Todo Mundo Odeia As Gregas.
Godofredo
ANGEL
Depois que Lucy terminou a faculdade em Nova Roma, ela e Octavian resolveram fazer uma “grande viagem”, ou seja, cansaram de ser a futricação no meu reino de diveza. Mas deixar a chave do apartamento deles com a Cat foi o cúmulo da estupidez.
– Anda logo! Alguém pode nos ver! – reclamei. Nós estávamos no apartamento dos gênios que largaram a chave com a Cat. Fazendo o que? Roubando aquela coisa de passar roupa.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Nós tínhamos um até semana retrasada quando resolvemos assistir Soul Eater de novo, mas as coisas não acabaram muito bem e a nossa tábua de passar roupa foi parar no Mundo Inferior (literalmente). A gente estava passando roupa com o micro-ondas até então, mas, sei lá, é desagradável.
– Pronto! Consegui pegar, agora vamos...
– Espera. – barulho... barulho... Ah, sim, meu celular –Moshi moshi?
– Angel, você não é japonesa.
– Blá, blá, blá, oque você quer, Leia? Pelo o que eu sei, ninguém morreu.
– Ninguém morreu, mas a Lucy está no hospital.
– O QUE?! Ela não estava viajando?
– Aqueles praguentos passaram a última semana em São Francisco.
– E do nada ligam falando que a Lucy está no hospital? Eu hein.
– Pois é, agora saiam logo do apartamento dela. Estou esperando vocês aqui em baixo.
– Como você sabe que nós estamos aqui?
– Eu sei de tudo.
– Você não é A.
– Eu posso ser. Desçam logo!
XXX
–SO LIGHT ‘EM UP, UP, UP, LIGHT ‘EM UP, UP, UP, I’M ON FIRE!– Cat estava cantandoberrando . Não dá para andar de carro sem música, e como eu sou muito má, mudei a música. Cat fez cara de ofendida até perceber que música era, daí ela começou a cantar comigo.
–THEY SAY “BEFORE YOU START A WAR, YOU BETTER KNOW WHAT YOU’RE FIGHTING FOR”, WELL BABY YOU’RE ALL THE I ADORE, IF LOVE IS WHAT YOU NEED, A SOLDIER I WILL BE! I’M AN ANGEL WITH A SHOTGUN, FIGHTING TILL THE WARS WON, I DON’T CARE IF HEAVEN WON’T TAKE ME BACK! I THROW AWAY MY FAITH BABY, JUST TO KEEP YOU SAFE, DON’T YOU KNOW YOU’RE EVERYTHING I HAVE? AND I WANNA LIVE NOT JUST SURVIVE, TONIGHT!
–Chegamos! – Leia gritou – Não aguentava mais vocês cantando.
– Nojenta! – reclamei mostrando a língua (como podem ver, eu sou muito madura) e depois desci do carro. Credo, parece que eu não ando há um tempão! Quanto tempo a gente passou no carro...?
CAT
Seguimos Leia até dentro do hospital até aquele balcão na entrada (esqueci o nome, mas vou chamar assim mesmo!). Antes que Leia pudesse falar alguma coisa, a mulher do balcão tirou os olhos do computador e começou a falar:
– Vocês estão procurando a senhorita Lucy Lammor, certo?
– Sim... Como você sabia? – Leia perguntou.
– O loiro oxigenado que estava com ela avisou que se um grupo estranho e possivelmente problemático aparecesse, deveria estar procurando a Srtª. Lammor.
– Ah, sim. Entendo. – Leia falou. Só eu que me senti ofendida aqui? – Onde o loiro oxigenado está?
A mulher apontou para frente e nós nos viramos e fomos em direção ao sobrinho, que estava andando em círculos. Ele me chama de esquisita, mas tem moral para falar isso? Não, nem um pouco. Ele mata bichos de pelúcia e fica andando em círculos (o.k., eu também faço isso)!
– Ah, vocês... – Octavian começou, mas como Angel é a educação em pessoa, começou a gritar.
– EU SABIA QUE VOCÊ IA TENTAR MATAR A LUCY ALGUM DIA! EU DISSE ISSO PARA ELA, MAS ELA SÓ DIZIA “OH, NÃO, ANGEL, VOCÊ ESTÁ PARANÓICA COM ASSASSINATOS E TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO”. EU ESTAVA CERTA! CERTA! COMO VOCÊ TENTOU MATAR ELA? ASFIXIA? FACADAS? VENENO?! SIM, CLARO QUE FOI VENENO! EU SABIA O TEMPO TODO! CADÊ A POLÍCIA, AHN? CADÊ A PO-LÍ-CI-A?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Não foi nada dis... – Octavian foi interrompido por um tapa que Angel deu na cara dele. Ha, ha! – OUTCH! Não foi nada disso!
