2º temp. " Todo Amor..."

– O amor é simples, a gente é quem complica. Pois bem,
é hora de descomplicar. Quero simplesmente que saibas:
Te amo com tudo o que posso!

Quando o conheci, não pensei que iria durar muito tempo. Achei que era só mais uma ficada e um “tchauzinho” no final. Mas foi muito além do que eu esperava, do que nós esperávamos se é que você esperava alguma coisa. Até esse dia, todos os garotos do universo, eram iguais pra mim, só mudavam de endereço. Agora vejo que exceções existem, e você é uma delas. Você trouxe o colorido, o brilho dos meus olhos, meu sorriso sem graça, minhas bochechas avermelhadas, e aquelas borboletinhas no estomago. Coisas que eu achei que nunca sentiria por outra pessoa, a não ser por aquele idiota que só me fazia sofrer.

Enquanto eu olho nos teus olhos, você coloca a mão na minha bochecha, e logo depois coloca minha franja que sempre cai no olho, atrás da orelha. Você é o único que olha diretamente nos meus olhos, e eu admiro isso em você. Já disse o quanto eu fico desconcertada quando você me chama de ‘intrometida’? Já disse que fico sem graça quando você fica olhando pra mim, e eu não sei o que fazer e acabo rindo? Já disse que você é perfeito? Se não, estou dizendo agora. Obrigada por fazer de mim, uma princesa de conto de fadas.

Gosto do teu jeito de falar manso, da sua forma adocicada de pronunciar o meu nome, dos inúmeros jeitos de chamar-me carinhosamente. Ainda mais quando são antecedidos de minha - Minha como eu o chamo de meu. Mas não com o significado de posse, mas como o verdadeiro pronunciar do quão existe de você em mim e o meu eu em você. Gosto da forma em que sussurras no meu ouvido. As palavras bailam em minha mente, em cada parte da minha alma, aconchegando em meu coração. Do seu olhar que me envolve, hipnotiza-me de tamanha beleza e faz-me cada vez mais repleta de ti - parece que sorri por eles (que sorriso lindo por sinal). Gosto da forma que entrelaça as suas mãos nas minhas. Como brincas com os meus dedos e diz como ficará bela a aliança no meu dedo anular, de como sorri só de imaginar…

Gosto quando me inclui no seu presente e em todos os seus planos futuros. Gosto de ver cada expressão tua, cada mínimo gesto teu. Gosto da forma que cuidas de mim. Das suas ações, manifestações, gestos, trejeitos. Gosto-te por inteiro - até os seus defeitos. Gosto da forma que me tornas única aos teus olhos. Gosto do que me tornaste. Gosto de ser amor, de exalar amor por ti. Gosto, amo-te de todas as formas possíveis e de todos os ângulos. Gosto da nossa vivencia juntos, do nosso laçar, da nossa eternidade… Gosto, ah amor, como eu gosto. Gosto tanto, que eu o amo, te cuido, te venero, te mimo.

Desde o primeiro momento em que o vi, eu o amei!
Porque então eu era dele. Eu sabia. Nunca estive tão certa!

_ É o que eu mais quero. – respondi sorrindo depois de minutos perdidas em meus pensamentos, seus olhos expressavam ansiedade e preocupação, pela minha demora ele deveria estar achando que a resposta não seria muito legal.

Sua boca tocou a minha de modo carinhoso e apaixonado. Correspondi ao seu beijo, deixando minha língua traçar um caminho em sua boca. Suas mãos apertaram minha cintura e sorri entre o beijo. Meus dedos entrelaçavam em seus cabelos tornando o beijo ainda mais desejado.

***

Os dias de folga em casa passaram feito um foguete. Já era dia de voltar à rotina cansativa e um tanto animada do colégio. Castiel estava inconsolável, resmungava a cada minuto e eu simplesmente revirava os olhos e sorria debochada. Em frente ao espelho ajeitava minha roupa e meu cabelo e ele calçava os coturnos resmungando novamente. Suspirei com os ouvidos cansados, peguei minha bolsa e meu celular.

_ Eu odeio aquele colégio velho e aquela velhota ranzinza. – eu não aguentava mais. Descia as escadas enquanto ele reclamava de todo modo existente nesse universo.

