Um menor se encontra jogado ao chão
Sozinho, abandonado
A espera de um bom ermitão
Para lhe dar alguns trocados

Carros vão e carros vêm
Pessoas saem de casa e vão ao armazém
E o menor, a espera de um alimento
Que não pode comprar com seu sustento

Sente saudades de seus pais
Drogados, menino infeliz
Não tem condições de criar seu filho
E o entrega a rua, e rezam para que encontre melhor destino

Meu Deus, quanta tristeza, quanta miséria!
Uma criança que precisa se abrigar da chuva
Talvez na casa de uma bondosa velha
Talvez em um pedaço de teto que cobre a rua!

Vejo em outro lado da cidade
Uma menina que vende seu corpo
Vejo em outro canto da cidade
Uma criança mal tratada a espera da adoção
Vejo em outro lugar da cidade
Um garoto que, morando com seus pais, se sente abandonado

Senhor! Como permites tanta crueldade?
Por que não dá outro destino a pobre alma?
Leve-as a seu domínio
Ou leve-as de volta para casa!

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