Modified - Interativa.

Interações


– Senhor? - Theo entrou na sala de Uriah. - Os nossos agentes estão mortos.

– O quê?! - Uriah se levantou da cadeira, furioso. A culpa era toda de Eva, aquela mulher queria a sua queda. - Quem foi que Eva mandou? O Esquadrão Z? - Uriah supôs. - Não é possível que 110 dos meus homens estejam mortos!

– 35 sobreviveram, senhor. - Theo olhou no tablet que carregava. - Mas muitos já estavam mortos quando Eva mandou o helicóptero EC732.

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– Como assim? - Uriah perguntou.

– Os modificados, senhor. Não sei como, mas eles estão todos juntos agora. - Theo respondeu, um pouco aflito por uma explosão do chefe. Mas por mais que esperasse, ela não veio.

– Quero saber exatamente onde eles estão. - Uriah estalou os dedos, indicando que era para ser rápido.

Theo apertou alguns botões no tablet e a localização de cada Modificado apareceu no mapa. Todos estavam no mesmo lugar, vários pontos se contrapondo.

– Allec está aí? - Uriah quis saber. O único ponto diferente do mapa era o de Allec, que era vermelho, enquanto que o dos outros era amarelo.

– Está sim, senhor. - Theo respondeu.

– Ótimo. - Uriah sorriu. - Não mande mais agentes até segunda ordem, Theo. O plano de infiltragem está indo perfeitamente bem. Mas esses pequenos ratinhos de laboratório fugitivos tem que se acostumar com Allec, confiar nele plenamente. E então sim poderemos pegá-los.

– Claro senhor. - Theo não era idiota o bastante para discutir com Uriah. Ele sabia muito bem que em um debate, Uriah sempre levava a melhor. Afinal, ele havia discutido com Eva e ganhado. - Mais alguma ordem?

– Sim. - Uriah aproveitou a deixa. - Os exames que fizemos em Allec hoje de manhã estão prontos?

– Não senhor. Eles vão sair amanhã. - Theo esperou que isso terminasse a conversa.

– Quando ficarem prontos quero que me traga o exame onde verificamos as ondas cerebrais de Allec. Quero ver assim que saírem, entendido? - Uriah ficou esperando que Theo assentisse, o que ele rapidamente fez. - Dispensado, Theo.

~~☆★~~

– Ok, vamos colocar os pingos nos is. - Diana levantou as mãos, confusa. - Qual a sua história, Allec?

– Meu pai me mandou pra manter vocês vivos. - Ele mentiu, sem saber porque quis mentir.

– Bem, agradeça seu pai por mim. - Charlie tremeu.

– Se não fosse por você nós estaríamos mortos ou capturados. - Cath continuou.

– Bem... Só isso? - Calebe chegou no ponto certo da conversa. Não parecia certo que Allec só tivesse isso a contar.

– Tirando o fato que todo mundo aqui tem poderes loucos, sim. - Allec deu de ombros.

– E qual é o seu poder? - Andrômeda perguntou, curiosa.

– Ainda não sei. - Allec respondeu, com um meio sorriso.

– Somos dois. - Calebe disse, bufando.

– Mas... Se apresentem. Eu não conheço metade de vocês. - Daphne deu a ideia.

– Eu sou Andrômeda Alves, 17 anos. Pelo que eu percebi agora eu acho que eu falo e as pessoas fazem o que eu quero. - Andy tentou se explicar, se enrolando ainda mais. Ela ainda não tinha contado aos amigos o que acontecera com Mariana, ainda estava pensando em quem aquela garota poderia ser. Não estava na hora de revelar.

– Charlotte Rowley, mas me chamem de Charlie. 17 anos, e eu acho que eu... Não me chamem de louca, mas eu acho que invado a cabeça dos outros. - Charlie deu de ombros, e olhou para Allec, esperando uma confirmação. - Pelo menos foi o que pareceu, Allec.

– Eu senti minha cabeça girando e parecia que eu tava sendo sugado, perdendo todas as minhas lembranças. - Allec falou, a respeito de Charlie ter praticado seu poder nele. - Basicamente... Acho que você realmente invade a cabeça dos outros.

– Eu sou Catherine Jones, mas me chamem de Cath. Tenho 17 anos e me regenero. - Cath, que estava perfeitamente bem e sem nenhum arranhão estava sendo motivo de inveja geral. Todos estavam esfolados, arranhados, parecendo como se tivessem acabado de sair de uma guerra, enquanto que a única prova da garota ter estado no tiroteio e não em um SPA eram as roupas, que cheiravam a fumaça e estavam com poeira.

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– Clary James, 17 anos. E meio que controlo a água. - Clary falou rápido, e quase ninguém a entendeu. Mesmo que todos ali fossem iguais a ela, isso sempre havia sido seu segredo.

– Eu sou Daphne Vladesco, tenho 17 anos e leio mentes. - Daphne deu um sorriso constrangido.

