Alguns dias passaram, e Hermione não havia conseguido descobrir

quem foi o indivíduo que contou para seu amigo, Rony, sobre o

relacionamento com Draco.

Suas suspeitas eram:

Snape = Ele jamais contaria, mesmo que estivesse sob tortura.

Dumbledore = Apesar de saber que Dumbledore não tinha visto muito

coisa do ocorrido no salão comunal, Hermione tinha total certeza de que

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Dumbledore era inteligente suficiente para discernir a situação.

Gina = Ah, qual é! Sua melhor amiga não faria isso com ela, mesmo

estando brigadas.

Hermione pensou... e pensou... até que lhe sobrou apenas uma opção:

Harry.

- Não, ele não fez isso - dizia ela para si mesma.

Resolveu conversar com Gina, pois com certeza, se alguma coisa havia

acontecido, ela saberia.

- Gina, o Harry comentou alguma coisa sobre nós - Draco e Hermione -

com o Rony?

Gina hesitou em responder, e Hermione pôde perceber que as mãos da

mesma, começaram a suar.

- Gina, o que você está escondendo de mim?

- Bem... aconteceu assim: Nós estávamos na mesa, todos juntos,

jantando, e começamos a falar de quão nojento era o Draco e a família

dele - a forma como Gina pronunciou \'nojento\' fez Hermione se contrair

um pouco - então, sem querer, o Harry disse: A Hermione com certeza

nos mataria por essa conversa. Daí, que o Rony pressionou ele a

explicar aquilo, e não teve outra escolha, Hermione.

- Quem mais estava na mesa com vocês? - disse ela sem expressão

alguma.

- Estávamos eu, Harry, Rony e meus outros dois irmãos, que por sinal,

juraram não contar nada.

Hermione de certa forma, se sentia aliviada. Não suportaria a idéia de

causar mais conflitos entre eles, e em um ato de impulso, deu um abraço

apertado e demorado em Gina. Depois pensou em como, conversaria

sobre isso com Harry.

Enviou uma coruja para Draco escrevendo o seguinte: \" Bem, descobri

tudo. Me encontre no pátio o mais rápido que puder, sim? H.\"

Dentro de quinze minutos ele apareceu, ansioso e preocupado com o

que Hermione fôsse lhe dizer.

- Foi o Harry - disse ela assim que o garoto sentou-se ao seu lado.

- Fala sério! - Draco franziu as sombrancelhas, mas Hermione tentou

acalmá-lo.

- Ele não fez por mal, deixe-me explicar o que aconteceu (...)

Hermione explicou tudo para ele, que logo se acalmou. Draco nunca

gostou de Harry, mas depois que conheceu Hermione direito, passou a

fazê-lo.

- Então, nós ficamos brigados por nada? - ele ainda estava um pouco

tenso, mas logo se aconchegou no ombro de Hermione.

- Ah, pelo o visto sim.

Estava tudo como Hermione desejava. Draco do seu lado, sem esconder

isso de ninguém (fora a família de Draco, todos já estavam sabendo).

Ela acariciava os cabelos loiros do garoto, quando foi surpreendida pela

a presença de Dumbledore no pátio.

Ele caminhava sério e rigoroso, quando ela pôde perceber que ele vinha

em sua direção.

A única coisa que Hermione conseguiu pensar no momento foi: Snape.

- Senhorita Granger, poderia me acompanhar? - Era incrível como

Dumbledore estava inexpressivo e ao mesmo tempo, parecia estar

desapontado.

- Claro - Hermione se soltou dos braços de Draco, e seguiu para a sala

de Dumbledore caminhando ao seu lado.

Chegando lá, sentou-se em uma cadeira e esperou que Dumbledore

soltasse a -provável- bomba.

- Como está, Granger?

- Eu estou bem, obrigada. - disse ela nervosa.

- Você já deve saber o motivo pelo o qual está aqui, não é? - ele falou

olhando por cima dos óculos.

- Sim senhor, e eu gostaria de me explicar se n...