_ Bom dia... – pronunciei me sentando á mesa e ignorando a repetição chata do ruivo.

_ Bom dia! – os sentados á mesa disse em uníssono.

_ Coroa, posso ficar em casa só mais hoje? – perguntou o ruivo se direcionando a mãe e ela sorriu negando. Ele bateu com a cabeça na mesa e suspirou.

_ Chega de você fora do colégio... – ela disse e depois bebericou do café.

Sorri e comecei á tomar meu café enquanto podia se ouvir os suspiros do ruivo até do outro lado da rua.

***

_ E você e o Victor? – perguntei á grisalha que se encostava aos armários e fazia uma cara de dar dó em qualquer um.

_ Não existe mais “Eu e Victor”, acho até que nunca existiu. – respondeu fechando os olhos, pensativa e negando talvez os sentimentos.

_ Não enche sua cabecinha com essas ideias malucas. – falei bagunçando seus cabelos para anima-la. Ela sorriu e depois resmungou.

_ Sabe que odeio que baguncem meus cabelos. – bufou ainda rindo.

_ E eu odeio te ver triste. – rebati passando meu braço pelo seu pescoço e a puxando para sala de aula.

***

_ Planos para esse final de semana, meu povo? – perguntou Alexy sorrindo estranho. Era intervalo, estávamos todos no pátio fazendo oque fazíamos de melhor: Vagabundar!

_ Irei viajar com meus pais. – respondeu Mellody.

_ Irei com ela. – concluiu Nathaniel dando um beijo no topo sua cabeça.

_ Sem compromisso... – íris disse se ajeitando ao banco e encarando o Lysandre de modo estranho.

_ Digo o mesmo. – eu disse e o ruivo assentiu junto.

_ Também. – disse Viollete.

_ Também não tenho nada em mente. – Lysandre disse encarando Iris e, eu já estava me irritando.

_ Que isso! Tantas boates por ai... – íris ironizou e o grisalho bufou.

_ Parem! E você Rosa? – perguntou o azul. A garota estava perdida, cutuquei o braço dela que acordou do transe e negou com a cabeça.

_ Eu e Alexy pensamos em um acampamento na praia deserta que tem aqui perto. Vamos à sexta à tarde e podemos voltar para casa no domingo à noite. O que acham? – disse Armin. Por mais que alguns dias na praia seja meio louco e totalmente desconfortante, eu acho que seria uma boa.

Encarei o ruivo passando a mensagem de que queria ir para ele e o mesmo sorriu:

_ Nós topamos... – disse apontando para si e para mim.

_ Eu também... – disseram a ruiva e o grisalho em coro.

_ Rosa? – perguntei e ela continuava boiando.

_ Topo. – respondeu depois de suspirar cansada.

_ Castiel pode levar sua irmã? – perguntou Armin. Juro que tinha certeza que ele negaria, mais ele assentiu, o ruivo assentiu...

***

VICTOR:

Alexy me procurou dias atrás e me ofereceu ajuda para recuperar meu namoro com Rosa. E sei que não havia motivos para insistir nisso, além de eu ser completamente apaixonado por ela. Aceitei de primeira e ele me contou que convidaria ela e outros amigos para acampar na praia e quando estivesse tudo pronto ele me daria sinal verde para começarmos o plano.

Hoje ele me disse que deveríamos pedir ajuda da Jenny. Então ele á chamou para sua casa. Quando ela me avistou sentado ao sofá dos gêmeos, ela fez uma cara terrivelmente estranha e franziu o cenho, confusa. Sorri para tranquiliza-la e ela sentou-se ao meu lado.

***

_ Ok. Eu estou dentro! – ela disse sorrindo animada depois de contarmos todo o plano para ela.

_ Obrigado aos dois, por me ajudar! – eu disse um tanto emocionado.

_ Quando é por uma boa causa, a dupla JeXy sempre está pronta! – brincou Alexy.

_ JeXy? – perguntei eu e a garota em coro.

_ Jenny e Alexy. – respondeu o garoto sorrindo e nós caímos na risada.

Só espero verdadeiramente que tudo dê certo!