Me apaixonei pelo seu sorriso...

Destino louco... Com certeza


Eu já não pensava mais em nada e nem em ninguém. Somente em nós dois ali, sem roupas, corpos colados, beijos quentes e prazer imenso. Sua mão descia e subia pelo meu corpo me fazendo suspirar, seus olhos se mantinham fechados como se sonhasse. Era maravilhoso observa-lo de baixo, eu o sentia dentro de mim e seu corpo colado ao meu. Beijava seu pescoço e ele arfava, nossos gemidos se misturavam como se fosse sincronizado e minhas unhas pressionavam suas costas. Senti meu corpo ser levantado e minhas pernas entrelaçarem sua cintura, ele me carregara e continuara os movimentos doces e excitantes. Mordi seu pescoço e o lóbulo de sua orelha, seus olhos abertos agora brilhavam e sua boca sorria fantasticamente. Ri junto a ele e ambos caímos na cama.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

***

Um pensamento insistia em me perturbar. Abandonara-me a noite e voltara forte pela manhã. Encarei o lado direito da cama e ali ainda estava o loiro dormindo sem roupa e enrolado no lençol branco. Eu sentara, mexendo os cabelos e procurava espantar...

FLASH ON:

_ Quando me trouxe para esse quarto, foi a primeira vez que não me senti nervosa e não pensei na possibilidade de você fazer algo que eu não queira e sabe por quê?! Por que percebi que eu realmente quero isso, quero mesmo e quero só com você! – eu disse bem meiga e bem confiante.

_ Então você está se sentindo pronta? – ele perguntou.

_ Quer que eu desenhe?! – perguntei debochada e o beijei, um beijo como se fosse o ultimo, um beijo como se fosse o primeiro, um beijo que nos envolvia por inteiro, sua mão brincava com meus cabelos e a outra envolvia minha cintura, seu toque em minha pele me arrepiava, aos poucos ele foi me deitando na cama e ficando por cima de mim.

_ Tem certeza? – ele perguntou parando de me beijar ofegante.

_ Nunca tive tanta certeza. – respondi sorrindo e subi mais para o meio da cama, ele me seguiu e continuou por cima de mim, dessa vez seus beijos era em meu pescoço, eu brincava com seus cabelos enrolados em minhas mãos, ele afastou sua boca de meu pescoço e essa era minha vez, empurrei-o na cama e fiquei por cima, mordi o lóbulo da sua orelha e passei a língua em seu pescoço, ele segurava firme minha cintura e isso me enlouquecia, sua pegada, seu toque, sua pele, tudo nele era perfeito.

FLASH OFF:

Fechei os olhos segurando algumas lágrimas. Eu não poderia e nem deveria me senti arrependida de estar com o Victor. Senti a cama balançar e encarei o loiro sentado com a feição totalmente feliz, sorri e me aproximei. Precisava abraça-lo e beija-lo.

_ Como se senti? – como eu poderia estar?! Sorri e balancei a cabeça.

_ Muito bem. E você? Muito cansado? - não haveria resposta melhor que essa. Ele sorriu e suspirou.

_ Ótimo. Que nada, estou pronto pra outra! – confesso que me envergonhei bastante. Nunca tinha visto o lado safado dele. Sorri e levantei. Fui ao banheiro e fechei a porta, era hora de um banho, eu cheirava a sexo.

A agua gelada tocara meu corpo e me libertava do cansaço. Meus cabelos molhados estavam. Sai do banheiro enrolada em uma toalha branca e ali não estava mais o loiro. Fui até a mala e tratei de vestir minha roupa. Calcei minhas havaianas e ajeitei os cabelos. Passei uma maquiagem simples e peguei meu celular.

_ Bom dia! – fui recebida calorosamente pela galera na mesa tomando o café. Sorri como resposta e me sentei ao lado do Nath. Servi-me com uma xicara de café e um pedaço de bolo.

_ E o Victor? – rosa perguntou me olhando. Não entendi nada.

_ O que tem ele? – perguntei.

_ Por que não desceu ainda? – perguntou.

_ Talvez esteja dormindo. – íris fez questão de responder por mim e assenti sorrindo, fazendo cara de *obvio*. Encarei um ruivo a frente que mexia no celular e não triscava no café.

_ Vai sair dessas férias bem gordinho, ruivo... – ele me encarou confuso e eu encarei seu café. Os outros riam e concordava, ele somente bebericou da xicara e se levantou. Ou ele estava me ignorando ou estava apenas incomodado com o fato *eu e Victor*.

