A Lenda De Wander - Lados Opostos

Capítulo 13: O Desafio Final


Mono acorda com o despencar da última estátua. Ela se levanta, e sobe sua cabeça.

Finalmente, o último colosso... A última sombra gigante será agora enfrentada... Teu poder, pode ajudar... Apressa-te, pois o tempo é curto...

A jovem então, abaixa a cabeça.

– Finalmente... O último...!

Subindo em Agro, Mono sai do Santuário, e levanta a espada. Seu último adversário será enfrentado ao oeste, um pouco para o norte. Ela atravessou a ponte natural, e novamente, levantou a espada. Passou-se então alguns minutos, e a jovem chegou a uma gigante parede de pedra, com uma passagem no meio.

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Realmente, era um corredor de fendas. Era fácil se perder ali. Haviam saídas para todos os lados. De repente, a jovem pôde ver, de longe, algumas escadas. Esperançosa, Mono seguiu naquele caminho.

Ao subir a escada, não havia nada de mais. Apenas algumas árvores secas, e um monumento. A jovem se aproximou, e lembrou de que já havia visto alguns destes templos pelas terras por onde passou.

De repente, um lagarto apareceu. Ele possuía uma cauda branca, e um pouco brilhante. Ela estendeu o arco, e atirou uma flecha no bicho, acertando a cauda. O lagarto então, se soltou da cauda, e fugiu dali, sem ela.

Mono se aproximou, e pegou a calda. Parecia comestível, e ela estava com fome. A jovem então, comeu aquela cauda, e do nada, pôde sentir uma grande força dentro de si.

– Mas... O que são esses lagartos...?

– “ São os lagartos de cauda branca.”

– Wander?!

– “Sim!”

– Você... Ainda está falando por telepatia comigo?

– “Pode acreditar...”

– Então... O que são esses lagartos?

– “Como já disse, são lagartos de cauda branca.”

– Isso é meio... óbvio...

– “Essas caudas são capazes de aumentar sua energia. Funcionou comigo, deve funcionar com você...”

– Sim, senti uma grande força dentro de mim...

– “Que bom...”

Um silêncio pareou pela conversa dos dois.

– “Pelo jeito, está a caminho de enfrentar o último colosso...”

– Sim, estou...

– “Força, Mono. Você consegue!”

– Obrigada, Wander

Os dois então, pararam de conversar. De repente, um grande estrondo foi ouvido. Mono olhou para trás, e ele vinha de um outro local que nem aquele. Rapidamente, a jovem subiu em Agro, e correu em direção de onde viera aquele barulho. E encontrou. Havia uma enorme parede de pedra, rachando-se.

Este é Adar Flam, a Fênix Flamejante. O 8º e Último colosso que deverás enfrentar.

A parede se rachou. Saiu dela, uma enorme fênix de mais ou menos, 55 ou 60 metros. Possuía um enorme pescoço, e suas asas brilhavam. Aparamente, o colosso estava encoberto de chamas, por isso o brilho.

– Meu... Deus...

Adar então, percebeu a jovem. Sua boca também começou a brilhar, e então, uma grande bola de fogo foi disparada. Correndo, Mono conseguiu desviar. Rapidamente, ela disparou em direção das patas do colosso, buscando um jeito de escala-lo.

Porém, foi em vão. As patas da criatura estavam encobertas por fogo. Não era possível escala-las. O mesmo de suas asas.

– Como vou conseguir derrotar isso?!

Use o ambiente a seu favor...

– O ambiente?! Não tem nada aqui! Apenas um solo seco, umas árvores podres, e um lago que não dá nem pra... Espera... Um lago?!

A jovem então, teve uma ideia.

– Se leva-lo para o lago, talvez eu consiga apagar todas essas chamas que encobrem o corpo dele! Mas... como?!

Mono então, percebeu que Agro também havia notado a estratégia. Ela estava chamando a atenção do colosso.

– Agro...? O que você pretende?

A égua então, se aproximou do lago, com o colosso a seguindo.

– Agro... Não!

Agro pulou dentro do lago, em um ponto que ainda era raso para ela. Adar estava se aproximando cada vez mais.

– Se ele pisar na água com a pata em chamas, a água irá se aquecer! Agro! Sai daí!!

Era tarde demais. A égua estava dentro do lago, e o colosso, havia colocado sua pata na água.

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– AGRO!!!

Uma grande nuvem de fumaça surgiu do lago. Mono caiu, com os olhos cheio de lágrimas, mas fixada na direção do lago.

– Agro... Não! NÃO!!!

A nuvem começou a sumir, pouco a pouco. De repente, o colosso surgiu. Ele não estava mais em chamas. A jovem olhou em direção ao lago. Nenhum sinal da égua. Mono abaixou a cabeça, e deixou as lágrimas escorrerem.

– Seu... Maldito...!

A garota começou a brilhar. A emanar uma luz de dentro dela. De repente, a Espada Ancestral começou a mudar de forma.

– Eu... Não vou te perdoar!!!

Como um raio, Mono partiu em direção do colosso. Ela subiu na pata dele, e cravou a espada uma vez, fazendo-o cair. Aproveitando, a jovem subiu para as costas. Lá, havia um símbolo. Com apenas uma cravada, o símbolo sumiu.

Seguindo, ela chegou ao longo pescoço. Era impossível escalar mais que aquilo. Estendendo a espada, ela cravou em um ponto qualquer. Adar desceu o pescoço, dando chances para Mono escalar mais ainda. Repetindo o processo até chegar à cabeça, havia um símbolo. Aparentemente o último. Estendendo a espada para cima, a jovem parecia não estar com pena de nada.

– Essa, é por você... Agro!!!

Dando a última de todas, a cravada foi o suficiente para matar o colosso de uma vez por todas.