O Romance de Uma Trouxa e Um Sangue-puro
Capítulo 8
Alguns dias passaram, e Hermione não havia conseguido descobrir
quem foi o indivíduo que contou para seu amigo, Rony, sobre o
relacionamento com Draco.
Suas suspeitas eram:
Snape = Ele jamais contaria, mesmo que estivesse sob tortura.
Dumbledore = Apesar de saber que Dumbledore não tinha visto muito
coisa do ocorrido no salão comunal, Hermione tinha total certeza de que
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Dumbledore era inteligente suficiente para discernir a situação.
Gina = Ah, qual é! Sua melhor amiga não faria isso com ela, mesmo
estando brigadas.
Hermione pensou... e pensou... até que lhe sobrou apenas uma opção:
Harry.
- Não, ele não fez isso - dizia ela para si mesma.
Resolveu conversar com Gina, pois com certeza, se alguma coisa havia
acontecido, ela saberia.
- Gina, o Harry comentou alguma coisa sobre nós - Draco e Hermione -
com o Rony?
Gina hesitou em responder, e Hermione pôde perceber que as mãos da
mesma, começaram a suar.
- Gina, o que você está escondendo de mim?
- Bem... aconteceu assim: Nós estávamos na mesa, todos juntos,
jantando, e começamos a falar de quão nojento era o Draco e a família
dele - a forma como Gina pronunciou \'nojento\' fez Hermione se contrair
um pouco - então, sem querer, o Harry disse: A Hermione com certeza
nos mataria por essa conversa. Daí, que o Rony pressionou ele a
explicar aquilo, e não teve outra escolha, Hermione.
- Quem mais estava na mesa com vocês? - disse ela sem expressão
alguma.
- Estávamos eu, Harry, Rony e meus outros dois irmãos, que por sinal,
juraram não contar nada.
Hermione de certa forma, se sentia aliviada. Não suportaria a idéia de
causar mais conflitos entre eles, e em um ato de impulso, deu um abraço
apertado e demorado em Gina. Depois pensou em como, conversaria
sobre isso com Harry.
Enviou uma coruja para Draco escrevendo o seguinte: \" Bem, descobri
tudo. Me encontre no pátio o mais rápido que puder, sim? H.\"
Dentro de quinze minutos ele apareceu, ansioso e preocupado com o
que Hermione fôsse lhe dizer.
- Foi o Harry - disse ela assim que o garoto sentou-se ao seu lado.
- Fala sério! - Draco franziu as sombrancelhas, mas Hermione tentou
acalmá-lo.
- Ele não fez por mal, deixe-me explicar o que aconteceu (...)
Hermione explicou tudo para ele, que logo se acalmou. Draco nunca
gostou de Harry, mas depois que conheceu Hermione direito, passou a
fazê-lo.
- Então, nós ficamos brigados por nada? - ele ainda estava um pouco
tenso, mas logo se aconchegou no ombro de Hermione.
- Ah, pelo o visto sim.
Estava tudo como Hermione desejava. Draco do seu lado, sem esconder
isso de ninguém (fora a família de Draco, todos já estavam sabendo).
Ela acariciava os cabelos loiros do garoto, quando foi surpreendida pela
a presença de Dumbledore no pátio.
Ele caminhava sério e rigoroso, quando ela pôde perceber que ele vinha
em sua direção.
A única coisa que Hermione conseguiu pensar no momento foi: Snape.
- Senhorita Granger, poderia me acompanhar? - Era incrível como
Dumbledore estava inexpressivo e ao mesmo tempo, parecia estar
desapontado.
- Claro - Hermione se soltou dos braços de Draco, e seguiu para a sala
de Dumbledore caminhando ao seu lado.
Chegando lá, sentou-se em uma cadeira e esperou que Dumbledore
soltasse a -provável- bomba.
- Como está, Granger?
- Eu estou bem, obrigada. - disse ela nervosa.
- Você já deve saber o motivo pelo o qual está aqui, não é? - ele falou
olhando por cima dos óculos.
- Sim senhor, e eu gostaria de me explicar se n...
