Olhei fixamente para o grande salão cheio de pessoas. Era apenas mais uma festa oferecida pela QC, outro evento elegante no qual eu não queria participar, mas que infelizmente eu precisava, a final eu era o CEO da empresa. Eu era Oliver Queen, e por mais que não gostasse dos sorrisos falsos, das histórias inventadas sobre quão próximos eles eram dos meus pais, e como se lembravam de quando eu era apenas um garoto, eu precisava ficar pelo ao menos até momento que Felicity achasse que já havia cumprindo minha obrigação.

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- Está se divertindo? – Thea perguntou recebendo uma careta minha como resposta. Roy estava ao seu lado, elegante em seu smoking.

- Vê a mulher com vestido dourado e brilhante, cheia de joias. – Apontei discretamente. Thea me abraçou de lado para que pudesse observar a mulher discretamente.

- Sim. – Confirmou. – O que tem ela?

- Segundo ela, ela te pegou no colo quando era apenas um bebê. – Sorri ao notar sua expressão de desagrado. – Você era encantadora, palavras dela, não minhas.

- Isso foi antes ou depois dela se oferecer para você? – Minha irmã perguntou voltando a ficar ao lado de Roy que sorriu com seu comentário.

- Péssimo jogo. – Roy brincou. – Falar o quanto velha é.

- Péssimo jogo dar em cima com esposa por perto. – Encarei Laurel encontrando seu olhar reprovador. – Sempre atraindo olhares alheios Ollie.

- Não é exatamente minha culpa. – Dei de ombros antes de beijar sua bochecha. – E a Sra. Queen não precisa se preocupar com isso.

- Você está sempre procurando uma oportunidade de chama-la por Sra. Queen. – Thea sorriu. – Meu irmão é um bobo apaixonado.

- Onde está Felicity?- Laurel perguntou olhando ao redor.

- Bem aqui. – Girei meu corpo com fim de encara-la, ela estava linda, eu já havia reparado quando a vi se arrumar e muito antes disso, mas esta noite exibia mais um de seus vestidos que tinha o poder de me deixar desorientado. Ela se aproximou e eu posei minha mão na base da sua coluna possessivamente.

- Você sumiu a noite toda. – Reclamei.

- Eu sumi por 20 minutos. – Beijou suavemente meu queixo. – Olá Laurel, como está Marcus?

-Está ótimo. – Sorriu ao falar do atual namorado. – Um pouco ocupado com um novo processo. Por isso não veio hoje. – Acrescentou.

- É uma pena. – Lamentou. – Espero que esteja gostando.

- Por quanto tempo vamos fingir que todos nós não queremos fugir? – Roy perguntou.

- Infelizmente ou felizmente, não temos nenhum vilão para ir atrás hoje. – Felicity lembrou.

- Nunca pensei que ia dizer isso, mas está entediante. – Laurel concordou.

- Vocês estão fazendo um trabalho tão bom de vigilantes que está tudo muito tranquilo. – Thea sorriu. – Por favor, aproveitem isso, invés de correrem atrás de um sequestrador, traficante, homem bomba, ou coisa pior, vamos aproveitar sim? – Puxou Roy pelo braço. – Você me deve uma dança.

- Desde?

-Sempre. - Respondeu revirando os olhos.

- Noticias de Sara? – Perguntei quando eles se afastaram.

- Não. – Laurel deu de ombros. – Sabem como ela é, aparece por um tempo, e some pelo dobro do tempo, e nunca dá noticias. – Sorriu após nos observar por um tempo. Felicity olhava para o salão onde os outros casais dançavam. Sua cabeça encostada no meu ombro, um sorriso leve nos lábios. – Vocês dois não precisam me distrair, conheço outras pessoas aqui, vão dançar.

- Você tem certeza? – Felicity perguntou, enquanto eu já segurava sua mão, puxando-a levemente.

- Vão.

- Eu adoro essa música. – Murmurou quando uma nova música começou. – Ed sheeran tem uma voz incrível.

- Você não vai falar a da voz de outro homem enquanto dançamos. – Resmunguei.

- Você sempre foi ciumento assim? – Perguntou após uma risada.

- Sempre. – Confirmei. Aproximei mais meu corpo do seu. – Apenas sabia disfarçar.

- Você nunca soube mentir para mim. – Negou.

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- Não. – Concordei. – E nunca vou conseguir.

- Mas tentou. – Sussurrou, provavelmente lembrando quando Slade a sequestrou. A girei e voltei a aproxima-la dos meus braços.

- E falhei. –Foi um caminho longo e difícil, eu havia sido a razão de demorarmos tanto para estarmos juntos, mas ela nunca havia desistido de mim. E eu não conseguia mais ficar ao seu lado apenas como amigo. Tudo foi difícil: O primeiro beijo, a primeira noite, a primeira e a única vez que terminamos... Foi à única por que aquela altura eu não poderia viver em um mundo sem tocar e amar Felicity Smoak. Agora Felicity Queen.

- No que você está pensando? – Ela perguntou ao notar que eu estava distante. A essa altura estávamos apenas abraçados balançando levemente ao som da música.

- Em o quanto sou sortudo. – Beijei sua testa. – Eu te amo.

- Sabe ficou cada vez mais fácil você falar isso. Eu também te amo. – Acrescentou, olhou para Roy e Thea. – Será que eles vão ficar felizes com a novidade?

- Thea não vai te deixar em paz.

- Eu acho que John sabe. – Confessou. Diggle havia ficado em casa com a esposa e filho, aproveitando um pouco a tranquilidade, prometeu ficar atento a qualquer noticia, entretanto.

- Com certeza Diggle sabe. – Concordei. – Eu não fui muito bom em disfarçar minha felicidade. – Espalmei minha mão em sua barriga ainda lisa. – Um pequeno Queen.

- Ou pequena. – Alertou.

- Uma garotinha loira, linda e inteligente. – Imaginei. – Eu posso lidar com isso.

- Tenho certeza que sim. – Sorriu.