria dar um soco em todos eles!

—Emely! -Eu gritei enquanto abria caminho na rodinha. -Desce. -Eu ordenei quando cheguei perto da mesa e a encarei. -Agora.

—Gabriel! O que você está fazendo aqui? Você não ia ficar com a sua Melzinha? -Ela riu virando o copo com liquido garganta a baixo.

—Sério Emely, você não está em suas condições. Vamos, desce. Se não descer por bem, vai descer por mal... -Eu avisei. Aqueles caras olhando pra ela estavam me irritando.

—Não vou descer, papai! -Ela riu e mostrou o dedo do meio pra mim!

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—Eu avisei! -Eu puxei ela pelas pernas e a joguei sobre o meu ombro e sai andando enquanto ela me socava e gritava.

—Me bota no chão!

—Desiste! Vou te levar pra casa. -Eu resmunguei e ela parou de se debater e gritar.

Comecei a procurar por Vicky e Pedro mas não os achei. Vi Daniel se aproximar.

—Emeeeely! Garota, você finalmente bebeu ate cair! -Ele riu. -E agora tem um boffe desses pra te levar pra casa! Olha, estou orgulhoso de você! -Ele gargalhou.

—Fala isso porque não está no meu lugar, seu retardado! -Emely xingou. -Eu não quero ir pra casa! Muito menos se for com o Gabriel! -Ela começou a rir. -É, isso soou estranho! Puta merda! Onde está Vicky? -Ela riu mais ainda. -Um indiozinho, dois indiozinhos, três indiozinhos fritaram a Melaine e a cortaram em pedacinhos! Uhuul Churrasco de Mel... Putz! Deve ser ruim porque ela não é friboi, carne de qualidade... -Ela cantarolou rindo e Daniel a encarou como se ela fosse louca.

—Merda! Você exagerou na dose, desbocada. -Ele ficou sério. -Gabriel, você não pode levar ela pra casa. -Ele me encarou. -Se a Dona Rose ver ela assim... Ui, meses de castigos são poucos pra descrever o que ela vai fazer... E o pai de Vicky provavelmente contará a Dona Rose se ele ver a Emely nesse estado.

—Tudo bem! Não vou levar Emely pra casa dela... Eu a levo pra minha casa.

—O que? E seus pais? -Daniel arregalou os olhos.

—Eles viajaram e só voltam semana que vem. E Luccas está na casa de um amiguinho.

—Òtimo! Cuida bem dela! Vou tentar achar a Vicky e avisa-la. Tchau! -Daniel saiu tropeçando.

Minha mãe e meu pai viajaram ontem. Eles foram lá pra Las Vegas pra comemorarem 11 anos de casados. Luccas não quis ficar comigo e foi pra casa de seu melhor amigo Raul.

Andei até o estacionamento e coloquei Emely no banco de passageiro. Ela cantava a musica de um desenho animado enquanto eu dirigia o carro do meu pai.

—Kryptor, o super-cão! Kryptor, ele é o cão super-herói! -Ela riu.

Eu estava ficando preocupado. Meu Deus! Emely já era louca sombria imagine agora bêbada... Quando chegamos em frente de casa a peguei no colo e subi com ela.

—Sério Emely, se você não parar de cantar Kryptor, eu vou te jogar no chão... -Eu resmunguei.

—Ele veio do espaço para terra.... -Ela cantalorou até que aparou de repente. -Aonde eu vou dormir? -Ela perguntou me encarando.

—Na minha cama. -Eu respondi e revirei os olhos. -Se você quiser posso te deixar dormir no tapete.

—Não! Sua cama está ótimo! -Ela respondeu rapidamente. -E aí como foi dançar com a Mel? -Ela riu e depois fez uma careta e eu ri.

—Normal. -Eu não queria falar sobre Melaine hoje, nem nunca. Eu só queria cuidar da Emely hoje. Só hoje.

—Só normal?

—Só normal. -Afirmei.

—Você não é normal. -Ela riu. -Normal... O que isso significa mesmo? -Ela riu mais ainda e eu a coloquei no chão quando chegamos ao meu quarto.