- ... Deixe-me falar primeiro. Eu entendo que você e Draco estejam muito

próximos. E Snape me contou tudo o que aconteceu em sua sala de

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poções. Só gostaria que a Senhorita soubesse que, seu cargo de

monitora vai ser comprometido por conta disso. Eu não gostaria de fazer

isso, mas são regras. Quando um aluno confronta sériamente um

professor, temos o dever de castigá-lo de alguma forma. Não gostaria

que as coisas fôssem assim, mas infelizmente, são.

Hermione ficou desapontada consigo mesma, mas de certa forma, se

sentiu aliviada, pois, já não queria mesmo o cargo para si. E para não

parecer indiferente, perguntou: - Quem irá me substituir, então?

- Ana Hwelvick.

- Ela é uma ótima aluna

- Sim, agora já pode se retirar - Dumbledore sorriu e piscou o olho

direito, e antes que ela saísse pela a porta dos fundos, ele acrescentou

- Ah, e juízo mocinha. A famíla de Draco pode não gostar muito disso.

Eu sei, eu sei - pensou ela.

Hermione saiu e andou por um longo corredor escuro e vazio.

Estava tudo muito calmo, o que deixou Hermione preocupada.

Resolveu apressar os passos, mas antes que pudesse chegar ao fim

daquele lugar sinistro, topou em algo e caiu de frente para o chão.

Sua cabeça doída, e segundos depois foi que Hermione notou que saía

sangue - Me feri, que ótimo - sussurrou ela para si.

Ao se levantar, percebeu no que havia topado.

Um livro. Era marrom, e tinha folhas velhas. Por ser muito curiosa, o

abriu e, misteriosamente, palavras começaram a surgir no mesmo.

- Mas que diabos é isso? - exclamou ela. Apesar de estar um pouco

receosa, não conseguiu parar de ler.

\" Olá Srta. Granger. Você provavelmente, não me conhece. Prazer

meu nome é Tom Riddle.\"

Hermione soltou impulsivamente o livro no chão. Seus olhos estavam

arregalados e ela suava frio.

Pensou em entregar o suposto livro para Dumbledore, mas achou que

já havia levado problemas demais para ele.

Apanhou o livro do chão, e abriu-o de novo. Já não havia mais nada

escrito ali.

Institivamente pegou sua pena e o frasco com tinta, sentou-se em um

local escondido e escreveu:

\" Por acaso, sei sim quem você é. O que quer de mim?\"

As letras de apagaram. Ao ver aquilo Hermione franziu as

sombrancelhas, mas sua expressão logo mudou quando novas letras

surgiram.

\" Você sabe que, eu não posso entrar em Horgwats, não é?\"

\" sim\" - sua letra tremia, mas ela não deu muita atenção à isso.

\" Então, preciso da sua ajuda, para colocar em prática meus planos.\"

\" E se eu não quiser ajudar? \" - As palmas de Hermione estavam

extremamente húmidas, e sua cabeça havia começado a doer novamente.

\" Então, vou ter que dar um jeito em seus amiguinhos. Eu soube que

você está,digamos, íntima de meu futuro comensal. Deve saber também,

que eu não tolero sangues-ruins, pense bem Hermione...\"

E foi o que ela fez. Passou quinze minutos com aquele livro aberto em

seus joelhos, olhando fixamente para ele, sem saber o que dizer.

\" Onde eu lhe encontro? \"

\" Não me encontre. Eu mesmo vou lhe encontrar. Adeus\"

E novamente as palavras sumiram. Hermione esperou que outras letras

surgissem, mas algo lhe dizia que a \"conversa\" estava encerrada.

Colocou o livro em seu bolso interno da farda, e andou ligeiramente

rápido, na tentativa de sair daquele lugar horrível.

As palavras de T.R não saíam de sua cabeça, e ela se perguntava como

ele entraria em Horgwats, para encontrá-la. Logo lembrou-se, de que há

uma semana, aconteceria um passeio para Hogsmead, e já deduziu até

onde Voldemort estaria.

- A casa dos gritos - sussurrou ela.