Pov. Conner

Ainda não acredito que me colocaram logo ela como minha parceira de missão, meus pais haviam comentado que provavelmente eu não iria gostar de quem seria mas não que eu iria me sentir totalmente desconfortável com quem fosse. Essa menina era totalmente o oposto de alguém que eu queria como parceiro, ela era teimosa, nervosinha, não acatava ordens, fazia tudo do seu jeito, todas as características perfeitas para estragar a missão.

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Porém também bonita, inteligente, sabe como encantar, o que falar, como agir para distrair as pessoas, também características pra missão dar certo Conner. Você fica quieta consciência que eu ainda não quero saber sua opinião.

—- Conner, você está bem? – Louis perguntou enquanto segurava uma das minhas mãos. Ela havia se tornado uma ótima mãe desde que... bem, Luthor me criou em um laboratório e eu tive raiva de quem era meu pai e toda aquela história de um dos dois lados darem o braço a torcer e nos tornarmos enfim uma família.

—- Estou sim, é só que meus pensamentos foram pra longe. Mas, qual foi à pergunta mesmo? – Dei meio sorriso pra ela, a tempo de ver Mel revirando os olhos e sussurrando baixinho (o que eu escutei para variar) “não é só os pensamentos que vão pra longe” – Disse alguma coisa Mel? – Perguntei levantando uma sobrancelha a encarando, ela se tornou em tom escarlate na hora, envergonhada. Todos na mesa se voltaram pra ela na mesa.

—- Não, nada. Com licença, preciso de ar. – Ela falou levantando-se da mesa e indo em direção da porta.

Notei que Bruce iria se levantar também para segui-la.

—- Sr. Wayne, deixe, eu vou ver aonde ela foi – falei me levantando e indo em direção onde ela estava. Como sempre, ou como eu dizia ‘um bom Wayne faria’, ela desapareceu nas sombras. Comecei a prestar atenção nos sons, até que ouvi ela falando “merda, Anne por que você não me atende quando preciso de você?”. Ela estava no telhado do hotel, subi até lá.

—- Tá tudo bem? – Perguntei a ela, a qual estava de costas pra mim.

—- Parece mesmo que está tudo bem Conner? – Ela falou sem se virar para mim.

—- Desculpa, não queria te aborrecer senhorita grossa, vim em missão de paz. – Falei erguendo os braços em rendição. – Quer saber, vou voltar lá pra baixo.

—- Não, Conner, desculpa. – disse vindo em minha direção e segurando meu braço – Fica aqui, por favor.

—- Quem é você e o que fez com a esquentadinha Wayne? – ela revirou os olhos e só a escutei sussurrando “não sei por que pedi pra você ficar aqui” – Você nunca pede por favor, Mel, foi isso que eu quis dizer.

—- Tanto faz. E eu só to preocupada, a Anne não me atende, nem o namorado dela, nem o irmão do namorado dela sabe me dar noticias, nem meu irmão. Eu to desesperada, eu to mal, desconfortável com essa nossa situação, eu estou em parafusos. – Ela falou sentando em qualquer lugar.

—- Quem sabe eles só estejam fazendo, sei lá, qualquer coisa e não tenham visto a sua ligação. – Fui até o seu lado – Deve ser isso loirinha, não fica preocupada.

—- Você não entende... eu to com um pressentimento ruim, como se algo ruim tivesse acontecido com ela e eu não sei, deve ser coisa da minha cabeça. – Ela falou abaixando a cabeça sob os joelhos. Nesses momentos que eu percebia que ela só se fazia de durona, que colocava todas aquelas barreiras só pra ninguém notar que ela também é frágil como qualquer um, que nem todos os treinamentos, os testes a fizerem perder o lado humano, mesmo a maioria deles querendo que isto tivesse acontecido.

Eu não sabia que reação tomar quanto a isso, como agir, o que falar, então apenas passei meu braço sobre seus ombros, senti a tensão que o corpo dela ficou logo após isso. Ficamos assim por alguns minutos até que meu celular tocou. Olhei para o visor e era um numero desconhecido.

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—- Com licença. – Falei me pondo em pé e andando para o outro lado do telhado. -- Alô?

