A tarde passou rapidamente. Harry encontrou sua amiga na biblioteca para juntos bolarem um plano de entrar em contato com Sirius.

Hermione reuniu todos os livros de feitiços e poções que seus braços conseguiram suportar, e juntamente com Harry, folheou cada página, em busca de algo que pudesse ajudá-los a falar com Sirius sem que ninguém soubesse.

Nada.

Tudo o que conseguiram achar foi um feitiço que permitia aparatar sem deixar rastros no mundo bruxo. O que não serviria, já que aluno nenhum poderia sair da escola em época de aulas.

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O último livro que restava da pilha recolhida por Hermione, era a esperança que salvaria suas vidas.

Folhearam página por página, até que acharam algo nomeado

Nosferatus

A descrição era a seguinte:

Feitiço capaz de dar ao bruxo poderes de telepatia. Se usado com ausência de bom senso, pode causar perda de massa cerebral ou em casos mais leves, falta de memória.

- Hermione, esse é perfeito! – Exclamou Harry assim que pousou seus olhos azuis na página.

Depois de ler tudo, ela concordou. À essa altura do campeonato, não poderia exigir muita coisa, pois, quanto mais tempo perdido, menos chances de acabar com aquela – futura – guerra.

Harry combinou com sua amiga de encontrá-la em um corredor próximo, mas que sempre estava vazio, para fazerem o feitiço.

Ele seria o responsável por tudo, e se orgulhava disso. Pois sabia que estava fazendo algo de útil para salvar Hermione e, quem sabe, Draco, daquela grande confusão.

As horas pareciam não passar.

Hermione estava muito impaciente, e justo no dia haveria aula do Snape.

Ótimo. – Pensou. – Acho que da próxima vez, penso em adoecer, antes de assistir qualquer aula desse imbecil.

A arrogância de Snape era algo que todos temiam. Mas, justo aquele dia, ele estava diferente. Parecia sereno, e sequer deu-se o trabalho de repreender os alunos que rabiscavam pergaminhos durante a explicação.

- O que deu nele hoje? – Perguntava Gina, tentando não subir seu tom de voz.

- Não sei. Acho que ele tomou os remédios corretamente esta manhã – as duas riram baixinho e por um momento Hermione jurou ter visto Snape a fitá-la dizendo algo.

Sua cabeça voltou a doer, mas ao mesmo tempo que isso acontecia, um calafrio lhe subia a pele.

Seus olhos miraram Snape e o mesmo estava sorrindo discretamente.

Hermione decidiu não deixá-lo por cima, e ergueu sua cabeça retribuindo o sorriso.

- Acho que a Srta.Granger não está se sentindo muito bem. Vou levá-la para a enfermaria.

O que?! Ela pensou.

- Professor, acho que dessa vez seu palpite está incorreto. Estou muito bem. Bem até demais – a voz de Hermione soava inocente, o que deixou Snape com mais ira.

- Não está não. – Ele saiu da sala puxando-a pelo o braço.

Quando saíram da masmorra, Hermione falou, tendo o cuidado de deixar apenas Snape ouvi-la.

- O que é isso agora?

- Seu amiguinho já sabe da história toda, não é?

Hermione franziu as sombrancelhas.

- Como você sabe disso?

Snape riu sarcasticamente, fitando-a com desprezo.

- Ótimo. O Lord não se importará de “acolher” mais um.

Mas que diabos ele está falando?

Cada dia que passava aquela história ficava mais confusa.

Draco esperou pacientemente que Hermione voltasse para a masmorra.

Seus dedos não conseguiam parar de tocar a madeira constantemente, o que já estava deixando seus colegas Sonserinos irritados.

- O que está acontecendo, cara? – Perguntou Crabbe apontando para a mão de Draco.

- Anh, ah sim, desculpe-me.

Crabbe arregalou os olhos, espantando-se com a educação do colega. Em todos aqueles anos de amizade, nunca ouvira sequer um “Muito obrigado”. Ajeitou-se delicadamente em sua carteira, e desviou o olhar de Draco.

Hermione adentrou a sala com uma expressão nada agradável. Snape? Idem.

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Todos reparavam nos dois, e a castanha teve de se conter para não espernear e gritar na frente de todos os seus colegas.

- Muito bem, continuemos com a aula, por favor.

O dia seguiu com Hermione olhando para a – ridícula, nojenta e asquerosa – face de Snape.

Que maravilha! Não podia ser melhor. Pensava ela sarcasticamente.