A Lenda De Wander - Lados Opostos

Capítulo 10: O Javali Perdido


Com a queda da quarta estátua a esquerda, Mono acorda, recém observada por 4 silhuetas.

Teu próximo inimigo é... Nas planas terras ao sul... Ele se encontra perdido... Ele tem a vantagem geográfica.

Calada, Mono fecha os olhos, e conecta sua consciência com a de Wander.

– “Wander...”

– M-Mono...?!

– “O meu bisavô... Como ele está...?”

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– Ele... Ele se foi...

Um silêncio tomou conta da telepatia.

– Mono...?

Em silêncio, a jovem assoviou para Agro, e seguiu seu caminho. Atravessando uma floresta ao sul, e percorrendo novamente o deserto onde havia um gigante corpo petrificado.

– Esse... É outro colosso que Wander se sacrificou para derrotar, e me salvar...

Não perdendo o foco, Mono continuou. A luz da espada apontava para o leste, e foi para lá que a jovem cavalgou. Demorou mais ou menos 5 minutos, e ela chegou a um grande pasto, com algumas rochas espalhadas. Mas uma delas chamou a atenção, era bem grande, mais ou menos de 4 metros, e era praticamente um monumento. Haviam duas pedras de cada lado, e uma em cima das duas, formando uma passagem. Mas, nada de mais.

Andando mais um pouco à frente, Mono percebeu um corpo deitado no chão. Parecia estar dormindo. Ela se aproximou, e viu que era seu próximo inimigo. O colosso levantou, e revelou ser um javali de mais ou menos 3,5 metros.

Este é Sirius, o Javali Alado. O 5º Colosso que deverás enfrentar.

No começo da luta, Sirius se chacoalhou para retiras as pedras grudadas eu seu pelo. Suas costas eram expostas, possivelmente carregando o símbolo. A criatura correu em direção de Mono, que consequentemente se virou e também correu. Como estava em cima de Agro, era mais fácil escapar.

Porém, quando chegou em um certo ponto, o colosso parou. Mono não entendeu a atitude da criatura, e se aproximou mais dela. Sirius parecia não querer lutar.

– Ele... Não quer batalhar?

Por um instante, Mono teve dó da criatura.

– Mas... Eu tenho que derrota-lo. Preciso salvar aqueles que amo!

Use o terreno a seu favor.

Mono sacou seu arco, e disparou duas flechas no colosso, fazendo-o se irritar, e novamente correr. A jovem desceu de Agro, e esperou parada. Quando a criatura se aproximou, preparando uma cabeçada, ela rolou para o lado, desviando.

Rapidamente, tentou pular nas costas do javali, para acabar com o símbolo, porém, foi em vão. O colosso era bem maior que ela.

– Droga!

Sirius se virou, e deu uma cabeçada na jovem, que rolou alguns metros dali. A criatura olhou bem para ela nos olhos, se virou, e andou para onde tinha sido acordada.

– Ele... Não quer mesmo lutar...

Por um momento, Mono desistiu. Não podia matar criaturas inocentes apenas para salvar outras.

– Eu... Não consigo... O melhor a fazer é arrumar uma maneira de derrotar Nimrod e... Mas é impossível...! DROGA!!!

De repente, algo pareceu brilhar de dentro de Mono. Era a magia que seu avô e bisavô passaram para ela. A jovem se levantou, olhando para si mesma, e logo após, para o colosso.

– Eu tenho que fazer isso. Por você, Nome!

Mono agora estava mais rápida, e partiu para cima do colosso, disparando novamente, duas flechas nele. Sirius se irritou, e começou a correr atrás da jovem. Ela se virou, e correu para a direção daquela rocha que havia visto antes da batalha.

– Se isso der certo, eu vou poder...!

Mono atravessou a rocha pelo espaço que havia entre as duas pedras no chão. O colosso veio logo após, mas ao atravessar, se entalou.

– Isso!!

Mono pulou nas costas da criatura, e sacou a Espada Ancestral. Dando 5 cravadas, Sirius caiu, morto. A jovem pulou das costas, mas se descuidou e caiu. Seu rosto ficou a centímetros a do rosto do colosso. Ela estendeu a mão, e o tocou no focinho.

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– Me desculpe...

E, logo após, foi possuída pelas essências.