—- Eu sei que você está com a Mel, então, em hipótese alguma fale meu nome. – Eu reconheci aquela voz, era o irmão da Mel, Henry, o qual ela havia dito que estava na Academia junto com ela -- Você já deve ter reconhecido minha voz nesse momento Conner, eu só preciso que você cuide dela, e de o maior suporte e não comente o que eu vou falar contigo agora...

Pov. Melanie

Conner saiu para atender o telefone, continuei tentando ligar para Anne e sempre caia na caixa de mensagem. Já que ela não me entende...

—- Tony? – liguei para ele que no primeiro toque já respondeu.

—- Graças a Deus é você, cara, meus pais definitivamente são loucos ou tem alguns, alguns não, vários parafusos a menos.—- Tony começou a falar disparadamente e eu comecei a rir.

—- Não deve ser tão ruim assim Tony. – Falei tentando o acalmar.

—- O seu par não deve ser ruim Mel, o meu é terrivelmente ruim. – Como se eu estivesse vendo o rosto dele, imaginei-o revirando os olhos.

—- Quando drama Anthony Phillip, quem é o seu “terrível” par?

—- Se lembra aquela menina que não desgrudava do meu pé nas aulas de física quântica, a Branca Machimaviccius? — Ele falou com um certo desprezo do outro lado da linha.

—- Você tá zoando? Sério que é ela? – Falei rindo, Conner sentou ao meu lado novamente.

—- Sim, agora você imagina o meu desespero não é?

—- Tony veja pelo lado positivo, ela já te ama, você já é a representação de um deus para ela, qualquer coisa que você pedir ela fará. – disse em tom de deboche.

—- Por que sinto em seu tom de voz que você está se divertindo da situação?— Ele perguntou.

—- Porque eu meu querido estou me divertindo com a situação... Mas agora tenho que desligar, nos falamos. Beijinhos e aproveite seu par.

—- Não comece Melanie— e a ligação foi finalizada.

—- Que anima sua conversa com esse Anthony – Conner falou.

—- Ciúmes Superboy? – falei levantando uma das sobrancelhas.

—- Por você? Nunca.

—- Me engana que eu gosto Conner... Mas quem era na sua ligação? – Falei olhando-o. Notei seus olhos desviarem dos meus, olhando para um ponto qualquer que não fosse meus olhos.

—- Ninguém, foi apenas engano – Ele disse se pondo em pé.

—- Ok, se você diz – dei de ombros e continuei olhando para o nada.

—- Mel eu queria... – Conner começou a falar, eu já sabia do que se tratava.

—- Não precisa falar, você fez suas escolhas, eu fiz as minhas. E por ironia do destino estamos aqui novamente, então realmente não precisamos falar sobre isso – disse encarando-o.

—- Não Melanie, nós precisamos falar sobre isso. – Ele disse elevando a voz.

—- Não Conner... Pare. Não preciso discutir isso agora – Falei levantando e indo em direção à porta.

—- Melanie...

—- Me desculpe, eu não posso. Não de novo.

Enquanto isso na Academia da SHIELD...

Pov. Henry

—- Levem ela rápido pra enfermaria. – Foi a ultima coisa que eu escutei os médicos falarem antes de entrar em choque com tudo o que estava acontecendo.

—- A Mel vai me matar quando descobrir. – falei enquanto deslizava até o chão. – Como isso aconteceu?

Pov. Melanie

Após a pequena discussão entre eu e Conner resolvi finalmente ir para meu quarto (https://img.grouponcdn.com/getaways/2aEkoDqXpkEorNhLxmMc8x/1271420_117_b-350x237/v1/c460x279.jpg). A ultima coisa que me lembro foi de tirar minhas roupas rapidamente e jogá-las em cima da poltrona do quarto e colocar meu pijama, jogar-me na cama e acordar no outro dia pela manhã com alguém batendo em minha porta.

—- Melanie, acorde – aquela voz, não.

—- Vai embora – joguei em direção à porta uma almofada que estava ao meu lado na cama.

—- Se você prefere do modo difícil... – ele falou e houve silencio. Quando achei que eu poderia voltar a dormir senti minhas cobertas sendo puxadas e alguém me virando de barriga para cima – Eu disse que estava na hora de acordar.

