O Romance de Uma Trouxa e Um Sangue-puro
Capítulo 12
Alguns dias passaram-se, e os dois já estavam assistindo às aulas
normalmente.
O ferimento na testa de Hermione ainda cicatrizava e sua cabeça
raramente doía.
- Harry, você poderia ir na biblioteca comigo, depois?
- Sim. Agora você poderia, por gentileza, me contar o que aconteceu final de semana retrasado?
Hermione não contou nada para seus amigos, por achar que eles
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!jamais entenderiam o que ela mesma não fora capaz de fazer.
- Na biblioteca, certo?
Ao chegar em seu dormitório, notou que algo se movia em sua
cômoda.
- Droga! - ela pensou, abrindo lentamente a gaveta onde o objeto
se mexia.
Era o livro. Hermione havia esquecido de dar um fim antes de partir
para Hogsmead.
E mais uma vez sua intuição disse para fazer o contrário do que
deveria ser feito.
Então ela abriu a página, e antes de ler o que havia escrito, suspirou
e relaxou.
\" As consequências virão com o tempo, Granger. Não espere por
isso. Elas encontrarão você.\"
O coração de Hermione batia forte, e tudo o que ela conseguiu fazer
foi sentar-se.
Sua cabeça voltou a doer, dessa vez de forma insuportável, de
modo que, ela apoiou-a entre os joelhos e adormeceu.
Ao despertar, a primeira coisa que tratou de providenciar, foi um
\"fim\" para aquele -detestável- livro.
Olhou em volta do quarto,nenhuma das meninas estava dormindo no
momento.
Pegou sua varinha e com um feitiço, o livro desapareceu
temporariamente, pois não era magia \'definitiva\'.
Hermione desceu as escadas e se dirigiu para a Biblioteca onde Harry
a estaria esperando.
- Harry, desculpa ter feito você esperar.
O garoto espremeu os olhos, como se tivesse tentando enchergar
algo muito pequeno, e falou, preocupado:
- Hermione, seu ferimento na testa está horrível!
- Eu sei Harry, deve ser porque estou com uma dor de cabeça
monstruosa.
Ao ver a expressão de desinportância no rosto dele,relaxou um
pouco. Ela sabia que Harry era inteligente suficiente para deduzir o
que estava acontecendo, só precisava que ela deixasse escapar
alguma coisa. O que a mesma não faria.
- Então, vai me contar o que aconteceu aquele dia, ou não? - dessa
vez, Harry a encarou de forma diferente. Seu olhar era intenso e
parecia desconfiado e preocupado, ao mesmo tempo.
- Claro. Eu passei mal na loja de compras e Draco me trouxe de
volta.
- Olha aqui Hermione, se você espera que eu acredite nisso, está
muito enganada.
Aquilo foi a gota d\'água. Ela teria que contar para Harry, ou não.
Dependia muito do que ele já estaria sabendo.
- Do que você está falando, garoto? - a tentativa de parecer
arrogante não funcionou. Ele insistiria no assunto, até que soubesse
de tudo.
- É ridículo você ainda pensar na possibilidade de me enganar,
Hermione. Esse ferimento na sua cabeça... O Draco lhe trazendo nos
braços... Sua pele fria e o aviso antes de ir para a tal loja de
material escolar. Está na cara que não foi apenas um mal-estar.
Aconteceu alguma coisa ruim, e eu preciso saber.
- Porque você acha isso?
- Minha marca. Ela tem doído esses últimos dias, e nós sabemos o
que isso quer dizer.
Hermione já não podia mais mentir, teria que confessar toda a
história para Harry.
- Está bem. Eu vi você-sabe-quem.
- Como?
- Com os olhos - dizia ela tentando fazer algum tipo de piada. Harry
permaneceu sério e rígido. - Tudo começou quando eu saí da sala do
Dumbledore. Eu estava andando por um corredor vazio, e de repente
tropecei em algo - Hermione apontou para o ferimento na sua testa - quando me levantei, vi que era um livro. Eu folheei algumas páginas
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!e, de repente você-sabe-quem começou a falar comigo. Pediu que
eu o encontrasse. E assim aconteceu. Fui até a casa dos gritos, e lá
estava ele. Tivemos uma conversa estranha, mas eu consegui
escapar sozinha. - Hermione preferiu deixar Draco fora de toda aquela
confusão. Ele não merecia mais sofrimento. - Draco me viu na saída
do local, quando eu estava prestes a desmaiar e me trouxe de volta.
Foi isso.
Harry ouviu cada palavra, como se fosse um enigma a ser decifrado.
O que de fato era. Nem mesmo Hermione, fazia idéia do que
Voldemort queria.
E de repente, todas as peças do quebra cabeça se encaixavam.
É claro! - ela pensou.
Minerva havia dito no início do ano letivo que Lord Voldemort estaria
tentando se infiltrar em Horgwats, e por isso mais monitores estariam
sendo escolhidos.
Voldemort usaria Hermione como \"portal\" para entrar na escola.
Mas, como havia lido em um livro certo dia, * Nenhum bruxo
poderoso pode se apoderar do corpo de outro bruxo sem a sua
devida permissão, a não ser que o mesmo tenha algum parentesco familiar.*
Sem que Hermione aceitasse, Voldemort jamais conseguiria adentrar
o castelo e fazer o que quisesse.
- E o que ele disse? - Harry falou despertando-a de seus
pensamentos.
- Anh? Ah, sim. Bem, ele disse que.. - Hermione hesitou, mas pensou
que poderia confiar pelo menos uma vez no amigo e disse, sem
pensar muito - Harry, promete não contar para ninguém?
O garoto apenas sacudiu a cabeça, afirmando.
- No início do ano letivo, a professora Mcgonnall selecionou
monitores a mais, porque você-sabe-quem estaria tentando invadir
Horgwats. No dia que fui ao seu encontro, você-sabe-quem queria
me possuir. Mas qualquer um sabe, que para isso acontecer, ele
precisaria da minha permissão. E eu disse não. Agora, veja se não
faz sentido: Ele, no caso, me possuiria, e entraria no castelo com
total liberdade, para pôr em prática seus planos.
Harry encostou-se no espaldar da cadeira. Permanecia rígido, mas
sua expressão agora era de preocupação.
- Precisamos contar isto para Dumbledore, agora. - e sem esperar
por uma resposta de Hermione, ele a puxou em direção à sala do
diretor.
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