– Ai meu deus! - Diana gritou. - Pense em outras coisas Diana, pense em pão, porque tem gente vendo!

– Essa louca aqui, é minha irmã gêmea, Diana Mills. - David rolou os olhos com a piada da irmã. - Eu sou David Mills, nós temos 17 anos e...

– Ele faz uns bagulhos loucos com o fogo. - Diana respondeu por ele. - Enquanto que eu humildemente dou choques elétricos e controlo raios, eu acho.

– Eu sou Hugo Bennett, tenho 17 e fico invisível. - Hugo se apresentou.

– Já eu, sou Rafael Reinholz Williams, tenho 17 anos, e sou a luz da humanidade, como puderam ver na minha linda exibição no meio do tiroteio, salvando suas pobres cabeças. - Rafael disse, se achando. Hugo começou a dar risada.

– O único poder que você tem, Rafa, é me fazer dobrar de rir. - Ele afirmou. Rafael rolou os olhos.

– Oliver Sonenclar, 17 anos, teletransporte. - Oliver embarcou na apresentação.

– Eu me chamo Lilah Zendaya Collins, me chamem de Lilah ou Zendaya, tanto faz. Tenho 17 anos e tenho visões. Mas nem sempre elas estão certas. - Lilah se apresentou. A mãe era uma vidente charlatã, e ela tinha visões de verdade. O destino era realmente muito irônico.

– Eu sou Maison Isabelle Drummond, me chamem de Maison ou Izzy, tenho 17 anos, e... Bem... Acho que já viram que eu sou psicocinética. - A morena deu de ombros, não sabendo a palavra ideal para seu poder. Telecinesia ou psicocinesia?

– Eu sou Luke Finnigan, só Luke, por favor. 17 anos bem gastos e sou mais rápido que o Usain Bolt. - Luke sorriu.

– Pietro Kennedy. - Pietro falou, sem ver a necessidade de se apresentar. - Tenho 17 e super força.

– Calebe di Cássio, 17 anos e sei lá. - Calebe rolou os olhos.

– Calebe, eu vi o que você pode fazer só tocando em um objeto. Tu é foda, cara. - Lilah afirmou.

– Você viu? - Calebe arregalou os olhos.

– Lógico. E o seu também, Allec. - Lilah disse. Ela não estava muito certa se o poder de Allec era tão inocente. Pelo menos, não do jeito que ele iria usá-lo. - Mas não vou contar, podem ir tirando o cavalinho da chuva. Acho que é sua vez agora, Grim.

– Grim Kinuyt, 17 anos. E eu tenho tecnopatia. - Grim disse, curta e grossa.

– Todo mundo aqui tem 17? - Andy perguntou, confusa.

– Eu tenho 18. - Allec sorriu. Todos o encararam. - Que foi? Daqui a uma semana eu faço 18.

– Que dia? - Clary ofegou.

– 28 de maio. - Allec deu de ombros.

– Ai meu deus. - Daphne arregalou os olhos. - Eu também!

Todos começaram a fazer um coro de "eu também", e se encarando. Pareciam que estavam achando mais estranho todos terem nascido no mesmo dia do que todos ali terem poderes.

– Isso quer dizer que? - Ollie perguntou.

– Quer dizer que nós realmente somos Modificados. - Cath respondeu. -Ou um bando de retardados.

– Estou inclinado a pensar na segunda alternativa. - Calebe disse.

– Não enche Calebe. - Rafael falou.

– Por acaso te conheço pra você falar assim de mim? - Calebe rolou os olhos.

– Não. - Hugo respondeu pelo amigo, evitando alguma briga.

– Nós devíamos sair daqui. - Sugeriu Grim. - Tem muitos homens mortos aqui, uma professora morta e carros vazios.

– Alguma ideia? - Andy perguntou.

– Podíamos deixar os carros vazios na margem da estrada escondidos nas árvores. - Charlie disse.

– Ou então abrir um buraco na terra! - Diana sugeriu. - Mas suponho que ninguém tenha esse poder.

– Eu empurro os carros. - Pietro sugeriu. Eles estava gostando da super força, porque chegou a guardar o celular no bolso interno do casaco.

– Vai uma ajudinha aí, quatro-olhos?

Pietro nem precisou se virar pra descobrir de quem viera a voz.

– Aaron! - Charlie correu para abraçar o loiro.

– Ai. - Aaron conteu um grito de dor. - Tá tudo bem, acabei de acordar. Minha cabeça tá girando.

– Desculpa. - O sorriso que Charlie exibia chegava a ser mais brilhante que os olhos verdes como esmeraldas. - Você lembra o que aconteceu?

– O carro capotou e eu desmaiei. - Ele olhou para todos os outros que não conhecia. - Oi.

– Senta aqui, temos muito que te contar. - Charlie o puxou pela mão.