Por incrível que pareça estava tudo indo bem. Ele estava se esforçando para conquistar sua empresa de volta, ele tinha Diggle e Felicity ao seu lado. E a tranquilidade em que a cidade se encontrava o fez acreditar que poderia haver um futuro entre os dois.

Havia acontecido muita coisa neste ano, mas após todos os acontecimentos com Slade, tudo o de ruim que aconteceu, ele sentia que poderia seguir um ritmo mais leve. Estava tudo tão calmo. Encontrara-se com Sara e ela o aconselhou a não carregar o peso de ser o arqueiro sozinho, ele sabia o que ela queria dizer por trás daquelas palavras, o que ele já havia pensando desde aquela noite na mansão, quando dissera verdades por trás de mentiras. Quando disse a Felicity que a amava com a desculpa de ser uma armadilha.

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Ele se permitiu imaginar um momento em que de ambos juntos, e com esse pensamento ele resolveu chama-la para sair, estava inseguro, quase um adolescente novamente, nervoso sobre sua resposta, mas contrariando seus medos ela aceitou e o fez sorrir na forma que o fez “Um encontro? Encontro-Encontro de verdade?” Ela sempre seria a que colocaria um sorriso no seu rosto, fácil assim.

Ela estava linda, deslumbrante em seu vestido, por um momento ele apenas a observou absorvendo sua beleza. Então tudo se encaminhou normalmente, ela o fez sorrir novamente com suas histórias, o ambiente era romântico, a comida era ótima, a conversa seguia um rumo fácil, e ele se viu contando fatos de sua vida que não havia contado para outras pessoas, confessou que nem sempre esteve na ilha, algo que antes era difícil de falar. Estava tudo indo bem. Até que o inferno começou.

Uma explosão os lançou longe. Oliver se levantou desesperado a procura dela, preparado para enfrentar qualquer perigo iminente enquanto a erguia nos braços, seu coração batia rápido, estava aterrorizado ao senti-la imóvel em seus braços. Apesar de não estar como arqueiro e sim como Oliver Queen não esperou por socorro, a levou ao esconderijo alertando Diggle ainda no caminho, o amigo também estava apreensivo, a conectou os aparelhos, sua pulsação era baixa, mas constante.

Apoiou as mãos fechadas em punho ao lado do seu corpo inerte, negando-se a sentir alivio até que ela acordasse. O que havia começado com um dia cheio de esperanças terminou como uma resolução: ele não poderia se envolver com ela, não quando isso a colocaria em perigo. Alisou seus cabelos evitando a ferida.

– Por favor. – Pediu em meio a um suspiro de angustia. – Por favor, volte para mim.