Me apaixonei pelo seu sorriso...

Está marcada a minha volta a NOVA YORK


A noite foi baseada em chuva e ventania, as ruas estavam completamente molhadas e fria, havia poça para tudo que era lado, lembro-me de quando eu era criança e eu e minhas amigas ficávamos pulando dentro só pra ver a água respingar uma nas outras, mais o resultado dessa brincadeira nunca foi bom, ela recebia reclamação da mãe e eu, eu recebia da empregada. Olhei para o ruivo ao meu lado, com sua calça jeans, sua blusa branca com uma jaqueta de couro jogada por cima, seus coturnos pretos e o cabelo bagunçado, ele e seu ar descolado (suspiro e sorriso). Encarei a minha frente e continuei caminhando sem dizer nada, eu por sua vez estava com uma calça clara, um casaco vermelho, um avance preto, uma maquiagem básica e o cabelo solto, (roupa).

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_ Tá no mundo da lua?! – a voz do ruivo soou bem nervoso em meu ouvido, e senti seus braços me puxarem para o lado, acordei dos devaneios e percebi que se não fosse por ele, eu estaria debaixo de um carro agora.

_ Estava... – respondi balançando a cabeça expulsando os pensamentos.

_ Presta atenção, não quero você morta. – ele disse bem nervoso e preocupado. _ Quer parar e beber algo? – ele perguntou e eu assenti.

Paramos em uma cafeteria e ele me disse para esperar do lado de fora, passam-se dois minutos e ele volta com dois cappuccinos um em cada mão, ele me entrega um e voltamos a caminhar:

_ No que estava pensando? – ele pergunta curioso e depois bebe um gole do mesmo.

_ Minha infância e como minha mãe foi ausente, até nas horas das broncas ela não estava e quem sempre tomava parte era a empregada. – respondi imitando seu ato.

_ Pensei que não ligasse muito para isso e entendesse ela, quer dizer, vocês duas tem a mesma profissão, são do mesmo mundo. – ele disse encarando o nada a sua frente.

_ E não ligo e entendo, nem sei por que estava pensando nisso. – respondi confusa. _ Vamos mudar de assunto! Não acha que os tios estão demorando? – perguntei e ele assentiu.

_ Eles curtem bastante lá, devem está se divertindo e outra... – ele parou e bebeu mais um gole. _ Convencer as duas lá, é bem difícil! – ele completou sorrindo e retribui.

***

Todos bem ansiosos com a aproximação do show de talentos, a aula cada vez ficava mais chata, o professor de matemática buscava chamar atenção dos alunos que não estavam nem ai para o número um ou dois, rosa e alexy no maior arerê discutindo por causa de moda, o ruivo dormindo como sempre, lysandre distraído escrevendo algo em seu bloco de notas, íris eufórica olhando para o celular, mellody e nathaniel de olho na aula e armin, bem... Ele me cutucava e eu o olhava sorrindo.

_ Gostou da lanchonete? – ele perguntou em um sussurro e eu assenti sorrindo. _ E do garçom? – ele concluiu.

_ Logo de cara eu já gostei dele! – respondi sorrindo e ele retribuiu.

_ O garçom também te achou simpática. – ele disse debochado e piscou o olho.

_ Senhorita Louis, gostaria de compartilhar o que tanto conversa? – o professor perguntou irritado e eu assenti.

_ Bom, estou falando sobre a nova lanchonete/sorveteira que inaugurou perto da praia e que nosso querido amigo trabalha, quem quiser aparecer por lá o lanche é baratinho e uma delicia. – eu levantei e falei debochada e todos riram.

_ Por que não comenta isso com a nossa diretora?! – ele disse e eu assenti pegando minhas coisas.

_ Se ela for eu também vou! – Armin disse pegando as coisas.

_ Eu também. – rosa e alexy falaram em coro e eu ri.

_ E eu. – Nathaniel disse e todos olharam para ele assustado.

_ E, e... – o ruivo despertou se espreguiçando. _ Eu também! – ele terminou a frase, pegou suas coisas e veio até mim envolvendo seu braço em meu pescoço.

_ Me desculpe dizer, mais eu também. – o grisalho disse se levantando e aos poucos todos começaram a se levantar e sair junto comigo e os outros, isso que eu chamo de sala unida.

***

Ninguém foi para sala bater um papo com a velhota, todos foram fazer o que sabiam de melhor, resenhar e alguns se pegar, eu e os outros fomos para o pátio e conversamos bastante sobre coisas aleatórias e riamos a toa.

Teve mais duas aulas e depois intervalo, dessa vez não ouve rebelião, depois mais duas aulas e era hora de voltarmos para casa, nos despedimos dos outros e eu e o ruivo começamos o caminho de volta, nas ruas ainda tinham várias poças de agua acumuladas, o ruivo me olhou sapeca e chutou uma poça de agua fazendo respingar tudo em mim.

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_ CASTIEL... – gritei irritada e ele sorriu.

_ Já estamos voltando para casa, nada como brincar um pouco. – ele respondeu ainda sorrindo e eu fiz uma cara de “ah é” e imitei seu ato, chutei uma poça e agarrou nele.

Ficamos um grande tempo fazendo isso e logo começou a chover, sorrimos olhando para o céu de onde vinham as gotas geladas e senti seus braços me envolverem a cintura e me puxar para perto, olhei para seus olhos e sorri, ele mordeu os lábios e depois selou nossos em um beijo molhado e carinhoso, nossas testas coladas e nossas respirações ofegantes, paramos sorrindo e recuperávamos o folego, seus cabelos vermelhos colados na testa por conta da chuva e o meu do mesmo jeito, nos afastamos e nos olhamos completamente encharcados.

_ Vamos antes que fiquemos doentes. – ele disse sorrindo e eu assenti.

Sorriamos do nosso momento infantil e caminhávamos abraçados, paramos em frente à porta e ele abriu a mesma, entramos sorrindo enquanto ele abraçava minha cintura e eu seu pescoço, e de repente...

_ O que é isso? – a voz da mãe do ruivo soou a nossa frente e olhamos pasmos para ela, o que posso dizer?! Estamos bem colados, rindo e ainda por cima encharcados.

AGORA MINHA VOLTA PARA NOVA YORK ESTÁ CONFIRMADA, FERROU!