- ... Deixe-me falar primeiro. Eu entendo que você e Draco estejam muito
próximos. E Snape me contou tudo o que aconteceu em sua sala de
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!poções. Só gostaria que a Senhorita soubesse que, seu cargo de
monitora vai ser comprometido por conta disso. Eu não gostaria de fazer
isso, mas são regras. Quando um aluno confronta sériamente um
professor, temos o dever de castigá-lo de alguma forma. Não gostaria
que as coisas fôssem assim, mas infelizmente, são.
Hermione ficou desapontada consigo mesma, mas de certa forma, se
sentiu aliviada, pois, já não queria mesmo o cargo para si. E para não
parecer indiferente, perguntou: - Quem irá me substituir, então?
- Ana Hwelvick.
- Ela é uma ótima aluna
- Sim, agora já pode se retirar - Dumbledore sorriu e piscou o olho
direito, e antes que ela saísse pela a porta dos fundos, ele acrescentou
- Ah, e juízo mocinha. A famíla de Draco pode não gostar muito disso.
Eu sei, eu sei - pensou ela.
Hermione saiu e andou por um longo corredor escuro e vazio.
Estava tudo muito calmo, o que deixou Hermione preocupada.
Resolveu apressar os passos, mas antes que pudesse chegar ao fim
daquele lugar sinistro, topou em algo e caiu de frente para o chão.
Sua cabeça doída, e segundos depois foi que Hermione notou que saía
sangue - Me feri, que ótimo - sussurrou ela para si.
Ao se levantar, percebeu no que havia topado.
Um livro. Era marrom, e tinha folhas velhas. Por ser muito curiosa, o
abriu e, misteriosamente, palavras começaram a surgir no mesmo.
- Mas que diabos é isso? - exclamou ela. Apesar de estar um pouco
receosa, não conseguiu parar de ler.
\" Olá Srta. Granger. Você provavelmente, não me conhece. Prazer
meu nome é Tom Riddle.\"
Hermione soltou impulsivamente o livro no chão. Seus olhos estavam
arregalados e ela suava frio.
Pensou em entregar o suposto livro para Dumbledore, mas achou que
já havia levado problemas demais para ele.
Apanhou o livro do chão, e abriu-o de novo. Já não havia mais nada
escrito ali.
Institivamente pegou sua pena e o frasco com tinta, sentou-se em um
local escondido e escreveu:
\" Por acaso, sei sim quem você é. O que quer de mim?\"
As letras de apagaram. Ao ver aquilo Hermione franziu as
sombrancelhas, mas sua expressão logo mudou quando novas letras
surgiram.
\" Você sabe que, eu não posso entrar em Horgwats, não é?\"
\" sim\" - sua letra tremia, mas ela não deu muita atenção à isso.
\" Então, preciso da sua ajuda, para colocar em prática meus planos.\"
\" E se eu não quiser ajudar? \" - As palmas de Hermione estavam
extremamente húmidas, e sua cabeça havia começado a doer novamente.
\" Então, vou ter que dar um jeito em seus amiguinhos. Eu soube que
você está,digamos, íntima de meu futuro comensal. Deve saber também,
que eu não tolero sangues-ruins, pense bem Hermione...\"
E foi o que ela fez. Passou quinze minutos com aquele livro aberto em
seus joelhos, olhando fixamente para ele, sem saber o que dizer.
\" Onde eu lhe encontro? \"
\" Não me encontre. Eu mesmo vou lhe encontrar. Adeus\"
E novamente as palavras sumiram. Hermione esperou que outras letras
surgissem, mas algo lhe dizia que a \"conversa\" estava encerrada.
Colocou o livro em seu bolso interno da farda, e andou ligeiramente
rápido, na tentativa de sair daquele lugar horrível.
As palavras de T.R não saíam de sua cabeça, e ela se perguntava como
ele entraria em Horgwats, para encontrá-la. Logo lembrou-se, de que há
uma semana, aconteceria um passeio para Hogsmead, e já deduziu até
onde Voldemort estaria.
- A casa dos gritos - sussurrou ela.
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