As Engrenagens do Tempo

Cap.12 - Ponto


Cap.12 - Ponto

Idris 13 de Março 1903

Tessa inquietou-se, já se fazia dois dias que haviam chegado a Idris e não recebera nenhuma informação quanto a tal “invenção” de Henry ou o motivo exato de tê-los chamado. Ela estava inquieta, virando-se de um lado pro outro na cama do quarto da mansão Herondale, estava desarrumada por causa de uma noite de insônia sem Will.

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O quarto era totalmente branco, com moveis rústicos de madeira marrom envernizada, não havia nada de muito interessante a se fazer num quarto sozinha, sem conseguir pregar o olho, ela pensou, e sem Will.

Tessa caminhou até a pequena cômoda envernizada perto da cama e pegou um livro. Ele era um dos seus prediletos. O Morro dos Ventos Uivantes, suspirou, isso me traz tantas lembranças.

Pequenas e silenciosas batidas a despertaram de seu ligeiro devaneio. Tessa se levantou da cama e foi até a porta.

– Sim? – Falou Tessa, abrindo a porta.

– Tessa, me desculpe pela demora – Falou Charllote, sua pequena estrutura tensa, seus olhos verdes preocupados. Ela vestia-se como caçadora de sombras. – Há algumas coisas acontecendo...

– É sobre a tal invenção de Henry? – Perguntou Tessa, estava preocupada com Charllote, a pequena mulher estava muito, muito tensa, fazia-se anos que ela não a via assim. Fazia-se anos que haviam derrotado o Magistrado.

– Também – Charllote acenou – Mas há mais coisas... Precisamos nos encontrar.

– Mais coisas? – Perguntou Tessa, encarando firme os olhos de Charllote.

– Agora não podemos falar sobre isso – Charllote falou mais baixo – Nos encontre amanhã, as três da tarde na praça central de Idris.

Tessa acenou. Charllote saiu apressadamente.