—- E eu mandei você embora Conner. – falei enquanto me mexia para me desvencilhar dos braços que ainda estavam em minha cintura.

—- Você sempre manda, e eu nunca te escuto. – Ele apertou com mais força as mãos, me mantendo firme.

—- Eu espero ainda o dia em que você me escute e realmente vá, como foi antes, sem dar explicações – falei isso com um tom sarcástico, cheio de mágoa.

—- No final eu sempre acabo voltando, cometendo meu pior erro. – Ele me encarou, não consegui manter meu olhar muito tempo no dele. Mas suas palavras haviam doido.

Já que ele não irá me soltar por bem...” pensei. Em um movimento rápido consegui encaixar uma de minhas pernas em um dos seus braços, forçando-nos a ir pro chão. Acabei por ficar em cima dele, uma perna de cada lado do corpo, pendi seu pescoço com meu antebraço.

—- Seu pior erro continua ter sido me conhecer? Depois de tudo o que vivemos juntos já não tem como acreditar em suas palavras... – falei encarando-o com desgosto, o que me deu mais raiva foi quando um sorriso de canto surgiu em seus lábios.

Ele mais rápido que eu acabou invertendo o jogo, ficando por cima de mim, só que em vez de prender meu pescoço com seu antebraço acabou por segurar minhas mãos acima da cabeça.

—- Nunca duvide de nada que eu falo, você sabe que tudo o que eu te disse sempre foi real, você apenas nunca quis aceitar. – ele aproximou do meu ouvido, o que me causou um leve arrepio mas não demonstrei a ele – não duvide de nada do que passamos, porque eu ainda vejo aquela menina quando olho pra você, tudo o que eu admirei, desejei, ainda esta aqui em minha frente, em outras circunstancias diria que você não consegue mais resistir a mim.

“É esse mesmo o jogo que você quer? Provocou a pessoa errada pra isso Conner Kent”.

—- Não consigo mais resistir? – falei virando meu rosto, deixando nossos lábios centímetros de se encostarem, a cada palavra que eu ia dizendo me aproximava mais – Nunca. Duvide. De. Mim. Kent.

Dito isso consegui me desvencilhar dele e ir direto pro banheiro do quarto. Quando fechei a porta escorreguei atrás dela até o chão, com o coração acelerado e a respiração descompassada. “não, de novo não”, coloquei minhas mãos na cabeça sem acreditar no que estava acontecendo. Escutei a porta do quarto batendo. Parece que meu dia hoje vai ser agitado.

Minutos depois...

Depois de um longo banho, resolvi descer para o café da manhã (que estava quase já sendo almoço pelo horário).

—- Bom dia família. – Falei sentando-me na mesa junto com meus pais e tios.

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—- Bom dia – responderam uníssimos, mas o que mais me intrigou foi meu tio me dando um olhar de como se soubesse o que aconteceu minutos atrás.

Café da manhã foi tomado em silencio, logo Conner apareceu com cara de poucos amigos, sentou-se me minha frente na mesa, para melhorar.

—- Ótimo, já que estão todos aqui vou logo já passando o que vocês dois irão fazer hoje a noite – meu pai sempre direto, o que ocasionou com eu quase me engasgando com a comida.

—- Fazermos hoje à noite? Eu e ele? – apontei para Conner – Vocês só podem estar brincando.

—- Não estamos querida, vocês dois são os únicos que podem fazer isso sem chamar atenção, além de formarem um ótimo casal formam também uma ótima dupla. – Lois falou nos encarando, meu queixo simplesmente caiu formando um perfeito O, enquanto Conner se engasgava com sua comida desta vez.

—- Casal? Eu e ela? Se quiserem que a gente se mate era simplesmente falar diretamente isso. Não vou fazer casal com ela nessa missão. – Porém seus olhos diziam outra coisa, como se tivesse culpa no que ele acabou de dizer.

—- Qual é a missão? – Perguntei sem ligar para o que Conner havia dito.

Todos na mesa se surpreenderam com minha atitude.

—- A missão é o seguinte...