—Toma. -Eu tirei minha blusa e entreguei pra ela. -Acho melhor você tirar essa roupa e dormir com a minha blusa. -Eu dei de ombros e me virei pra não olha-la.

—Merda... -Ela sussurrou e eu me virei pra trás pra me deparar com uma Emely não conseguindo tirar sua própria blusa. Ri baixinho. E ajudei a tirar a blusa e desviei o olhar do seu sutiã preto, rendado nas laterais. Entrei no banheiro e esperei ela terminar de se trocar.

Quando sai ela estava pulando em cima da cama. A minha blusa ia até a metade da sua coxa. Passei a mão nos cabelos nervosamente. Era realmente um esforço e tanto. Por que ela tinha que ser tão bonita e engraçada? Não queria sentir essa atração por ela. Ainda mais agora. Ela se jogou na cama pegando travesseiros e atacando em mim.

—Hora de dormir, loura. -Eu me joguei ao seu lado.

—Eu não quero dormir agora... -Ela fez biquinho. -Você poderia cantar pra mim...

—Eu não vou cantar pra você! Não mesmo! -Ela se levantou e cruzou os braços fazendo biquinho. -Emely Watson! Hora de dormir! -Eu a puxei e ela caiu em cima de mim. -Droga... -Eu murmurei olhando nos olhos dela. Estava difícil não beija-la agora... -Você não sabe o esforço que eu estou fazendo agora pra não te beijar... -Ah o que foi? Ela tá bêbada, provavelmente amanhã não vai se lembrar que eu disse isso... Aliás, qual é o meu problema? Droga! È a Emely! A que eu odeio! E é uma garota bêbada! 100% imbeijável. Talvez ter ela por perto prejudique o meu cérebro e aí ele não pensa!

—Então, não se esforce mais... -Ela aproximou mais o rosto do meu.

—Não... -Eu me levantei rapidamente, me afastando. -Você está bêbada... -Eu observei. Ela nem sabia o que estava falando. E nem eu sabia porque havia dito aquilo anteriormente pra ela. Devia ser coisa de momento. E um péssimo momento! Nunca iria querer me aproveitar de alguém vulnerável.

—È, eu tô sim! -Ela riu se ajeitando na cama. Apaguei a luz do quarto, deitei ao seu lado enquanto ela estava quase dormindo. -Você não vai cantar mesmo... -Ela murmurou se virando pra mim.

—Não mesmo.. -Eu sorri. Ainda no escuro conseguia ver o formato de seu rosto e o brilho do seus olhos.

—Eu posso... -Ela se aproximou e deitou a cabeça no meu peito.

—Você esta bêbada. Amanhã provavelmente se arrependerá disso.. -Observei e um sorriso involuntário se formou em meus lábios.

—È, eu estou bêbada. È a única desculpa que eu tenho. -Ela me abraçou.

—Não precisa de desculpas pra me abraçar, loirinha. -Eu a abracei de volta.

Eu observei ela dormir e em seguida caí no sono....

Quando acordei Emely ainda estava dormindo, então dei uma passada no mercado mais próximo e comprei danone do gênio, Chamyto. Uma vez Pedro me disse que a Emely amava danone do gênio, mas ele não disse qual deles! O de bolinhas de chocolate preto e branco ou o de bolinha coloridas e crocantes. Então comprei os dois!

Quando voltei pra casa ela ainda estava dormindo então guardei as coisas e me deitei novamente ao seu lado. Eu sabia que ela ia acordar a qualquer momento e explodir e xingar Vicky e o mundo por ter deixado eu cuidar dela mas eu ainda queria agradar ela... E isso é estranho, eu sei.... Mas quando estou perto dela tudo meio que é estranho....

Quando ela acordou ela começou a se mexer e eu abri os olhos esperando pelos gritos e pelos socos. Mas ao invés disso me deparei com uma Emely, com mão na boca parecendo... Desesperada, talvez? Mas o que....

—O que a gente fez? Oque aconteceu? Ah, Meu Deus! -Ela bateu na própria testa começou a murmurar baixinho... Ela pirou! -Ah, meu Deus! Eu não acredito nisso!

Continua...