***

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

P.O.V CASTIEL ON:

Eu perdia a fome, o sono, o sentido, a vontade de viver. Eu me perdia sem ela. Saber que depois de tudo, mesmo sabendo que não era culpa minha ela não voltara para mim, isso só unira ela mais a ele. Meus pés afundavam na areia enquanto tocavam a agua gelada do mar. Minha cabeça só a tinha e TUDO que vivemos. Eu sei que vacilei varias vezes, que o motivo do termino tinha sido culpa minha, mais a maioria das vezes eu tive ajuda glacial do amigo dela... Suspirei e fechei os olhos.

_ Poderia ao menos disfarçar que está me ignorando. – sua voz doce preenchia meu peito. Encarei-a atrás de mim e ela ajeitava seus cabelos que voavam com a brisa.

_ E você deveria não se importar com isso... – respondi voltando minha atenção para frente.

_ Então está mesmo me ignorando... – senti sua voz murchar e um aperto em meu peito. Sua mão tocara meu braço e eu virei-me para encara-la. _ Por quê? Sabemos agora que o Pietro nos afastava, não tem por que não sermos amigos.

_ Esse é o problema. Não consigo ser somente seu amigo, não é como se eu começasse como seu melhor amigo e depois me apaixonasse perdidamente. Nós já tivemos uma historia e ela não começou com amizade... – eu deveria mesmo desabafar?!

_ Entre tapas e beijos... – ela acrescentou.

_ Justamente. Não posso fingir e sorrir enquanto você fica com o outro, enquanto dormi com ele e mostra a ele o que um dia achei que seria só meu. Não consigo aceitar que te perdi... – meus olhos ardiam, talvez fosse só o salitro. Mais os dela não, ela chorava descontente.

_ O destino às vezes nos dá rasteiras... – ela falava com dificuldade. Sua voz quase não saia com o choro. Suspirei e assenti.

_ E eu não consegui me livrar dela, cai e não consigo levantar! – respondi. Já era tarde lágrimas desciam pelos meus olhos. Aproximei-me da mesma e passei meu dedo polegar limpando sua lágrima que descia. Virei-me e caminhei para longe.

P.O.V CASTIEL OFF:

P.O.V ROSA ON:

Os dias estavam passando rápido demais. Faltava somente hoje e amanhã seria o natal, depois viria o ano novo, mais alguns dias e as férias chegavam ao fim. Nathaniel e Mellody estavam cada vez mais próximos e apaixonados, faziam tudo juntos. Alexy cada dia ficava mais amigo do ruivo tristonho, ele animava um pouco o mesmo. Lysandre cada dia mais diferente, curtia tudo que era balada e pegava varias garotas. Victor e Jenny estavam cada dia mais unidos e apaixonados, apesar dela ainda amar e se balançar pelo ruivo. Armin ficava mais na dele, me ajudava bastante na cozinha e jogava como sempre. Eu?! Bem... Eu não sabia às vezes o que fazer, às vezes o fato da felicidade da Jenny e Victor me incomodava, não sei se pelo fato de ter pena do ruivo ou por algum outro motivo. Eu estava bem amiga do Victor e isso me fazia pensar na pior possibilidade.

_ Sonhando acordada, rosinha! – falando nele. Sua voz doce fazia meu corpo estremecer. E o modo como me tratara era magnifico.

_ Talvez... – ambos sorrimos. Ele sentara ao meu lado na varanda e o sol estava se pondo.

_ Dizem que pôr-do-sol é romântico. Acho que servem para amigos também. – dito isso e eu sorri fraco. Seus olhos brilhavam bastante.

_ Você está ai... – a voz era da íris. Encarei-a atrás e fiz cara de *não entendi*. _ Três palavras... Shopping, compras, natal! – fiz um grande *Ah* com a boca e me levantei.

_ Loirinho nos falamos depois... – ele assentiu sorrindo. Todos sabem que sou louca por compras.

P.O.V ROSA OFF:

P.O.V JENNY ON:

Estava ansiosa pelo ano novo. Adorava a ideia de coisas novas. Terminava de me ajeitar para compras com as meninas. Sai do quarto sem observar minha frente e acabei esbarrando em alguém e caindo junto com ela ao chão...

_ Presente de natal adiantado... – era ele. Sua voz, seu cheiro, sua bipolaridade, sua ironia. Sua boca...

Um dia me disseram que os ventos ás vezes erram a direção.