O fim da tarde já estava chegando, eu estava em meu quarto terminando de arrumar meu cabelo, quando alguém delicadamente bate na porta.

—- Posso entrar? – Minha mãe estava na porta. Ela estava com uma calça parecida com couro, uma bota de salto preta e uma jaqueta de couro preta também, uma blusa azul por baixo e seus cabelos soltou. Como sempre linda.

—- Claro mãe, entre. – Falei encarando-a pelo espelho. – Precisa de algo?

—- Não não, apenas vim ver como você estava minha princesa. – Falou parando atrás de mim e colocando suas mãos em meu ombro. – você está deslumbrante. (http://www.polyvore.com/festa_cap%C3%ADtulo_23/set?id=199485950)

—- Estou normal mãe, sem chamar atenção. – pisquei para ela.

—- Se você diz – ela deu de ombros – tomem cuidado na missão. Seu pai está contando com você.

—- Quando ele não está? – Ri sem graça para ela.

Me pus em pé e fomos em direção a porta do quarto, seguindo para o elevador que nos levaria ao saguão do hotel, fui confiantemente andando até Conner (http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=199487357, quem eu coloquei na foto como Conner é Arthur Sales, porém, não, não é ele quem eu imagino como Conner, só que eu nunca consegui achar alguém parecido de como eu imagino, então, sintam-se a vontade em imaginar quem quiser como ele), que estava de costas para mim e em frente para seu pai.

—- Bem, já que todos estão aqui acho que só nos resta nos despedirmos, quando vocês voltarem nós não estaremos aqui, mas estaremos dando dicas de como prosseguir com tudo. – Clark falou nos olhando – e a principio, está linda Melanie, ou deveria ser Olivia Krauss? – ele sorriu para mim e eu assenti com a cabeça. Notei que Conner, ou melhor, Ethan Huxley (como seria seu nome na missão) não parava de me encarar, mas quando olhei em seus olhos ele desviou e levantou o braço para que eu o acompanhasse.

—- Nos desejem sorte – falei abraçando meus pais – Boa viagem de volta.

—- Estaremos na escuta com vocês, tomem cuidado. – Meu pai me falou. Assenti com a cabeça e tomei o braço de Conner, indo para o carro que estava a nossa espera.

Parte do caminho estávamos em silencio, mas um silencio não muito bom, pesado, o qual me cansei e logo resolvi quebra-lo.

—- Ok, já que vamos ter que fingirmos sermos noivos, apaixonados e “querendo fazer negócios” com esses caras devemos pelo menos parecer que conseguimos nos suportar! – falei sentando de lado no banco, Conner estava encarando a paisagem e virou lentamente o rosto em minha direção. Por um lado eu dava graças desse carro separar o motorista de nós, pelo menos ele não estaria escutando nada.

—- Sabe o quanto isso é difícil Melanie? – encarei-o levantando as sobrancelhas como se pedisse para ele prosseguir. – Fingir ser algo seu, a quanto tempo atrás eu fui? Realmente?

—- Não me venha com essa, foi você quem foi embora.

—- E quando eu voltei pra você você já estava com o Stark. – Ele falou com tom de mágoa.

—- Porque você me abandonou pra ficar o a Megan, e o único que estava do meu lado era ele. Quando você decidiu voltar, depois de 9 meses que havia me deixado, nesses 9 meses ele deixou que eu tentasse entender meus sentimentos, que eu me desse o tempo necessário, demorou 9 meses para eu resolver dar uma chance pra ele, se você tivesse aparecido pra mim eu não pensaria duas vezes em largar ele e voltar pra você. Mas não, agora depois de 5 anos você resolve desenterrar essa história, no meio de uma missão. – falei jogando minhas mãos para o alto, como se eu precisasse de uma força divina para fazer com que ele entendesse isso tudo. Com minhas palavras um O perfeito se formou na boca dele, mas logo mudou para uma expressão indecifrável.