– Angel, não acho que seja uma boa ideia chamar a polícia, você por acaso tem passaporte? Nem visto para estar aqui você tem! – falei.
– Ela não tem visto?! – o sobrinho exclamou. Que cara dramático!
– ... E ai você coloca o tempero do saquinho e pronto! Seu miojo está pronto! – uma senhora sentada explicava para Leia, que assentia com a cabeça com muita seriedade.
– Senhor? – uma enfermeira disse se referindo à Octavian. Não ria... Não ria... NÃO DÁ, QUEM CHAMA O OCTAVIAN DE SENHOR?!
– Agora não é hora para rir! Estamos em um hospital, pelo amor da lamparina! - Me repreendeu Angel. Quem é ela para falar isso? Me senti ofendida.
– Vocês podem entrar se quiserem. - Disse a enfermeira aleatória que apareceu do nada.
Entrei no quarto, e Angel foi junto gritando alguma coisa sobre como ela ia chamar os amigos mafiosos dela se a Lucy não estivesse bem.
– Olá, garotas! - Disse Lucy. Vocês querem saber o estado dela? Lucy está bem, graças aos Deuses... Mas acho que tem alguma coisa errada com ela... Cabelo loiro praguento - Ok... Sorriso de modelo da Vistoria's Screts - Ok... Bebê desconhecido aleatório e oxigenado - Ok... Espera! Bebê desconhecido aleatório e oxigenado? Como assim?!
– Lucy... Você... Você... Esse bebê é seu? - Perguntou Angel. Lucy assentiu.
– OCTAVIAN SEU PEDÓFILO! COMO VOCÊ OUSA FAZER ISSO COM A MINHA QUERIDA AMIGA!! E COMO VOCÊ OUSA COLOCAR MAIS UMA PRAGA OXIGENADA NO MUNDO, LUCY??? JÁ NÃO BASTAVA OS MALFOY'S E ESSE BUNDÃO!! - Gritei. Como assim? Esse pedófilo!! - PEDOFILIA É CRIME, SABIA? EU VOU CHAMAR A POLÍCIA, EU VOU TE MANDAR PARA A CADEIA, SEU PEDÓFILO! CADÊ MEU CELULAR? EU VOU LIGAR!
– Cat, você está andando demais com a Angel, não seja tão dramática... - Leia falou.
– NÃO SER DRAMÁTICA? NÃO SER DRAMÁTICA?!
– Isso acontece muito? - a senhora do miojo perguntou. Espera, por que ela entrou aqui?
–Sim. - Angel respondeu comendo pipoca. De onde diabos ela tirou isso?! - Quem é ela?
– Minha tia-avó Nancy. Nós a encontramos no caminho. - Lucy deu de ombros.
– Ah, sim. E não dê de ombros, só franceses podem fazer isso!
– Qual o nome da criança? - Nancy perguntou. Lucy deu um sorriso amarelo e olhou para os lados antes de responder.
– Err... Bem, é que... Não tem nome. - ela suspirou - Eu perdi uma aposta com a Cat, então ela vai dar o nome e ser a madrinha. Ah, a propósito, é um menino.
– Quem faz uma aposta dessas? - Octavian perguntou, mas foi ignorado.
– Oh, sim. Apostas são coisas sérias e não podem ser desfeitas. Então, minha jovem, qual o nome que você vai obrigar Lucy a dar para a criança?
Cara... Eu não pensei nisso. Eu preciso de um nome! Hmm... Awn, que bebê fofo! Esses braços gordinhos... Adoro braços de bebês. Parecem tão macios! Dá vontade de morder! Argh, se concentre!
– Hmm... Err...
– Ande logo! - Nancy reclamou.Credo, mulher apressada!
– Ahn... - murmurei. Então, um nome apareceu na minha cabeça - Godofredo Alejandro Nathaniel James Goldenberg¹!
O que? De onde eu tirei isso?!
– Ótima escolha, menina! - Nancy parecia muito feliz - Olá, Godo! - o bebê se mexeu e Nancy pareceu ficar mais feliz ainda - Ele gosta de mim!
– ... Sério? - Angel preguntou.
– Sim! Quem não gosta de mim? - ... Está explicado porque a Lucy é tão egocêntrica. É de família.
Angel deu de ombros e cumprimentou Godofredo também. Awwn, que bebê fofo!
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