A Lenda De Wander - Lados Opostos
Capítulo 9: A Luz na Escuridão
De volta ao templo, Mono acorda com o despencar da segunda estátua da esquerda, sendo observada por quatro silhuetas, que logo sumiram
– Teu próximo inimigo é... Na caverna das estalactites... Ele se move pelo teto... Para alcança-lo, não é uma tarefa fácil.
Como sempre, Mono se dirige à saída, e levanta a espada. Seu inimigo está na zona oeste. Chamando Agro, a jovem cavalga até o extremo sul. Ao chegar, ela passou pelo grande deserto, até se deparar com uma ponte terrestre.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Ela estava meio quebrada, e Mono teve que saltar com Agro em certos pontos. Ao atravessa-la, ela cavalgou mais uns minutos e chegou a uma caverna. Mas algo estava errado. Em cima da caverna, havia uma enorme árvore. Tinha mais ou menos 20 metros, e estava completamente seca.
– Mas... O que é isso...?
Mono cavalgou com Agro para dentro da caverna, mas sempre com a atenção virada para a árvore. Ao entrar, vários morcegos tiraram a atenção da jovem, fazendo-a focar logo após no seu verdadeiro objetivo.
Ela então, chegou a um campo aberto, de chão arenoso. Havia uma coisa petrificada no chão. Ela se lembrou que tinha visto algo parecido no grande deserto que tinha passado, e decidiu chegar perto para checar. Era um corpo de uma cobra gigante. Parece que havia sido morta há muito tempo.
– Isso... Por acaso é um colosso...?
Algo veio à cabeça de Mono.
– Wander... Foi você...? Você também teve que derrotar essas criaturas, para poder me trazer de volta...?
Uma lágrima escorreu do rosto de Mono. Ela se levantou, e estendeu a Espada Ancestral.
– Eu não vou te decepcionar!
Subindo em Agro, a jovem cavalgou para onde a luz da espada apontava. Era para uma outra entrada daquele local. Passando por mais um corredor de pedras, a jovem chegou a uma grande gruta, igual ao anterior, mas o chão era de pedra, e no teto, havia algumas estalactites no teto. De repente, um grande barulho pôde ser escutado de um lugar mais afrente, encoberto pelas sombras.
– Este é Monkey, a Luz das Paredes. O 4º Colosso que deverás enfrentar.
De repente, a sombra diminuiu, revelando um grande colosso pendurado nas estalactites que haviam no teto. Ele realmente tinha aparência de um macaco, e era totalmente branco, algo diferente de todos os outros.
O colosso movimentou um dos braços, retirando a estalactite que estava apoiado, segurando-se apenas em uma, o que mostra que eram fortemente presas ao teto. Monkey então, arremessou a estalactite em direção a Mono, que correu para o lado em cima de Agro. O impacto foi grande, mas não tão forte.
As pernas do colosso eram pequenas, e Mono supôs que não era possível para ele andar pelo solo. Apesar disso, ele estava há uma altura muito grande, impossibilitando uma escalada direta. Enquanto a jovem pensava, Monkey mudou de estalactite com um grande pulo, e retirou mais uma, e a arremessou novamente. Desta vez, Mono quase foi acertada.
– Droga! Como vou alcança-lo?!
– Use teu arco para desequilibrar o colosso.
Ela então, pegou o arco, e atirou uma flecha no colosso. Acertou a barriga, e aparentemente não serviu de muita coisa. Desta vez, a jovem atirou na mão esquerda da criatura, fazendo-a soltar a estalactite onde estava segurada. A mão do colosso ficou abaixada por alguns segundos, mas logo ela voltou para se agarrar novamente no teto.
– Espere... E se eu... Já sei!!
Mono então, sacou duas flechas, e as atirou nas duas mãos do colosso, fazendo-o cair. Pensando rápido, Mono correu para a criatura, e se agarrou na mão esquerda dela. Monkey então se levantou, e pulou novamente para o teto.
A jovem começou a escalar, mas encontrou um problema. Havia uma parte da pele do colosso que era superior a passagem, e impedia de Mono continuar. Porém, algo a surpreendeu. Lá, havia um símbolo. Ela estendeu a espada, e deu uma cravada. Apenas uma foi o suficiente para desaparecer.
Vendo que estava sem saída, pulou direto para a barriga de Monkey. Lá, havia uma plataforma, e ela conseguiu pular para o outro braço. Novamente, cravou sua espada no símbolo que havia no mesmo lugar que no outro braço.
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Caindo no chão, Mono apenas esperou ser possuída pelas essências de Nimrod. De volta ao jardim do Santuário, Emon rezava pela vida de sua neta.
– E... Emon...
– Wander?
Emon se vira, e olha para o jovem.
– A Mono... Você acha que ela conseguirá...?
Emon se virou novamente para frente, e deu um leve sorriso.
– Ela é poderosa. Não é mesmo, pai?
O xamã se vira, e olha para a esfera onde Nome estava preso. Porém, ele não estava se mexendo.
– ...Pai...?
– Nome...? – disse a bisavó, Mono.
– Emon... Eu acho que ele...
Um silêncio pareou pelo jardim, e Emon desceu a cabeça.
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