—- Porque eu estou fingindo ser o que eu sempre quis ser seu Melanie, é tão difícil você entender? – Ele falou ficando de frente pra mim. – Você não sabe o quão difícil foi, quando me dei conta de que eu e ela nunca daríamos certo como eu e você dava já era tarde, você estava com outro e em minha cabeça você estava feliz, seguindo em frente. Eu fiquei meses remoendo isso tudo, até a Megan achou outro namorado e eu fiquei sozinho. Quando eu soube meses atrás do seu acidente, que sofreu com Stark, minha vontade era de ter ido lá e acabado com ele, as únicas informações que eu ficava sabendo era por seus irmãos, por seus pais, mas todos estavam abalados e não conseguiam me explicar, eu fui ver você, enquanto estava desacordada, mas ninguém sabe disso, a não ser a Anne, que me viu saindo do seu quarto aquela noite.

Eu não sabia o que dizer, eram muitas informações e muitos sentimentos de anos guardados sendo expostos agora. Eu simplesmente o abracei com todas as forças possíveis, pedindo desculpas por tudo, demonstrando tudo.

Quando o abraço se deu por fim notamos que havíamos chegado no local aonde a festa estava ocorrendo.

—- É a hora, está pronta? – Ele falou me encarando.

—- Você está? – pedi sorrindo e ele entendeu.

Saímos do carro e logo os flashes começaram, ninguém nos conhecia, bem, conheciam com os dados alterados, eu sendo Olivia Krauss, filha de um poderoso homem da Alemanha e a única herdeira de uma fortuna imensurável, assim como meu noivo, Ethan Huxley, herdeiro de um duque da Inglaterra, formando assim um poderoso casal que todos estavam de olho.

Entramos na festa e todos estavam entretidos com a música, com as conversas com os “poderosos homens” donos das maiores empresas do pais, as quais tinham várias empresas menores (as quais a polícia pouco se importava) que na verdade eram responsáveis pela venda de drogas, armas e tráfico humano. Eles eram nossa missão, achar aonde os dados estavam escondidos nessa festa.

—- Ok, muita gente aqui, difícil e fácil não ser notado. Bem, em seu relógio tem um botão, ele vai mostrar quando estivemos perto de algo para eu poder invadir o sistema. Nossos anéis têm rastreadores, caso tudo fuja do nosso controle nossos pais saberão onde estamos.

Assim como as escutas que vocês têm em seus ouvidos, para desativa-las apenas... bem, apertem eles e eles ficam mudos, nós não escutamos o que vocês falam, como agora, mas vocês nos ouvem” Era a voz de nossos pais em nossas cabeças, por assim dizer.

—- Encontrei nosso alvo, está a nossa frente. – falei virando para Conner – O que acha de irmos dançar? -- falei enquanto o puxava para o meio do salão. Uma valsa um pouco mais agitada que o convencional começou a tocar. Notei que muitos estavam de olho em nós e se perguntando quem éramos.

Conner me jogou para trás e vi aonde conseguiria invadir o sistema, era no segundo andar da mansão em um dos quartos, com alguns guardas no corredor. Quando voltei a minha posição ereta continuamos a dança, cheguei perto de seu ouvido e disse que eu havia achado o local. Ele assentiu logo em que a música terminou.

Várias palmas surgiram, principalmente para nós, que havíamos chamado levemente a atenção. Pegamos algumas bebidas e fui puxando Conner discretamente até as escadas, quando subimos avistei apenas dois seguranças, apertei levemente em minha escuta em meu ouvido

Pai, preciso de congele as câmeras, tem três no corredor e provavelmente nos quartos

Câmeras congeladas, quando invadir o sistema a Oráculo estará te ajudando

Sério que atrapalhou a lua-de-mel dela e do Dick pra me ajudar nessa missão? Você não toma jeito senhor” falei dando meio sorriso “Oráculo, quanto tempo demora pra invadir esse sistema?

“Ele é complexo, por isso preciso que invada ele internamente, mais da metade das barreiras desaparece se isso for feito

Entendi, bem, vou desacordar os guardas e em 15s estamos entrando no sistema. Aguardem

Com isso desliguei a escuta e atirei com icers (aquelas armas que usam em Agents of SHIELD, que faz seus inimigos “congelarem”) nos guardas, puxamos seus corpos até um depósito que havia no andar e os trancamos lá dentro, com isso seguimos para o quarto, fui em direção ao computador e conectei o pen-drive.

Todo seu Oráculo”. Sentei na mesa ao lado do computador, o processo já estava em 20%.

—- Vai demorar um pouco, pode me avisar caso mais guardas estejam vindo? – Perguntei pro Conner.

—- Claro. – Ele falou a pouco espaço de distancia de mim.

Ficamos algum tempo em silencio, o processo já estava quase concluído.

—- Eles estão subindo as escadas, notaram que os guardas não estão vigiando. – Ele falou me olhando, assenti e olhei para o computador.

PROCESSO CONCLUIDO COM SUCESSO era o que dizia. Retirei o pen-drive e guardei em minha bolsa.

—- Não vai dar tempo de sairmos sem sermos notados, o que vamos fazer? – Ele me pediu.

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—- Improvisar e sermos vistos. – Falei simplesmente.

—- Me desculpe por isso – Conner se aproximou de mim.

—- O que vai fazer? – Perguntei.

Ele colocou suas mãos ao meu redor, uma em meu rosto e a outra na cintura me puxando para mais perto. Como eu estava sentada em cima da mesinha facilitou no quesito altura. Minhas pernas envolveram sua cintura e o beijo foi se aprofundando ao mesmo tempo em que os guardas entram no quarto.

—- Was ist hier los? Es tut mir leid meine Herren, wir wussten nicht, es war damit beschäftigt, das Zimmer. (O que está acontecendo aqui? Me desculpem senhores, não sabiamos que estava ocupado o quarto.)

—- Mach dir keine Sorgen wir bereits aus sind. (Não se preocupe já estamos de saída.) – falei para o guarda que assentiu e saiu do quarto. Notei que eu e Conner não havíamos no afastado ainda. Dei uma leve risada da situação.

—- Você é boa. – Ele disse colocando uma mecha do me cabelo para trás.

—- No que? – Perguntei.

—- Além do alemão, em sair por cima nas situações. – Ele disse.

—- Mas quem improvisou foi você, eu apenas segui você. – Falei colocando uma mão em seu rosto. – Vamos voltar pra festa, não queremos chamar mais atenção. – Falei isso e ele se afastou um pouco para eu me por em pé a arrumar meu vestido.

Mel, o que aconteceu? Quando invadi o Sistema as câmaras voltaram e o corredor está cheio de guardas” Bárbara falou do outro lado da linha.

Está tudo sob controle Babs, e os guardas não fizeram nada com nós.” Respondi para ela e desliguei novamente no mudo nosso comunicador.

—- Melanie.

—- Sim?

—- Você está linda hoje a principio.

—- Obrigada. Vamos? – Falei estendendo a mão.

Ele assentiu e segurou minha mão e saímos do quarto voltando em direção para a festa. Começamos a nos socializar um pouco com os demais convidados, falando sobre ações, empresas, economia, festas, qualquer assunto que poderia surgir. Mas logo uma figura me intrigou.

—- Vamos sair daqui Ethan? – Perguntei pro Conner.

—- Por que? O que houve? Você está pálida – Ele disse pondo a mão no meu rosto.

—- Meus irmãos contam tudo pra você, então provavelmente você ficou sabendo o que houve com meu ex-namorado, eu e Anne na ultima missão não é? – Perguntei para ele.

—- Sim, ele deixou Anne pra morrer depois de uma emboscada preferindo se salvar e você voltou pra salvar ela. E ele depois disso desapareceu do mapa.

—- Isso, e se eu te disser que ele está aqui?

—- O que? Onde? – Ele falou virando-se para procurar.

—- É ele, ele está ajudando o inimigo, por isso eles sempre estavam um passo a nossa frente ou no mesmo ponto que nós. É ele Conner. Vamos embora daqui, por favor? – Falei puxando-o em direção da saída.

Entramos em nosso carro em silencio e seguimos assim para o hotel. Quando saímos do carro Conner passou o braço por minha cintura e fomos em direção do elevador.

—- Quer ficar sozinha hoje? – Ele pediu apoiando sua cabeça na minha. Apenas neguei. – Ok então.

Quando o elevador parou estávamos em um corredor que eu sabia que não era o do meu quarto, era do quarto dele. Ele abriu a porta e entramos.